Especial: Shopping X Pólos de rua

Pesquisa mostra que cada vez mais um entra no segmento do outro em São Paulo

São Paulo é um centro comercial de varejo que não para de crescer. A cidade atingirá o faturamento de R$ 15 bilhões em 2010 levando-se em conta apenas as negociações dos 44 shopping centers. Os centros comerciais, que agregam 8.700 lojas na cidade, dividem espaço com os 300 pólos comerciais de rua.
Uma pesquisa da Parente Varejo & Pesquisa mostra que os aglomerados representam 5% da área urbanizada de São Paulo, o equivalente a seis mil quarteirões de predomínio puramente comercial.

Com a mudança de cenário se desenhando, os shoppings começam a avançar em direção aos consumidores de baixa renda. A mudança de estratégia dos grandes varejistas atrai e muda o perfil de compra da baixa renda, que passa a ter mais opções de consumo. A experiência de compra é a mesma para ambas as classes, mas os valores são diferentes. Esta é uma dificuldade que algumas redes varejistas enfrentam ao migrarem dos shoppings para os pólos de rua.

“Tem que haver esse ajuste para poder dialogar da forma que a população está acostumada”, afirma Juracy Parente, especialista em varejo e professor da FGV. As diferenças trazem vantagens para os dois modelos, assim como a parte ruim, que vai além das filas para pagar o estacionamento. Os pólos comerciais de rua em São Paulo têm mais facilidade de acesso, um alto potencial de mercado, são mais democráticos e as “barreiras” para entrar são menores que as impostas pelos shopping centers.

Vantagem para um, desvantagem para outro
A parte ruim dos aglomerados – segundo a pesquisa feita nos pólos São Miguel, Cachoeirinha e Capão Redondo -, é principalmente o número limitado de vagas nos estacionamentos, atrelado a um ambiente desconfortável, com pouca segurança e não-planejado. Já os shopping centers são o inverso. Apesar de serem localizados em áreas de difícil acesso para a massa e menos democráticos, os centros comerciais são mais amplos, têm mais vagas e oferecem segurança.

Estes aparentam ser um dos motivos para que os pólos comerciais ainda sejam invisíveis para algumas estratégias de Marketing de grandes varejistas. “Muitos empresários esquecem que eles existem. Há vida nos pólos de rua e os grandes varejistas estão perdendo enormes oportunidades por não considerá-los", acredita o professor Parente.

Se por um lado São Paulo detém 11% dos shoppings do Brasil que, juntos, devem faturar cerca de R$ 77 bilhões a cada ano, a baixa renda é responsável por mais de 50% do consumo de alimentos e de eletrodomésticos da cidade. Para entrar neste mercado, a estratégia de expansão das grandes redes foca pólos de rua dinâmicos como novas oportunidades. Este sinal de mudança deve evitar que outras empresas atinjam a marca da C&A, que tem 22 lojas em São Paulo, todas em shopping centers.

Mudança de estratégia para o PDV
Do outro lado da moeda estão a Marisa e a Renner. As varejistas instalaram lojas recentemente na Avenida Paulista, como um sinal de expansão para os pólos de rua. A Marisa hoje possui 16 pontos-de-venda em pólos comerciais e 11 em shopping centers. Já a Marabraz apostou no comércio de rua com 58 das 61 lojas instaladas em pólos de rua. Assim como a Casas Bahia que, das lojas na capital paulista, tem 77 em pólos comerciais e 36 em shoppings.
Tudo isto faz parte dos cerca de 170 mil estabelecimentos de varejo em São Paulo atualmente. O segmento de alimentos é o líder, com 37 mil lojas espalhadas na cidade. Moda e acessórios são responsáveis por 34 mil pontos-de-venda, seguido por eletroeletrônicos (20 mil) e materiais de construção (18 mil).

E ainda há espaço neste mercado. Os Centros de Comércio de Serviços (CCS) são um novo modelo para investidores. “Os CCSs são espaços para oito a 15 lojas, entre 60m² e 80m², que, por enquanto, são uma grande opção para o varejista voltado para as classes A e B”, explica Luis Henrique Stockler, consultor e diretor da Multicoisas.

Custo X Benefício
Estas são saídas encontradas pelos investidores do varejo para evitar o alto custo de ocupação dos shoppings. Além disso, as negociações para ter uma marca nestes centros de consumo de alta renda são costumeiramente longas e difíceis, provenientes da disputa com as empresas voltadas para as classes A e B.

Para tornar o business do Centro de Comércio de Serviços ainda mais atrativo, já se vê sistemas de segurança particular compartilhados pelos lojistas. O mesmo “risco” que o varejista tem de se transformar em uma grande corporação, deve ser considerado negativamente também.

O estudo reafirma que, além da falta de estacionamento, o ambiente sujeito a sol e à chuva dos pólos comerciais é um fator bastante relevante na escolha do investimento. O fator financeiro tende a ser bem mais favorável para os pólos comerciais, já que o custo de ocupação varia de R$ 50,00 a R$ 130,00 por m², enquanto no shopping o valor está entre R$ 100,00 e R$ 400,00 por m².

Por Thiago Terra
* com reportagem de Bruno Mello.

Fonte: Mundo do Marketing

Dia do Amigo em dobro na Cacau Show

No próximo dia 20/07, em vários países do mundo é comemorado o Dia do Amigo. E, para adoçar ainda mais esse momento marcado por declarações de amizade e lealdade, a Cacau Show, maior rede de chocolates finos do mundo, preparou uma ação de marketing promocional especial com o tema “Promoção Amigo em Dobro: compre uma e ganhe outra”. Durante dez dias, de 10 a 20/07, o cliente que comprar uma caixa de Montebello de 90 gramas, com três unidades, ganha outra para presentear quem desejar.

“Nosso principal objetivo com esta campanha foi brindar o estreito laço de amizade da marca com nossos consumidores em todo o Brasil. Por isso, a Cacau Show quer contemplar em dobro todos seus amigos com o delicioso marshmallow coberto com uma generosa camada de chocolate ao leite”, destaca Stefenson Soalheiro, gerente de marketing da empresa.

Essas e outras novidades da Cacau Show podem ser encontradas nas mais de 850 lojas da rede localizadas em todo o Brasil.

Fonte: Promoview

Lojas Colombo patrocina turnê de Jorge Drexler no Brasil

A rede de lojas Colombo é uma das patrocinadoras da turnê que o cantor e compositor uruguaio Jorge Drexler realiza, entre 23 e 27 de julho, no Brasil. Os shows, que trarão as canções do novo CD “Amar La Trama”, acontecem em São Paulo no dia 23 (Via Funchal), Porto Alegre nos dias 24 e 25 (Festival de Inverno) e Florianópolis no dia 27 (Teatro Pedro Ivo). Drexler já recebeu um Oscar de melhor canção com "Al Otro Lado Del Río", do filme "Diário de Motocicleta", em 2005. Esta iniciativa integra o Projeto Cultural Colombo, investimento da rede que viabiliza grandes espetáculos nas comunidades onde a marca está presente.

As lojas Colombo Premium do Shopping Iguatemi Florianópolis e do Shopping Anália Franco, em São Paulo, se tornarão pontos de vendas de ingressos para os shows de Drexler. Além disso, ações especiais serão realizadas com os clientes das Colombo Premium, que serão presenteados com ingressos e terão um espaço diferenciado para assistir aos shows. Os clientes também serão recepcionados com welcome drink antes dos espetáculos.

Fonte: portaldapropaganda.com.br

Seda investe R$15 milhões em ativação de produtos

Marca distribuirá oito milhões de amostras de shampoos e condicionadores

A Seda continua investindo para consolidar o seu trabalho de reposicionamento no mercado iniciado em setembro de 2009. Um teste feito pela Knack, empresa especializada em consultoria e pesquisa, percorreu 150 salões de beleza de São Paulo e constatou que nove entre 10 profissionais do ramo aprovam as fórmulas dos produtos.

Para divulgar esse resultado, a marca investiu R$ 15 milhões em ações como a distribuição de oito milhões de amostras dos shampoos e condicionadores em cerca de 25 mil salões no Brasil.

Por Rayane Marcolino

Fonte: Mundo do Marketing

Varejo nacional registra quedas em junho comparado a maio

Apenas móveis, eletrônicos e informática cresceram durante o período

O varejo nacional cresceu 0,1% em junho, em relação a maio deste ano, segundo o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio. O resultado foi puxado principalmente pela alta de 1,5% do segmento de móveis, eletroeletrônicos e informática, devido ao efeito “Copa do Mundo”, que aumentou a procura dos consumidores por aparelhos de televisão.

Todos os demais setores varejistas, no entanto, registraram recuo durante o mês. As principais quedas foram acusadas pelos segmentos de material de construção (-4,2%) e veículos, motos e peças (-4,1%). Também em junho foram observadas quedas nos segmentos de tecidos, vestuários e calçados (-2,1%), combustíveis e lubrificantes (-1,1%) e supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (-0,2%).

Em relação a junho de 2009, houve alta de 9,2% impulsionada pelo segmento de móveis, eletroeletrônicos e informática (14,2%) e pelo de material de construção (13,5%). Desde outubro de 2009, a taxa anual de crescimento do varejo nacional não fica abaixo de 10%. Já o acumulado do primeiro semestre de 2010 teve alta de 10,7%, liderada por veículos, motos e peças (18,7%), móveis, eletroeletrônicos e informática (18,1%) e material de construção (16,6%). Apenas o setor de combustíveis e lubrificantes apresentou queda no período (0,8%).

Por Sylvia de Sá

Fonte: Mundo do Marketing