Mudanças no Varejo: administrar as “Percepções” dos Clientes é Fundamental

O varejo está passando por um momento de grandes mudanças estruturais, com um elevado volume de fusões e aquisições. Estamos assistindo ao achatamento do midle-market (mercado intermediário), onde constatamos altos índices de crescimento em marcas premium, bem como do mercado de descontos, em contraposição a marcas de qualidade e preço medianas.

Os consumidores estão cada vez mais exigentes. Alguns, mais focados no preço dos produtos. Mas ainda há uma crescente parcela da população atenta a produtos e serviços com qualidade cada vez mais elevada. Como consumidores, buscamos a vivência de experiências individuais de compra quando visitamos as lojas.

Muitas vezes, a opção de compra não está baseada nos produtos ou serviços que realmente precisamos ou mesmo no quanto estamos dispostos a pagar, mas no estado de espírito que nos encontramos no instante da compra. Quantos varejistas estão receptivos às mudanças no perfil de seus consumidores? Quanto tempo empregam observando a experiência de compra de seus clientes?

Os varejistas não podem se esquecer de que são administradores da percepção de seus clientes. Hoje, explorar os cinco sentidos dos consumidores nos pontos de venda (PDV´s) é muito importante para o negócio. Oferecer uma loja com uma ótima iluminação, produtos bem expostos com seções de fácil localização, mix de produtos adequado ao público que freqüenta o PDV, som ambiente, aromatização, sempre suportada por uma equipe de vendas bem treinada e atenta para as reais necessidades de seus clientes.

Algumas lojas já atentaram para essas mudanças e estão conseguindo se destacar. Um dos recursos utilizados é a adequação da vitrine a horários diferenciados, de acordo com o perfil do público que circula na região da loja naquele momento. Este é um exemplo de individualização. A padronização do visual merchandising das lojas, muitas vezes, é um insulto à individualização.

Com as constantes retrações que estamos vivendo no mercado de varejo nos últimos meses, no Brasil, necessitamos a cada dia reinventar nosso negócio. Os consumidores estão sempre sedentos por novidades e por experiências diferenciadas. Atentos às reais necessidades de nossos consumidores, poderemos gerar resultados cada vez mais positivos para nosso negócio.

Fonte: Pedro Luiz Roccato – Direct Channel

Construindo sua Marca

Construindo sua Marca”Cada pessoa tem uma marca própria, sua marca registrada.

Algumas ficam conhecidas por suas qualidades marcantes, que viram sinônimo da sua personalidade, outras por atitudes que um dia tomaram e que marcaram o modo como elas são vistas e conhecidas por todos.

Com as empresas, a formação de uma marca, de sua imagem perante o mercado, não é muito diferente. Todas elas nascem com uma marca que ao longo dos anos vai se revelar um sucesso, um fracasso ou simplesmente mais uma dentre tantas.

Mas o que faz a diferença? Por que algumas conseguem destaque enquanto outras não conseguem sequer decolar? Como no caso das pessoas, a diferença está nas atitudes que as empresas adotam frente os consumidores, fornecedores, funcionários e a comunidade de uma forma geral.

O que constrói uma marca forte são os indivíduos que trabalham em uma empresa por meio dos seus princípios e da forma como realizam suas atividades.

Um bom exemplo são atitudes, como: trocar um produto para um cliente que tenha recebido o artigo danificado, sem discutir de quem foi a suposta culpa.

O conjunto de atitudes que tomamos no nosso dia-a-dia de trabalho acaba determinando a percepção de qualidade, atendimento e valor que os consumidores terão da nossa loja, da nossa empresa, ou dos produtos que vendemos.Por isso, não adianta dizer que a qualidade do produto é ótima se o consumidor não comprova isso.

Tome você mesmo como referência: pense em diversos produtos e serviços que você costuma utilizar no seu dia-a-dia e tente lembrar o que aconteceu para que essas marcas ocupassem o lugar que hoje ocupam em sua mente.

Provavelmente você encontrou coisas simples como: eu me sinto bem na loja, eu gosto do estilo, o sabor é delicioso e sempre igual, eu adoro o jeito como sou tratado, etc.

De fato não existe mistério. Se você quer realmente construir uma marca forte tente começar pequeno, exigindo 100% de excelência em cada passo que o seu negócio der. Busque entregar produtos de qualidade superior aos dos concorrentes, ofereça um atendimento sinceramente interessado e simpático, cumpra sempre com todas as promessas que faz (mesmo que isto lhe custe um pouco mais de dinheiro) e, acima de tudo, faça com que todas as pessoas sejam tratadas com carinho e respeito.

Mitos Sobre Consultoria

O mercado vive em busca de melhores resultados e, na medida em que vai se segmentando, as empresas cada vez mais recorrem aos serviços de consultoria.
Não somente pelas dificuldades impostas pelo excesso de concorrência em alguns setores, mas pela necessidade de estruturação e planejamento para torná-las mais competitivas. Na Europa, a atividade de consultoria está se tornando um dos setores mais dinâmicos da atualidade, em razão das estruturas organizacionais estarem mais enxutas e trabalhando cada vez mais com o foco em resultados.
No Brasil, muita coisa se fala a respeito de consultoria, mas na verdade pouco se sabe sobre ela e o que se deve esperar deste tipo de serviço.
A relação empresa-consultoria ainda não é bem compreendida e as empresas, muitas vezes, deixam de utilizar esta ferramenta interessante e de baixo custo por não saber como lidar com ela. Portanto, aqui vão algumas dicas importantes sobre o papel da consultoria nas empresas e como utilizar este serviço a seu favor: 1. Devo entregar tudo nas mãos dos consultores e esperar que eles resolvam tudo por mim? De forma alguma. Você deve fazer com que os consultores sejam seus aliados. Você é peça chave para o processo de mudança e deve sempre avaliar as soluções apresentadas, acompanhando todo o processo de trabalho da consultoria.

2. Mas eu não posso abrir o faturamento da empresa. “Nas minhas contas eles não mexem!” Não dá para contratar um serviço que tem como objetivo detectar as falhas e potencialidades da empresa se você quer ajudar mais ou menos, ou falar somente parte da verdade. Para que a consultoria apresente os resultados que você espera, é necessário ter transparência de ambas as partes.
3. Os consultores vão ficar na minha empresa por muito tempo como funcionários comuns? Os consultores são prestadores de serviços e não funcionários da empresa. Uma vez determinado o escopo de trabalho da consultoria, o tempo gasto deverá ser o suficiente para colocar em prática o planejamento aprovado anteriormente.
Não se engane querendo que os consultores permaneçam por mais tempo que o necessário, e nem permita que eles criem uma relação de dependência entre vocês.
4. Se eu falar para os funcionários sobre os consultores, eles vão achar que eu não tenho competência para administrar o meu próprio negócio… Muito pelo contrário. Seus funcionários vão te considerar um líder com visão de futuro que pretende crescer de forma mais segura.
5. A consultoria vai salvar a minha empresa de todos os problemas? Não é bem assim. O serviço de um consultor consiste em estudar os processos de trabalho da empresa, assim como aspectos relevantes de mercado e, com base nisto, apontar soluções para possíveis falhas que estejam ocorrendo em algumas etapas ou oportunidades que podem ser exploradas. Ele também deve orientá-lo quanto à expansão ou modernização do seu negócio através de um planejamento baseado nas suas expectativas. Fonte: Maria Paula Dias César – Consultora em Marketing

A Equipe de Vendas

Sua equipe de vendas é um dos maiores bens de sua empresa, afinal ela representa seus produtos e pode definir a efetivação dos seus negócios, por isso é tão importante que esteja afinada com o mercado e o setor.
Sendo assim, selecionamos mais algumas dicas importantes para o profissional de sua equipe de vendas:
– Procure marcar entrevistas com a pessoa que toma as decisões;
– Resista à tentação de visitar clientes amigos em vez daqueles que podem aumentar suas vendas;
– Uns poucos minutos com um novo cliente podem lhe render mais do que um encontro com um cliente amigo;
– Faça sempre uma relação de objetivos e atividades;
– Diariamente elabore um plano de ação, definindo as prioridades do dia;
– Defina as prioridades em função dos "resultados" esperados de cada objetivo e/ou atividade;
– Trabalhe em função dessas prioridades, iniciando o dia pelo assunto mais importante;
– Reveja diariamente seu plano de ação (previsto x realizado)

E, claro, faça tudo isso agora. Não deixe para amanhã e Boa Sorte!

Você Conhece todos os Termos do Marketing?

Como sabem, o Marketing é cheio de termos, muitos inclusive em inglês, devido à forte influência americana nesta profissão. Porém, ao contrário do que muitos pensam, essas palavrinhas não foram criadas apenas para esnobar os profissionais de outros setores. Elas fazem parte de uma linguagem técnica, por isso fica tão difícil escapar destes termos se você quiser conversar com alguém sobre o assunto.

Para muitas dessas palavras existe uma tradução, porém para outras ficamos apenas com o sentido geral do que elas querem dizer, sem ter palavras específicas para representá-las em português, o que nos força a permanecer no inglês.

Por isso, vamos começar do princípio, afinal o que a própria palavra MARKETING significa? “Marketing” vem da palavra MARKET que significa mercado. Logo, Marketing é a ação de comprar, vender ou produzir artigos para mercados específicos. É, também, a ciência que estuda os mercados do ponto de vista do consumidor, buscando lhe oferecer produtos que vão de encontro às suas necessidades ou desejos.

Mas existem muitas outras palavras que fazem parte deste universo e merecem ser destacadas. Descubra agora exatamente o significa cada termo utilizado na área de Marketing:

BUDGET – Verba (orçamento) que a empresa destina às ações de marketing.
TARGET-GROUP – Grupo formado por pessoas que possuem características semelhantes, com potencial para serem futuros clientes ou consumidores do produto em questão que serão alvo de campanhas de Marketing e vendas.
PROSPECT – Futuro cliente ou consumidor. Geralmente um target-group é formado por vários prospects.
MARKET SHARE – Participação de mercado. Revela qual é a fatia de mercado que a empresa ou marca possui frente aos concorrentes. SHARE OF MIND – “Espaço conquistado na mente do consumidor”. Revela o quanto as suas ações de Marketing estão sendo eficientes no sentido de fazer suas marcas ou produtos permanecerem na lembrança dos consumidores.
BUYING POWER – Poder de compra. Quanto maior for o poder de compra dos clientes ou consumidores, maior será o seu poder de barganha, o que exige da empresa maior flexibilidade nas negociações.
BENCHMARKING – Ocorre quando uma empresa observa seus concorrentes (ou outras empresas) com o intuito de aprender e se aprimorar, copiando ou adaptando boas soluções encontradas por eles.
FOLLOW-UP – Retornar, fazer um acompanhamento. Follow-up significa entrar em contato com uma pessoa ou empresa para verificar como ela está reagindo ao relacionamento com a sua empresa (produtos, atendimento, qualidade, etc).
PERSONAL SELLING – Venda pessoal.
DIRECT SELLING – Venda direta.
RESEARCH – Pesquisa

Bem, agora que você já está familiarizado com os principais termos empregados no marketing, poderá se tornar ainda mais agressivo no momento de abordar um próximo prospect.
Boa Sorte!