Caboré mantém conceito “para poucos”

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Depois de 30 anos e posicionado como o prêmio mais desejado da propaganda brasileira, o “Caboré” não vai aumentar o número de categorias mesmo com as constantes mudanças do mercado. Quem garante é José Carlos de Salles Gomes Neto, presidente do grupo Meio & Mensagem. “É um prêmio para poucos, realmente para os melhores do ano”, afirma ele em entrevista ao Blog.

Depois de 30 anos como você vê o Caboré no contexto dos prêmios publicitários brasileiros?
“O Caboré é, sem dúvida, o prêmio mais relevante da indústria da comunicação no Brasil. Acredito, sem qualquer modéstia, se tratar do prêmio mais desejado, o mais disputado. Afinal, são três décadas de reconhecimento público dos maiores talentos, das lideranças mais representativas da nossa indústria, das iniciativas comerciais com grande impacto na comunicação. Quem prestar atenção nos indicados e nos premiados ao longo desses 30 anos certamente terá um retrato da movimentação do setor”.

Você credita ao fato dos concorrentes serem indicados, em vez de inscritos, uma boa parcela do sucesso da premiação?
“Esse é um dos motivos, certamente. Ao longo do ano nosso corpo diretivo fica atento às empresas e profissionais com maior destaque no cenário da comunicação. Não queremos jogar holofote sobre personagens relâmpagos, mas para quem realmente faz a diferença dentro dessa indústria. Não é uma lista fácil de compor. Há anos temos o mesmo número de categorias, embora muita gente tenha nos aconselhado a ampliar a lista. Não há qualquer interesse nesse sentido, pois seria uma maneira de contentar a todos e fazer média com maior número de pessoas. Essa não é, definitivamente, a intenção. Começamos com 12 categorias e depois passamos para 13, com três indicados cada, e pronto. Nossa intenção sempre foi de fazer esse prêmio significar o Oscar da propaganda brasileira”.

Que critérios são utilizados para a indicação? No caso das agências segue-se algum tipo de ranking?
“Consultamos algumas lideranças do mercado para obter uma primeira listagem. Ao mesmo tempo, nossos jornalistas e diretores contribuem com sua própria lista. A partir daí, a diretoria do Grupo M&M analisa todas essas indicações iniciais e começa a relacionar os nomes mais destacados. Nessa fase final, a responsabilidade é toda nossa. Não é um processo fácil. Muita gente talentosa fica de fora, mas não tem como ser diferente dentro da proposta do prêmio”.
Qual a média de eleitores registrada durante o processo de votação nos últimos anos?
“Profissionais em condição de votar são todos os assinantes do Meio & Mensagem, mas aproximadamente 2.500 exercem esse direito”.

Há previsão de aumento do número de categorias nos próximos anos em razão das mutações ocorridas no mercado da comunicação?
“Como comentei acima, não há qualquer possibilidade de ampliar esse número de categoria. Poderia até ocorrer a mudança de nomenclatura de alguma delas, mas sempre dentro desse número. É um prêmio para poucos, realmente para os melhores do ano”.

Fonte: Blog do Adônis

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