O lucro do casamento real

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Evento movimenta altas cifras e mostra que não há limites para o marketing promocional.

O dia 29 de abril de 2011 foi o mais esperado pelos britânicos. Não só porque boa parte da população aprova a monarquia e faz questão de acompanhar todos os assuntos ligados à realeza, mas também porque a economia do país vem passando pela pior crise dos últimos 50 anos, já que o PIB caiu 0,5% no último trimestre de 2010. Assim, a ansiedade reside nas apostas – hábito do qual os britânicos não abrem mão – de que o casamento real seja uma alavanca para deixar a recessão para trás. Turismo, alimentação e, principalmente, os souvenirs são os principais responsáveis por essa elevação.

Souvenirs impulsionam a economia – Estima-se que a venda de produtos temáticos tenham alcançado a impressionante cifra de R$ 573 milhões. Na loja oficial de produtos com a marca da realeza britânica, os souvenirs oficiais passaram a ser vendidos pouco tempo depois do anúncio oficial do noivado. Ali, é possível encontrar apenas sete itens comemorativos com as iniciais dos noivos, com preços que variam entre sete e 40 euros: porta-comprimidos, pratos, xícaras e canecas, todos em porcelana; além de pingentes em forma de coração, blocos de anotação e toalhas.

No entanto, engana-se quem pensa que somente os produtos com autorização real têm feito sucesso. Fabricantes britânicos de produtos promocionais também passaram a produzir os mais variados artigos, alguns interessantes e criativos, outros dos quais não se pode dizer o mesmo. Com preços, em geral, mais baratos, os souvenirs vêm impulsionando uma certa recuperação da economia inglesa. Estima-se que o casamento real tenha gerado uma receita de mais de 230 milhões só em vendas de artigos promocionais.

Mas, para aproveitar uma data ou evento comemorativo e ampliar as vendas de produtos promocionais é preciso ter um excelente conhecimento do mercado em que se está inserido. Uma empresa britânica, por exemplo, aproveitou o gosto dos ingleses pelo chá e lançou o “Katea & William”: pares de saquinhos com as carinhas dos noivos que devem ser usados juntos, já que equivalem à quantidade para uma xícara. Para as mulheres, foi criado o esmalte “Waity Katie” – algo como “Katie a espera” – apelido dado à noiva pela imprensa, quando ainda namorava o príncipe, devido aos anos que esperou pelo pedido de casamento. Para atender ao público “enjoado” com as notícias do casamento que saem diariamente nos jornais britânicos, foram criados sacos de vômito iguais aos dos aviões. Embora de gosto duvidoso, a “brincadeira” fez tanto sucesso que, uma semana após o lançamento na internet, os pedidos começaram a chegar de todo o mundo.

O casamento real foi, na verdade, uma vitrine para inspirar os profissionais que trabalham com marcas e campanhas promocionais. Além disso, foi uma prova de que as datas comemorativas podem ser, de longe, grandes oportunidades para a realização de uma campanha, para divulgar ou, até mesmo, fortalecer a imagem de marca de uma empresa. Assim, até uma marca tão tradicional como a realeza britânica permitiu associar seu nome a um número infindável de produtos, para todos os tipos e gostos. E, tudo isso, em função do alto retorno financeiro que o país iria – e precisava – obter, em função da crise econômica. Com isso, mais vez os profissionais de marketing têm a prova de que as datas comemorativas são excelentes oportunidades para oferecer brindes e presentes aos clientes. No caso do Brasil, há inúmeras e no Portal Bríndice (www.brindice.com.br) é possível ter acesso a todas elas. Que tal descobrir um fato ou a próxima data e realizar uma campanha? Com certeza, a fidelização gerada por essa ação renderá ótimos resultados.

Por Agile Comunicação

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