A internet brasileira está com o copo meio cheio ou meio vazio?

O Brasil atingiu a marca histórica de 100 milhões de internautas! É um crescimento impressionante, principalmente quando comparamos com outros países de peso: Alemanha 68 milhões, Reino Unido 51 milhões e França 50 milhões.

Somos também líderes na utilização das redes sociais com as maiores taxas de utilização do Facebook, vídeo online (http://www.transformacaodigital.com.br/qual-e-o-canal-online-mais-quente-do-momento/), e internet nos dispositivos móveis. O comércio eletrônico cresce em média 20% ao ano, em volume de negócios e novos compradores.

Apesar de todas essas razões para celebração, existe um outro Brasil onde as estatísticas de uso da internet estão bastante comprometidas: 100 milhões de brasileiros conectados corresponde a uma taxa de penetração ainda baixa, menor que 50%. Países mais desenvolvidos apresentam valores entre 70% e 80%. A banda larga continua um grande problema. A qualidade da conexão é muito baixa tanto nos desktops quanto nos celulares. Mais surpreendente ainda é a enorme quantidade de empresas que não utilizam a internet no seu dia-a-dia. São 75% de pequenas e médias empresas que não possuem sequer um website.

A internet comercial como nós a conhecemos completou 20 anos, com o lançamento do primeiro browser comercial em 1993. Se a internet brasileira fosse representada por um estereótipo humano, ela teria exatamente o perfil de um jovem adulto de 20 anos: por um lado ela já cresceu bastante, atingindo a maturidade para ter vida própria. Por outro, ela ainda possui características do adolescente que que está aprendendo a se desenvolver. O futuro desse jovem adulto vai depender em última instância, dos caminhos que a nossa sociedade, composta pelo governo, empresários, investidores e os próprios internautas, escolher para crescer.

Fonte: Administradores

A construção de identidade no Facebook

Vivemos em um mundo de mudanças e transformações drásticas no âmbito sociocultural. Pode-se afirmar que temos hoje mais formas de comunicação do que em qualquer outro momento da história. No entanto, muito mais do que simplesmente classificar os novos ambientes de produção midiática, devemos tomar essa produção como ponto de partida para compreender a sociedade contemporânea. Em um mundo norteado pela cibercultura e pela sociedade do consumo, em que os meios de comunicação contribuem para modular e modelar práticas identitárias, evidencia-se uma parcela significativa de estudantes universitários que, por meio da produção de conteúdos em redes sociais digitais, compartilham seus modos de ser e viver. Nesse texto, descrevo como tenho desenvolvido a investigação sobre a construção de identidades no Facebook por parte de jovens universitários de duas instituições de ensino superior da Grande São Paulo, com níveis sócio-econômicos contrastantes.

O objetivo principal dessa minha pesquisa é examinar a forma como alunos de cursos de Publicidade em dois centros universitários da Grande São Paulo modelam suas identidades e constroem o que estou denominando aqui como “eu midiático”, por meio da produção de conteúdos textuais e imagéticos no site de rede social digital mais popular entre os brasileiros na atualidade, o Facebook. Selecionei alunos de uma universidade de São Paulo e outra de Guarulhos. A análise dos dados apresentados nos mostra que, apesar de serem jovens com faixas etárias similares e de cursarem o mesmo período de curso universitário (terceiro e quarto semestre de graduação em Publicidade e Propaganda), há discrepâncias entre os perfis identitários dos grupos de alunos, principalmente no que tange à forma como eles se apresentam em ambientes digitais com o Facebook. No entanto, tanto para os alunos de São Paulo como para os estudantes de Guarulhos, ocorre a vinculação dos bens culturais e midiáticos às suas identidades. Esse processo corrobora o entendimento das práticas cotidianas de construção de identitária. Esta construção se dá, sobretudo, a partir do caráter simbólico associado a essas marcas e produtos. No caso dos alunos de Guarulhos, verifica-se a valorização muito evidente do pertencimento de cada um desses jovens a uma coletividade. Entende-se, nesse caso, que duas funções estão claramente entrelaçadas: sociabilização e identificação. A primeira diz respeito ao pertencimento e à interação. Desse modo, fazer parte de performances coletivas é “não ficar de fora”, é interagir com os pares reforçando laços sociais. Já no caso de alunos de São Paulo, há traços que foram buscados em produtos culturais midiáticos específicos — como um destacado de seriados televisivos norte-americanos –, além de fotos de obras de arte e de retratos fotográficos efetuados no exterior. Curiosamente, o uso do Instagram e de aplicativos de geolocalização como o Foursquare só ocorreu no grupo de São Paulo e não entre os alunos de Guarulhos. Os registros revelam mais fortemente a cuidadosa construção de perfis identitários individuais, talvez como forma de se tornar atraente para os pares. Atrelar-se de modo tão visível a produtos culturais mais elitizados no Facebook é uma clara estratégia de construção identitária comum aos alunos deste grupo.

No sentido de problematizar ainda mais meu objeto de pesquisa, foi efetuada uma nova rodada de observação. No entanto, muito mais do que simplesmente monitorar todo o conteúdo publicado em seus respectivos murais do Facebook, elegi um novo prisma de observação. Em virtude das recentes manifestações sociais que se desencadearam por todo o Brasil, buscou-se analisar de que forma os jovens observados se manifestaram no Facebook para expor opiniões e percepções. Diferentemente de outras grandes mobilizações públicas que já ocorreram no Brasil, os manifestantes de agora não têm apenas uma exigência, como eleições diretas ou o Impeachment do ex-presidente Fernando Collor. Dessa vez, vemos produtos culturais sendo apropriados pelas pessoas nas ruas, como a música da banda O Rappa (“Vem pra rua”), utilizada em um filme publicitário da marca italiana montadora de automóveis FIAT e com o mote da Copa do Mundo, e que virou uma espécie de hino desses levantes. Ou então a máscara branca do grupo “Anonymous”, sendo utilizada como símbolo central, ocultando rostos de muitas pessoas. Além da utilização de cartazes com frases de protesto e alguns dizeres bem humorados que marcam a pecualiaridade e as multiplicidade dessas manifestações atuais.

Pudemos perceber semelhanças e diferenças quanto à forma como os dois grupos observados se apropriaram da plataforma Facebook para expressar percepções acerca de acontecimentos sócio-políticos, como a mobilização que lotou as ruas em várias cidades do Brasil. Em ambas as comunidades, houve um apoio claro pelas manifestações. No entanto, foram notadas diferenças que descrevo abaixo. No grupo de alunos de Guarulhos, notou-se um envolvimento mais passional na forma como os estudantes enxergaram as manifestações. Um dos estudantes, que é fotógrafo, foi às ruas para captar imagens da população de Guarulhos e depois compartilhar mais de 60 fotos em seu mural do Facebook. Já no grupo de alunos de São Paulo, pelo fato de citarem nomes de políticos brasileiros, além de outros conteúdos da seção política de websites e alguns deles terem relembrado momentos do regime ditatorial no Brasil, nos leva a crer que há nas entrelinhas dos discursos um olhar mais politizado dos acontecimentos. No entanto, não ficou evidenciado que algum aluno tenha ido pessoalmente às manifestações. Isso nos leva a crer que essa aparente consciência política demonstrada nos conteúdos dos alunos de São Paulo seja uma estratégia em tentar demonstrar uma falsa retórica em seu mural do Facebook. Um dos alunos de Guarulhos não apenas foi às ruas, como também registrou por meio de fotografias.

Partindo desse olhar, podemos explorar os rastros digitais desses jovens estudantes de Publicidade não apenas como evidências atreladas à identificação de indivíduos ou à previsão de padrões comportamentais. As redes onde eles se inscrevem não são entendidas como a teia que os captura, mas a trama que emerge das ações que lhes deram origem e que as modificam em retorno. Observar, compreender e descrever essas tramas é produzir um conhecimento sobre um fenômeno social qualquer e, ao mesmo tempo, reinventar um espaço político. O objetivo desta minha mirada foi entender aspectos da comunicação nos sites de redes digitais e discutir como determinados sujeitos sociais produzem conteúdos em sites como o Facebook. Meu propósito foi demonstrar como se evidencia um processo auto-reflexivo através do qual os usuários ressaltam e tornam público determinados aspectos de suas identidades. Ficou muito visível para mim que esse processo é necessariamente voltado para o olhar do outro e requer uma negociação com ele de modo a obter uma aprovação daquele conteúdo. Neste sentido, a expressividade do usuário no ciberespaço, combinada com suas características simbólicas, é usada para atingir a coerência almejada pelo ator social.

Fonte: Administradores

Gestão da Mudança – como transformar adversidades em oportunidades e gerar valor novo nos projetos

O uso da competência Gerenciamento de Projetos é cada vez mais comum nas organizações. Muitas empresas incorporaram esta disciplina gerencial como forma de inovar seus negócios, processos, produtos e modelos de Liderança. Apesar de ser notório o avanço das ferramentas técnicas, tais como cronogramas e orçamentos, grande parte dos projetos ainda termina com atraso e custando mais do que o orçamento inicial. De acordo com pesquisa do Stevens Institute, 85% dos projetos não cumprem o prazo, 70% superam o custo esperado, sendo que taxas de 200 a 300% não são incomuns.

Resta então uma pergunta: como podem os projetos ainda apresentarem tantas falhas dada a existência de tantas ferramentas técnicas e gerencias? A pergunta já traz em si a resposta: todos sabemos que projetos são feitos por pessoas e para pessoas, então é de se esperar que os fatores humanos sejam a principal alavanca, ou ofensor, na gestão de um projeto. Segundo pesquisa de Benchmarking do Project Management Institute Brasil, a principal causa de problemas em projetos é a falta de comunicação, atingindo 76% dos projetos analisados. Dada a importância do fator humano (ou soft) é importante que ele seja tão bem gerenciado quanto o aspecto técnico (ou hard) nos projetos.

A fim de equilibrar fatores hard e soft na Gestão de Projetos, a Gestão de Mudanças se revela como sendo a competência (conhecimentos, atitudes, ferramentas e práticas) para alcançar e superar os objetivos dos projetos, transformando adversidades em oportunidades. Dentre estas práticas de “gestão com equilíbrio” destacam-se: o mapeamento das pessoas afetadas pela mudança (stakeholders), a identificação e preparação do líder apoiador mais adequado para engajar estes stakeholders, além das ações de comunicação, treinamento e alinhamento constantes em todas as fases do projeto.

Uma dica para começar a incorporar esta competência no dia a dia dos seus projetos é reconhecer a mudança como um processo, entendendo que a implementação da mesma é apenas a parte final da transição. Antes dela, existem duas fases fundamentais: o reconhecimento da necessidade da mudança e o diagnóstico da mesma. Esta análise se dá em relação a aspectos como pessoas envolvidas, grau de resistência das mesmas, velocidade necessária de evolução, dentre outros quesitos. Assim como um avião precisa de combustível (força positiva) e vento contra (força negativa) para decolar, é somente neste equilíbrio de forças que as mudanças organizacionais em um projeto serão sustentadas. Outra recomendação é avaliar se as forças positivas sobrepõem as forças negativas.

Os resultados do investimento em ações de Gestão de Mudança são notórios. Segundo a consultoria britânica Changefirst, para cada R$ 1 investido há um retorno médio de R$ 6,50. A pesquisa Best Practices in Change Management revelou que 95% dos projetos pesquisados afirmam ter atingido ou excedido os objetivos quando realizaram uma gestão da mudança bem estruturada, contra 16% de sucesso em projetos sem este cuidado. E você, gostaria de obter mais informações sobre o conceito ou ainda está resistindo ao mesmo? Entre em contato, minha missão é apoiar pessoas e organizações a transformar sonhos em realidade.

André Luiz Dametto é professor do MBA de Gestão Estratégica de Pessoas da Escola de Engenharia da UFRJ, coach executivo e Sócio-Diretor da ALD Consultoria.

Fonte: Administradores

Ikea cria catálogo com realidade aumentada

Uma pergunta comum no momento de comprar móveis por catálogo, internet, ou até mesmo na loja, é: “Como será que vai ficar lá em casa?”. E, mesmo que a pessoa pense muito, às vezes não é possível escolher o sofá, mesa, ou escrivaninha ideal.

Para ajudar os clientes a escolherem melhor e terem a possibilidade de visualizar os móveis que escolheram para suas salas, cozinhas e quartos, Ikea desenvolveu um catálogo com tecnologia de realidade aumentada por meio dos smartphones.
Os usuários devem escanear as páginas indicadas para “projetar” os móveis dentro dos diferentes espaços da casa para determinar como eles ficariam ali.

Para habilitar essa função, é necessário instalar uma aplicação móvel que se conecta ao catálogo e permite a sincronização com o smartphone ou tablete. O aplicativo está disponível em Android e iOS e corresponde ao catálogo 2014 de Ikea.

Fonte: Promoview

Rock e cachê de R$ 300 mil na Air Band da Trident

Em 2011, o patrocínio de Trident ao Rock in Rio surpreendeu: os resultados foram muito positivos, as ativações durante o evento foram um sucesso e mais de 200 celebridades circularam pela área VIP da marca no festival.

Este ano, a marca aposta novamente no sucesso do maior festival de música do mundo. Entre as ações voltadas para a edição 2013, estão o lançamento de Trident Vibe Mint e a ação de marketing promocional Trident Air Band, que dará ao consumidor a sensação de ser uma estrela do rock.
Seguindo a ideia do “Restart-se”, posicionamento lançado recentemente pela marca, as ativações para o evento propõem a renovação do entusiasmo para que as pessoas consigam fazer coisas extraordinárias.

O que é uma Air Band?

Traduzindo, a “banda de ar” é aquela que faz performances musicais, com instrumentos que simplesmente não existem. Os movimentos são iguais aos de um artista tocando uma guitarra, uma bateria ou um baixo, mas os instrumentos são imaginários e a música que acompanha a apresentação é gravada.

A Ação de Marketing Promocional

Os consumidores poderão ter a experiência de um astro do rock. O vencedor do grande prêmio ganhará um cachê de R$ 300 mil em um certificado de ouro e poderá ir ao Rock in Rio com três amigos.

A premiação contempla também a hospedagem do grupo ganhador no Copacabana Palace, um jantar de gala e o traslado até a cidade do rock de helicóptero. O vencedor e seus amigos também vão curtir o Espaço Trident, onde receberão tratamento VIP.

Para participar da ação, que vai até 27/08, o consumidor deve escolher o dia do festival que gostaria de acompanhar e cadastrar o código da embalagem de produtos Trident diretamente na fan page da marca ou por mensagem de celular. Assim, receberá dois códigos: um para concorrer ao sorteio do grande prêmio e outro para concorrer às centenas de ingressos, sorteados a cada semana.

Fonte: Promoview