6 boas razões para empreender no online

Ser empreendedor pode ser muito gratificante e render bons lucros. Por isso, em meio a tantos sonhos, empreender com um comércio eletrônico frequentemente exige menos tempo e dinheiro para começar, sendo uma opção válida e, quem sabe, de muito sucesso. Veja boas razões para ter um negócio online:

Independência
Claramente, ter seu próprio negócio te dará maior independência e controle sobre seu futuro profissional. Diferente de funcionários, você poderá definir seus horários, como, e onde trabalhar. Além disso, ter um e-commerce te dará maior liberdade criativa e de gestão.

Paixão
O e-commerce é extremamente variado e uma chance de você fazer o que gosta. Coloque em prática suas paixões e busque seu público. Muitos grandes empresários de e-commerce são apaixonados por suas indústrias. Fazer o que te inspira é essencial.

Renda
Embora nenhum negócio seja garantido, sabe-se que as pequenas empresas têm levado uma renda considerável aos seus empreendedores. Seja para complementar a renda ou simplesmente se sentir seguro financeiramente, montar um e-commerce é uma boa escolha!

Vontade
Talvez uma das melhores razões para fazer seu comércio eletrônico seja sua vontade! Se você realmente quer, as chances de dar certo são muitas. Basta fazer um bom planejamento e ser determinado em suas decisões.

Privilégios
Empreender te dá a ótima possibilidade de trabalhar com quem você deseja e convive bem. Escolha a equipe ideal ou traga pessoas inspiradoras e de confiança para perto. Trabalhar com quem se gosta pode fazer toda diferença. Outros privilégios estão ligados à benefícios fiscais.

Demissão
Com as diversas crises econômicas que acontecem e podem acontecer, ter estabilidade e a confiança de que você não será demitido pode ser uma grande razão para ter seu e-commerce.

Coloque suas ideias no papel e os prós e contras na balança. Seja ousado em suas decisões e sucesso!

Fonte: Administradores

Por que só algumas empresas conseguem sobreviver e crescer?

Várias causas são apontadas para o fracasso das empresas que abrem e fecham antes de completar os dois anos de vida: falta de planejamento, falta de inovação, local errado, falta de conhecimento, tino comercial ou a inabilidade do emprendedor no trato com os clientes e funcionários, etc. Mas penso que existe algo ainda mais impactante do que tudo isso.

Um dentista estuda cinco anos na faculdade de odontologia para que? Para cuidar do seu próprio dente? Não! Seu trabalho é para tratar os dentes de outras pessoas. O fundamento do trabalho é sempre trabalhar para os outros.

O grande erro do empreendedor que começa um negócio e fracassa está no seu modo de pensar: “vou abrir um negócio para mim, não vou mais trabalhar para os outros”. Ora, se o fundamento do trabalho está em trabalhar para os outros, aquele que não quer isso não precisa ter clientes. A empresa trabalha sempre para produzir algo para outras pessoas e nunca para o seu proprietário.

Existe uma idéia errada no Brasil que parte principalmente de partidos políticos e sindicatos que vendem a ideia de que o empresário ganha muito dinheiro, que basta empreender para ficar rico. Esquecem de dizer que para ganhar dinheiro precisa trabalhar muito, no mínimo de 12 a 15 horas por dia, sem feriadão, sábado, domingo. Tem muitos impostos a pagar, muitas contas, precisa acordar cedo e dormir muito tarde. Por conta disso, muitas pessoas se aventuram a abrir empresas, sonham em ser empresário para ganhar dinheiro rapidamente.

Vejo muitas barracas vendendo tudo quanto é coisa na calçada. Tem uma dessas na avenida por onde passo frequentemente que ocupa mais da metade da largura da calçada. As pessoas que circulam por lá não tem espaço para passar e são obrigadas a andar na avenida, junto com os carros.

Nota-se a total indiferença do proprietário com as pessoas, como se o negócio dele não fizesse parte da comunidade. Só está interessado em expor a sua mercadoria, vender e ganhar dinheiro. Este exemplo mostra o comportamento de uma boa parte dos empreendedores iniciantes. Falta a base fundamental que sustenta um negócio: trabalhar para os outros.

Os dois fundamentos que resumem porque algumas empresas não sobrevivem e não crescem são: a) a empresa tem a finalidade de servir, ser útil à sociedade, à comunidade a que pertence. Em outras palavras, a empresa é da sociedade, da comunidade; b) se as pessoas perceberem que numa empresa não existe a vontade de servir ao público ela fechará.

O primeiro fundamento explica porque 25% das empresas fecham antes de completar dois anos de vida. Fecham porque simplesmente não tem vontade de trabalhar para outros, ser útil aos outros. Querem só ganhar dinheiro, só estão preocupados com o próprio ganho, não importando em ser é útil às pessoas, em ser necessário ao mundo.

Mas porque mesmo as empresas que tem bons propósitos muitas vezes acabam fechando?

O segundo fundamento diz que “se a sociedade perceber que numa empresa existe a vontade de servir ao público, ela prosperará”. Ou seja, as pessoas precisam saber que a empresa existe e tem muita vontade de ser útil.

É nesse ponto que entram as vendas, marketing, propaganda, rede de contatos e a criatividade para abrir um canal de comunicação com o seu público. O fundamento da propaganda “não é vender”, mas sim levar uma mensagem, uma oferta, uma atração que faça com que o cliente perceba que a empresa tem o propósito de servir.

Penso que se uma empresa não for necessária ao mundo não há razão para nascer, crescer, progredir. Assim sendo, a chave para garantir a sobrevivência e o crescimento da empresa está em ser e continuar sendo necessária ao mundo ao longo de todo o ciclo de sua vida. É neste momento que deve entrar a inovação. Cabe ao administrador da empresa redirecioná-la para continuar sendo sempre necessária ao mundo.

Orlando Oda é administrador de empresas, mestrado em administração financeira pela FGV e presidente do Grupo AfixCode.

Fonte: Administradores

10 hábitos comuns a empresas de sucesso

São Paulo – Elaborar uma receita universal que garanta o sucesso de qualquer empresa é uma tarefa impossível. Isso porque a diversidade de segmentos do mercado, de personalidade de gestores e colaboradores, de quantidade de recursos e de situações possíveis nos negócios é enorme. Porém, especialistas consultados por EXAME.com apontam hábitos e características que são comuns às empresas bem-sucedidas e que podem ser seguidos. Veja alguns deles:

1 Resiliência do empreendedor

Empresa alguma sai do lugar se o seu gestor não tiver a habilidade de persistir nos seus objetivos e contornar as situações que não saem como previsto, segundo o coordenador do Centro de Empreendedorismo do Ibmec, Marco Aurélio de Sá Ribeiro. “Num primeiro momento, sempre vão tentar dissuadi-lo. Ele precisa ter a capacidade de perseguir suas ideias”.

2 Vínculo firme com o cliente

Se uma companhia conhece bem quem compra seus produtos ou serviços, está no caminho certo para alcançar a eficiência. “Muitos fracassam porque imaginam um produto e acham que a sua tarefa é convencer as pessoas a comprar. Não é isso. A tarefa é identificar necessidades do cliente e, a partir daí, desenvolver um produto”, diz Ribeiro. “É o princípio daquela famosa frase ‘foco no foco do cliente’”, endossa a diretora de ação executiva da ESPM, Célia Marcondes Ferraz.

3 Pensamento a longo prazo

Entender que lucro e resultados não aparecem da noite para o dia também é fundamental para que uma empresa se destaque no mercado. Mas a rotina dos executivos às vezes pode ser um empecilho para cultivar o pensamento a longo prazo, diz o professor de estratégia e marketing da unidade de negócios (Programa da Empresa em Desenvolvimento – Proced) da FIA, Alexssandro Mello. “Eles (os executivos) tem que entregar resultados dentro do ano, mas às vezes é preciso abrir mão do lucro momentâneo, ou as demandas do dia a dia acabam comprometendo o futuro”, diz. “O imediatismo mata qualquer negócio. Há um tempo de maturação que precisa ser respeitado”, completa Ribeiro.

4 Modelo de negócios estabelecido a partir da necessidade e não do tamanho dos recursos
Segundo Ribeiro, definir o capital que será investido em uma determinada companhia e depois adequá-la aos recursos disponíveis não é a maneira mais eficiente de começar um negócio. Ele defende a lógica inversa. “Uma empresa que começa precisa estabelecer o modelo de negócios no sonho e depois buscar recursos para realizá-lo. É preciso que ela seja criada do tamanho necessário e que busque investidores. Assim, ela oferece o produto na medida certa que o mercado precisa.”

5 Investimento em gestão de pessoas

“Montar um time eficiente é mais interessante do que contratar gente nova a toda hora”, defende Mello. Segundo ele, quando um gestor conhece a sua equipe e consegue combinar o seu estilo com o dos colaboradores, deixando claro o que é valorizado na empresa, os resultados vêm com maior facilidade. Célia compartilha a opinião: “basta ver os rankings. Muitas das maiores e melhores empresas são também as melhores para trabalhar. As pessoas são parte integrante da estratégia”, diz.

6 Reinvestimento dos resultados

Destinar uma parte dos lucros para investir na renovação e melhoria das empresas também é chave para a excelência, segundo especialistas. “Uma adaptação do portfólio de produtos e serviços é necessária. É preciso entender que o produto que você tem hoje, não garante o seu sucesso daqui a 5 anos”, defende Mello.

7 Visão de retorno sobre o investimento e não de lucros e prejuízos
Uma companhia que só pensa no que ganha e no que perde no presente e não olha para o que pode vir à frente, cria uma armadilha, de acordo com Célia. “O certo é pensar ‘o que eu tenho que fazer para continuar a ter lucros no futuro?”, diz.

8 Investimento na construção da marca

“As empresas de sucesso têm marcas sólidas e respeitadas. Tanto a corporativa, quanto a do produto”, afirma Célia.

9 Inovação

Nenhuma companhia sobrevive e dá resultados durante anos oferecendo exatamente o mesmo produto, o mesmo serviço e trabalhando da mesma forma. “É preciso entender a demanda que existe e propor soluções rápidas, inovadoras e práticas o tempo todo”, destaca Célia.

10 Responsabilidade social e civil

Empresas que pagam os impostos em dia e se preocupam em contribuir para a sustentabilidade — ou se esforçam para causar o menor impacto possível ao meio ambiente — são bem-vistas no mercado, segundo Célia. “As companhias de sucesso sabem a contribuição que podem dar para a sociedade e agem de maneira ética e responsável”.

Fonte: Exame

5 práticas “inofensivas” que acabam com o sucesso da empresa

São Paulo – Tudo o que está listado abaixo já aconteceu na sua empresa. O problema é que, por trás de um procedimento aparentemente inofensivo, pode estar um grande dreno do sucesso de qualquer negócio. Focados em grandes números e processos, muitos executivos descuidam-se de detalhes que ameaçam tanto os resultados, quanto os rivais. É o que afirma o consultor Fernando Macedo, da Expense Reduction Analysts (ERA), especializada em redução de custos.

Veja cinco erros internos que podem atrapalhar o desenvolvimento de uma corporação:

1 Relatórios imprecisos

Segundo Fernando Macedo, relatórios pouco claros são uma armadilha. Encaixam-se aí os enxutos demais – aqueles que apontam apenas um número final, sem maiores explicações sobre como ele foi obtido; relatórios muito longos e genéricos, sem foco; e até os“enlatados” – com espaços em branco pré-definidos a serem preenchidos e que acabam por carregar vícios, já que não consideram mudanças de cenário.

“O objetivo de um relatório é servir de base para que o gestor tome decisões. Se não é possível enxergar isso no documento, é melhor não fazer”, diz Macedo. De acordo com ele, para fugir desse problema é preciso inverter a lógica: pensar primeiro em para quê vai servir relatório e quais decisões serão tomadas com base nele, para depois elaborá-lo.

2 A “caixinha”

Para Macedo, ter uma reserva de dinheiro para cobrir eventuais despesas extras, a tradicional “caixinha”, é uma prática incorreta. Isso porque emergências deveriam estar previstas em planejamento. De acordo com ele, essa reserva de destinação incerta pode, na verdade, encobrir uma preguiça de preparar um processo interno regular para determinada despesa. “Como é uma questão da eventualidade ou emergência, qualquer tipo de gasto pode entrar.”

Emergência é emergência: não dá para prever e pode acontecer em qualquer companhia. Macedo afirma, porém, que quando custos urgentes se tornam frequentes, é sinal de que algo está errado. “Tudo que é urgente é mais caro. A urgência precisa ser justificada, deve ser uma exceção. Não pode ser regra”, destaca.

4 “Gasto inercial”

Esse gasto, segundo Macedo, “é o que acontece porque sempre aconteceu”. Custos com viagens, por exemplo, podem se tornar inerciais, quando não sofrem revisões. “Não basta atualizar só as faixas de valor. Tem que rever toda a política. Se uma empresa tiver gestores que questionem os gastos do dia a dia e busquem melhores práticas, às vezes é possível encontrar alguma coisa já disponível que diminua os gastos”.

5 Medo de ter o orçamento reduzido

De acordo com Macedo, muitos departamentos não revisam orçamentos pelo simples medo de revelar que poderiam receber uma verba menor. “O orçamento é como se fosse a principal bandeira do gestor e ele pensa que pode perder o poder se ele for menor”. Dessa forma, segundo ele, gastos não são cortados porque administradores pensam que devem gastar todo o orçamento disponível. Pode ocorrer ainda de o gestor deixar de negociar melhores preços com fornecedores quando o oferecido cabe no orçamento, ou até mesmo estimar custos acima do real, receoso de que haverá cortes quando a verba for liberada.

Fonte: Exame

7 atitudes que não podem faltar na sua equipe de vendas

São Paulo – Aumentar o número de vendas e, consequentemente, gerar mais lucros, é um dos principais objetivos de qualquer empresa. Esses resultados, porém, estão ligados não somente à estratégia de mercado e planejamento, mas também ao talento de quem lida diretamente com o cliente. Uma pesquisa comportamental da Arquitetura Humana, empresa especializada em planejamento estratégico humano, revela como encontrar um vendedor eficiente.

O estudo, realizado com 1.006 vendedores de concessionárias de automóveis de todo o Brasil, mapeou quais são as características predominantes nos recordistas de vendas que, somadas, podem aumentar o valor das transações em até 22%. A pesquisa tem confiabilidade de 90% e foi realizada entre funcionários com salários e benefícios iguais, através de questionários e do cruzamento com resultados em valor. Veja o que um bom vendedor precisa ter:

1 Dominância

Vendedores com comportamento mais individualista, que confiam em seu próprio instinto e são orientados por resultado, chegam a vender até 55.791 reais a mais mensalmente, segundo a pesquisa.

2 Alta extroversão

Se pessoas alegres tornam qualquer ambiente mais agradável, não seria diferente na hora de convencer alguém a levar um produto para casa. Vendedores extrovertidos registraram 26.104 reais a mais nas vendas do mês.

3 Rapidez

Vendedores ágeis e com um ritmo acelerado venderam 34.853 reais a mais no mês que os colegas com ritmo mais lento.

4 Informalidade

Outra característica importante para conquistar o comprador é tratá-lo de igual para igual, sem formalidade. Segundo Elmano Nigri, presidente da Arquitetura Humana, os funcionários com esse perfil geralmente são mais persistentes e conseguem vender até 62.151 reais a mais no mês.
“Os com maior “nível de histamina”, com mais energia, tem um maior nível de resposta, ou seja, maior velocidade de ação”, diz Nigri. Esses vendedores faturaram mais 29.210 reais que os outros.

6 Alto impacto

Pessoas que causam impacto no ambiente, que se fazem notar, também geram impacto nos resultados: elas conseguem até 70 mil reais a mais em vendas do que as que “passam batido”.

7 “Fechadores de negócio”

São aquelas pessoas que não aceitam o não como resposta, segundo Nigri. Elas negociam até conquistar o comprador. Vendedores com essa características conseguem vender até 86.137 reais no mês.

Como idenficar?

Como saber se, no momento da seleção para uma vaga de emprego, o candidato possui as características necessárias para ser um vendedor de sucesso? Elmano Nigri afirma que é preciso realizar testes comportamentais. “Na população mundial, em cada sete pessoas, apenas uma reúne todas essas características. O recrutador tem de estar atento. Se precisar, ele deve abrir mão de uma que provoque menos impacto”, destaca.
Apesar de o vendedor ter um papel essencial no sucesso das vendas, Nigri ressalta também que o gestor tem uma “força brutal” sobre o resultado da empresa. Segundo ele, ao longo de outras pesquisas já feitas pela Arquitetura Humana, foi observado que é extremamente importante que o líder saiba reconhecer as características individuais dos vendedores e tratar cada um de maneira diferenciada.

Além disso, ele diz que é importante realizar um processo de motivação diário. “O ideal é que ele (o gestor) se reúna com a sua equipe e repasse os conceitos básicos da venda e do produto, para que o vendedor saiba enfrentar as dúvidas e questionamentos do cliente, para que ele saiba usar a empatia”, conta.

Outro ponto importante, diretamente ligado ao gestor, é o alinhamento dos objetivos. “Todos precisam puxar a corda para o mesmo lado. O líder precisa deixar claro para todo mundo onde a empresa precisa chegar”.

Fonte: Exame