Club Social oferece novas latas porta-biscoito em promoção

Kraft ainda realiza ações de sampling para ativar os lançamentos da marca

A Kraft continua apostando no sucesso das latinhas de Club Social e apresenta a nova coleção dos brindes. Para ganhar uma das três versões com estampas diferentes, o consumidor precisa comprar dois multipacks de Club Social, um deles da linha integral, lançamento mais recente da marca. A ação é válida até o fim de novembro e a expectativa é que sejam distribuídas 470 mil latinhas em mil lojas de redes supermercadistas do Brasil.

No último ano foram distribuídos mais de 750 mil porta-biscoitos em promoções “compre e ganhe” nos pontos-de-venda. Para ativar os novos sabores de Club Social – trigo e flocos de arroz; trigo, aveia e centeio, e recheado integral sabor queijo – serão distribuídas ainda meio milhão de unidades do produto em eventos esportivos, estações de metrô, parques, universidades e academias de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte e Porto Alegre até outubro.
Por Sylvia de Sá

Fonte: Mundo do Marketing

Marcas criam ações inusitadas para se comunicar

Devassa, Playmobil e Estrela destacam-se com estratégias diferenciadas

Se o comportamento e o perfil do consumidor são cada vez mais diferentes, o que dizer das ações de Marketing? Recentes estratégias de grandes empresas mostram que estão surgindo novas formas de se comunicar com o consumidor. Novas e variadas. Até aqui, 2010 foi um ano em que as marcas buscaram ir além do encantamento na hora de atingir seus clientes e exemplos não faltam.

A Devassa Bem Loura entrou no mercado de cervejas brasileiro no início deste ano, durante o Carnaval, e vislumbrou uma ação no período da Copa do Mundo que deu o que falar em São Paulo. A internet é uma fonte infindável de ações inovadoras e, por meio dela, a Sunny Brinquedos levou internautas para as ruas na procura de um boneco Playmobil gigante.

Outra ferramenta que está modificando as formas de contato entre empresa e cliente são os eventos com um número grande de pessoas. Na final do campeonato de basquete da temporada 2009/2010, por exemplo, a GL events Brasil realizou uma ação para a Sky que vestiu uma das torcidas com camisas da empresa de TV a cabo, gerando mídia espontânea para o seu público-alvo.

Estrela relança brinquedo clássico
A Estrela também aposta em novas formas de contato com o consumidor. Tanto é que atendeu ao pedido de centenas de adultos amantes do Ferrorama e relançou o brinquedo este ano. Mas para ativar o produto não poderia ser uma estratégia qualquer. Depois de monitorar os pedidos dos quase três mil participantes da comunidade Volta Ferrorama, criada no Orkut, a empresa criou uma ação diferente.

Para relançar o produto no Brasil, 10 participantes da comunidade brasileira deveriam fazer o trem percorrer os 20 quilômetros finais do Caminho de Santiago de Compostela, na Espanha, em 110 metros de trilhos. Os fãs do trem de brinquedo conseguiram atingir o objetivo e, segundo a Estrela, o novo Ferrorama estará nas lojas a partir deste mês.

Para envolver seus consumidores com a marca Playmobil, a Sunny Brinquedos estimulou internautas via Twitter a encontrarem um Playmobil gigante nas ruas de São Paulo. O perfil da marca no microblog deu dicas sobre o paradeiro do boneco e em troca a marca presenteou o descobridor com um dos kits Safári, Castelo do Dragão, Piratas-Fantasmas ou Clínica Veterinária, que a Playmobil lançou este ano.

Rapel para oferecer cerveja
Durante uma Copa do Mundo de Futebol é difícil chamar a atenção do consumidor. Por isso, a Devassa incrementou uma simples ação de degustação feita em alguns prédios comerciais de São Paulo. Para levar os trabalhadores para a praça de alimentação do estabelecimento e fazê-los degustarem a cerveja, a marca da Schincariol colocou promotoras descendo os edifícios de rapel, com mensagens passadas pela janela das salas, promovendo a marca de forma inusitada.

“O objetivo era que as pessoas fossem impactadas onde o clima costuma ser mais conservador e, com isso, quebrar o paradigma de que não é possível se divertir e trabalhar ao mesmo tempo”, afirma Guilherme Moraes, Diretor de Cervejas do Grupo Schincariol, em entrevista ao Mundo do Marketing. A ação distribuiu vouchers que foram trocados pela cerveja Devassa Bem Loura em bares credenciados.

O balanço da ação foi de 2.230 pessoas abordadas diretamente, 22.500 pessoas impactadas indiretamente e 1.930 vouchers entregues. “Planejamento, criatividade e o entendimento total do espírito inovador são fundamentais para que estas ações resultem em reações inusitadas e surpreendentes”, ensina Moraes. “Temos que sair da paisagem comum. Esse tipo de ação não está na prateleira e nem tem espaço pré-definido. O trabalho é três vezes maior que o normal, a produção também é mais cara, mas não houve o custo de mídia.”, emenda Aaron Sutton, sócio da agência Mood, responsável pelo desenvolvimento do projeto.

Torcida Sky invade estádio
A Sky também soube usar uma estratégia diferenciada para expor sua marca e impactar um grande número de potenciais clientes. Para isso, a empresa contratou a GL events Brasil para ativar a marca na partida final do campeonato nacional de basquete, o Novo Basquete Brasil (NBB). A partida entre Flamengo e Brasília chamou a atenção dos telespectadores não só pelas jogadas, mas também pelo espaço ocupado na arquibancada para a Torcida Sky.

"Fechamos uma área da arquibancada para que torcedores vestissem a camisa da Sky que também levava o escudo do Flamengo e foi uma oportunidade de mídia espontânea para a marca. Foram cerca de 600 torcedores mostrando a Sky na TV em um espaço do estádio localizado estrategicamente na frente da cabine de transmissões”, explica Benedito Cantanhed, Gerente de Desenvolvimento de Produtos e Serviços da agência.

A GL events Brasil também atingiu consumidores adolescentes de forma diferente. Em um show da cantora Dani Lovato, a Ambev distribuiu três mil latas de Guaraná Antarctica Açaí na saída do evento. “O diferencial é a qualificação para atrair as pessoas”, completa Cantanhed.

Novas ações não garantem o sucesso
Nem sempre uma boa ideia é garantia de repercussão positiva para a marca e a proposta de uma experiência diferenciada pode não sair como o planejado. Apesar de elaborar uma grande ação de Marketing nas ruas de São Paulo, o Twix deixou a desejar quando promoveu uma chuva de chocolates para fãs do produto. A Chuva de Twix acabou como um balde de água fria para cerca de duas mil pessoas em maio deste ano.

A ação distribuiu aproximadamente 16 mil unidades do chocolate junto com papel picado, mas o espaço destinado para os consumidores ficou pequeno e muita gente teve que ficar olhando a ação sem poder participar. A Audi é outra marca que tentou mas não conseguiu se destacar positivamente ao criar uma nova forma de se comunicar com o consumidor.

A montadora alemã apresentou o novo modelo A1 nas ruas da Bélgica e, para mostrar a agilidade e o desempenho do automóvel, foi montada uma pista de skate onde o carro realizaria manobras. O público presente acompanhou de perto a capotagem do A1 na pista, fazendo com que todo o trabalho de experiência virasse, literalmente, de cabeça para baixo.

Por Thiago Terra

Fonte: Mundo do Marketing

Cepacol lança a promo “De boca aberta”

A Sanofi-Aventis, detentora da marca Cepacol, produto para higiene bucal, está lançando uma ação de marketing promocional que irá presentear os consumidores com um notebook por semana, três automóveis da marca Uno, sendo um por mês, e kits de produtos.

A mecânica promocional é muito simples. Todos os clientes que efetuarem a compra de uma embalagem de Cepacol 600ml ou duas embalagens de Cepacol 300ml ou 250ml, e, ainda, uma embalagem de Cepacol 300ml e uma embalagem de Cepacol 250ml, até o dia 26/11, podem participar da promoção.

Após a compra dos produtos, basta acessar o site promocional, cadastrar os dados pessoais e os da nota fiscal referentes à aquisição. O cadastramento dará direito ao consumidor a uma participação, mediante a atribuição de dois números de ordem e série: um para concorrer aos sorteios semanais e outro para concorrer aos mensais.
Mais informações podem ser obtidas no site promocional.

Fonte: Promoview

Itaú passa a medir ROI de Marketing com ferramenta específica

Objetivo é calcular a eficiência da mídia, do patrocínio e a melhor oferta para cada cliente

Em entrevista ao Mundo do Marketing, publicada esta semana, Fernando Chacon, Diretor de Marketing do Itaú, adiantou em primeira mão ao portal que o banco desenvolveu uma ferramenta para calcular o retorno de investimento (ROI) em Marketing.

Com ela, será possível medir a importância da mídia e dos contratos de patrocínio da instituição, além de saber qual a oferta e o canal mais indicados para cada perfil de cliente. A iniciativa pretende manter todas estas informações centralizadas no departamento de Marketing do Itaú.

Por Thiago Terra

Fonte: Mundo do Marketing

Por trás das estratégias de Marketing do Itaú

Marca brasileira mais valiosa desenvolve ferramenta de ROI

Pesquisas constantes, ouvir o consumidor, estratégia de relacionamento, segmentação e comunicação consistente fazem parte da receita que o Itaú lança mão para ser, além do maior banco privado do Brasil, a marca mais valiosa do país. Caso atuasse globalmente, o valor de R$ 20,651 bilhões colocaria o banco entre as 32 marcas mais valiosas do mundo. Para ser o número um, o Itaú conta com 300 pessoas trabalhando o Marketing e a gestão de clientes.

No comando está Fernando Chacon (foto), Diretor de Marketing do Itaú. Em entrevista ao Mundo do Marketing, o executivo conta detalhes das estratégias do banco que vai desde a morte da marca Unibanco até uma novidade: o Itaú está trabalhando com uma ferramenta de Retorno sobre Investimento em Marketing que promete transformar a forma de atuação da instituição financeira quando o assunto é investimento em comunicação e em aquisição de clientes.

O grande diferencial do modelo desenvolvido em parceria com a Mckinsey vai além ao calcular o retorno de todo e qualquer investimento em Marketing, especialmente os gastos com publicidade e patrocínio, áreas onde a mensuração é complexa. “É um negócio muito poderoso, sofisticado e diferenciado que empresas de fora já estão querendo saber como estamos fazendo”, afirma.

Mundo do Marketing: O que vocês fazem para que a marca Itaú seja a mais valiosa do Brasil?
Fernando Chacon: Temos uma série de produtos e serviços financeiros que se não tivermos uma marca forte e robusta o consumidor simplesmente decide não investir. Por isso o peso da marca é muito importante. Fazemos isso com muita consistência. Desde ter uma presença forte junto ao consumidor com a cor laranja até a consistência da comunicação ao longo do tempo, com uma marca que existe desde os anos 1970. Ela sofreu evoluções importantes de modernidade ao longo deste tempo.

Mundo do Marketing: A questão de consistência na comunicação é importante. Para um banco, que é tradicional, manter a consistência significa não mudar muito. Isso ajuda?
Fernando Chacon: Não necessariamente. Você tem que ter uma plataforma de marca robusta. Tenho que saber qual é a visão da empresa, quais são os valores dela e como essas coisas se inter-relacionam com o atributo da marca. O banco tem uma expertise muito grande em fusões e aquisições. Ele é fruto de um grande volume de fusões e aquisições e por isso temos a robustez que temos hoje em termos de negócio. Ao longo de todo esse tempo, fomos incorporando atributos. No final da década de 1990 identificamos que aquele banco eletrônico que havíamos construído não era mais moderno, que estava ultrapassado.

Foi aí que criamos um ícone que o consumidor lembrar o quanto focávamos em canais eletrônicos na nossa relação. E aí criamos o i digital, que entrou para fazer uma relação do Itaú com a internet e hoje transcendeu isso. Quando vamos ao consumidor e perguntamos o que representa o gesto do i ele é inventividade, inclusão, proximidade e modernidade. Agora estamos incorporando o 30 horas porque vimos que tem aderência. Tudo é feito com pesquisa, é avaliado, é ponderado. Nada é feito sem ouvir a voz do cliente.

Mundo do Marketing: Como está sendo descontinuar uma marca que também é valiosa, como a do Unibanco?
Fernando Chacon: Por mais que pareça trivial pegar uma marca com alto nível de reconhecimento como a do Itaú, muito maior do que qualquer outra, e substituir por uma que também tinha, mas com um peso menor, não faríamos isso se não tivéssemos ouvido o consumidor. E o peso dos atributos da marca Itaú foi reconhecido como muito maior.

Mundo do Marketing: Depois disso, foi uma escolha fácil e obvia.
Fernando Chacon: Aparentemente sim. Mas na pratica não. Fizemos profundos testes junto aos nossos clientes, avaliamos o índice de rejeição das marcas perante diversos públicos, o que o Itaú representava para o cliente do Itaú, para o cliente Unibanco, para o não cliente, para os concorrentes, para o não bancarizado e o que o Unibanco representava para estes públicos também. O índice de rejeição de ambas as marcas era muito baixo e o nível de reconhecimento do peso e da força dos atributos da marca Itaú era sempre muito mais elevada que a do Unibanco. Também fizemos pesquisas com a marca fora do Brasil. Fomos à Argentina, onde as duas marcas têm operação, e ao México e aos Estados Unidos, onde nenhuma das duas marcas tem operação de varejo nem são reconhecidas e os atributos positivos do Itaú foram reforçados.

Mundo do Markeitng: As agências são importantes pontos de contato com o cliente. Tem diminuído o fluxo com a crescente utilização da internet?
Fernando Chacon: As agências têm uma importância cada vez maior na construção da nossa marca. Não tem diminuído, pelo contrário. Tem muita gente não bancarizada, as agências concretizam a solidez de uma instituição financeira e existe um papel que queremos desenvolver cada vez mais que é com relação a sustentabilidade. Por isso, estar próximo é muito importante.

Temos um conjunto de atividades importantes, mas ainda tem um baixo nível de reconhecimento que estamos dando foco a partir de agora. Temos hoje mais de quatro mil agências e devemos abrir mais 180. Só este ano, reformamos e transformamos em Itaú, mil agências do Unibanco dentro de um novo modelo de agência e de atendimento. Em menos de dois anos teremos integrado todas as agências neste novo modelo.

Mundo do Marketing: Ainda existe um grande potencial de clientes que não tem conta em banco. Quais estratégias vocês estão desenvolvendo para conquistar mais fatia deste mercado?
Fernando Chacon: Somos um banco orientado para as Classes ABCD. Estamos desenvolvendo produtos e serviços que permitam que todas as classes tenham relacionamento com o banco. Temos uma verticalização de negócios que faz com que consigamos atuar em todas estas classes com muito foco. O banco é extremamente segmentado. Temos o negócio de agências que o foco é atrair um público qualificado, temos o negócio de cartão de crédito com as marcas Itaucard, Itaú Personalité e Hipercard, e somos a marca mais presente nas redes varejistas para prover crédito para as Classes C e D, além do público não bancarizado. Temos financiamento de veículos, de casa para baixa renda e média e escritórios de privite bank para atender a elite brasileira.

Mundo do Marketing: O Personalité também tem toda uma característica especial.
Fernando Chacon: É um dos cases mais bem sucedidos de uma submarca. Cada ano que passa ele vai se superando em diferenciação. Temos um programa de capacitação e treinamento de gerentes que é muito forte. Se de um lado no varejo fazemos ações massificadas, no Personalité nossa preocupação é ter uma relação um a um. A marca Itaú Personalité tem alto valor, alta percepção, uma força incrível de sedução junto ao consumidor e se diferenciou de todos do mesmo segmento, tanto que hoje estamos utilizando o Uniclass mais voltado para o varejo, que é quem briga com o Prime (do Bradesco) e o Premier (HSBC).

A crise global ajudou porque o Personalité brigava com o Citibank, e, com a perda de força dos bancos internacionais, o Personalité recebeu um volume de investimentos estratosférico, o que não se reverteu depois da crise, manteve. Ele é um pré-private bank. Ele tem o melhor perfil de clientes do Brasil num segmento que tem cerca de 1,5 milhão de pessoas e o Personalité tem 650 mil destes clientes dentro de casa. Vamos abrir cerca de 40 agências do Personalité, o que vai aumentar a relação com essas pessoas e aumentar ainda mais este número.

Mundo do Marketing: Há uma régua de relacionamento com o cliente Personalité diferenciada. Pode citar algumas ações além da revista que vocês editam para eles?
Fernando Chacon: Há vantagens como receber uma série exclusiva da Orquestra Sinfônica do estado de São Paulo, estacionamento gratuito e parcerias com marcas como Häagen-Dazs, que desenvolveu uma junção de sabores criando uma coisa exclusiva para os clientes Personalité. Não é fazer uma capa de celular que não é para todos, mas uma experiência exclusiva. Temos muita preocupação em buscar diferenciais para o Personalité. Dentro da equipe de Marketing existe um grupo específico para Personalité.

Mundo do Marketing: Com tantas operações, como é a gestão o dia a dia destas marcas?
Fernando Chacon: Temos uma equipe de 200 pessoas para cuidar do Marketing. Dentro desta equipe temos o Marketing Institucional para cuidar da gestão da marca, dos canais eletrônicos, como internet, compra e gestão de mídia, temos uma área de design que desenvolve desde os cartões até os móveis das agências. Tem ainda uma Diretoria de Marketing de Negócio que cuida de Itaucard, vendo desde o ciclo de vida do cliente, até a comunicação. Hipercard também tem uma célula. Pessoa física, jurídica, crédito imobiliário, financiamento de veículos, private bank, patrocínios, tudo tem uma equipe especializada. Além destas 200 pessoas que fazem Marketing, temos mais 100 que fazem pesquisa, que acompanham o banco e os nossos concorrentes, e que fazem CRM.

Mundo do Marketing: Você falou que tem o desafio de mostrar melhor a questão sustentável e da cultura do banco. Por que e como isto está sendo feito?
Fernando Chacon: Queremos fazer com que no ponto-de-venda tenha repercussão no conjunto de atividades que desenvolvemos que impacta a comunidade. Temos oportunidade de mostrar a nossa preocupação com a sustentabilidade da nossa operação, da relação que temos com a comunidade e as atividades culturais e sociais que fazemos para gerar benefício à comunidade.

Mundo do Marketing: A área cultural do Itaú tem várias ações que vocês estão revendo para poder dar uma cara única. Como está sendo feito isso?
Fernando Chacon: O envelopamento pode mudar, mas a atitude não. Ela é de longo prazo, é honesta e autentica. Vamos trazer isso para perto da estratégia do banco. Temos uma série de atividades que não estão ligadas ao Instituto Itaú Cultural como o patrocínio ao Festival de Teatro de Curitiba, que quando somadas ganham corpo. Estamos tentando criar uma imagem única da nossa relação com a arte, cultura e sociais. A ideia é trazer tudo isso para uma plataforma única. Estamos no caminho para isso.

Mundo do Marketing: O que vocês estão pensando para a Copa de 2014, uma vez que são um dos principais patrocinadores da Seleção e da Fifa aqui no Brasil?
Fernando Chacon: Estamos fazendo o planejamento das ações este ano. Estamos analisando profundamente todas as propriedades que temos, como todos os nossos produtos e serviços se relacionamento com estas propriedades e quais são as oportunidades. Temos várias coisas em mente, mas que ainda não podemos falar.

Mundo do Marketing: Qual é o seu grande desafio hoje a frente do Marketing da marca mais valiosa do Brasil?
Fernando Chacon: Estamos atuando no planejamento de 2011 já de forma bem estruturada. O nosso grande desafio é fazer todos os negócios do banco crescer, garantindo identidade para cada um deles e que construam valor para a marca mãe. Outra coisa muito importante é que estamos terminando uma ferramenta de Marketing ROI para calcular o retorno de investimento para cada centavo investido em Marketing, quer seja ele em mídia, quer seja em patrocínio. É um negócio muito poderoso, sofisticado e diferenciado que empresas de fora já estão querendo saber como estamos fazendo.

Mundo do Marketing: Isso é essencial porque o Marketing está precisando muito disso.
Fernando Chacon: Essa área analítica do Marketing é muito importante e tem um peso muito grande não só para o desenvolvimento do retorno sobre o investimento, mas para a visão do cliente dentro de um conglomerado. Qual é o melhor cliente para fazer a melhor oferta, qual é o melhor canal e aí por diante. Fazemos isso há bastante tempo, mas a centralização dentro do Marketing é um pouco mais recente. Hoje já tenho importantes indicadores mostrando como está o meu custo por encontrar mil pessoas no target x e no veiculo y. Isso vai definir o futuro do Marketing.

Por Bruno Mello

Fonte: Mundo do Marketing