Pequeno empreendedor: saiba como exportar

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Amplie seus negócios conquistando o mercado externo

Os micro e pequenos empresários interessados em exportar devem ficar de olhos abertos. Várias iniciativas, de programas especiais de bancos a projetos de orientação das entidades de classe, estão aumentando o fôlego das vendas externas brasileiras.

As constantes notícias de superávit na balança comercial vêm sendo recebidas de bom grado por parte dos empresários. A Amcham, o Sebrae e os Correios são alguns exemplos de orientação de sucesso que são traduzidos em um tímido aumento nas exportações de empresas de médio e pequeno porte no Brasil.

Segundo as estatísticas oficiais, a participação dessas empresas na pauta de exportações ainda é mínima, ao mesmo tempo em que o mercado externo desperta cada vez mais o interesse de pequenos candidatos a ampliar seus negócios. No entanto, uma pesquisa feita pelo Sebrae indica que menos de 2% das empresas brasileiras de menor porte conseguem exportar regularmente. Enquanto isso, em países como a Itália, o México e os Estados Unidos, a participação das microempresas no total das exportações varia entre 50% e 60%.

No Brasil, várias iniciativas vêm obtendo sucesso. Uma delas é o Exporta Fácil, dos Correios, que viabiliza a exportação de pequenas quantidades atrelando o custo proporcionalmente ao volume, barateando as pequenas operações, ao contrário do praticado no sistema convencional, em que o frete se torna mais barato com o aumento da quantidade de mercadorias envolvidas.

Mas somente procurar um sistema rápido e fácil de envio não é suficiente. Os empreendedores devem ficar atentos aos mercados que podem ser explorados. Uma dica importante é pesquisar casos anteriores de sucesso de exportadores de produtos semelhantes ao seu junto à Federação das Indústrias e ao Sebrae, por exemplo. Conhecer casos parecidos, com certeza vai ajudá-lo a entender o funcionamento dos processos, otimizando suas exportações de forma a dar bons retornos.

Além disso, deve-se definir um mercado alvo, que deverá ser completamente pesquisado e conhecido, incluindo dados desde as possibilidades de erros, os riscos e as chances de sucesso até o levantamento de informações práticas aduaneiras como os custos, impostos, valores de fretes e as cotas do país visado, avaliando também o nível de competitividade de seu produto no novo contexto em que será inserido.

Outro fator que poderá facilitar suas exportações é estabelecer parcerias com agentes locais, distribuidores e empresas do mesmo ramo a fim de otimizar esforços e facilitar a obtenção de informações.

As empresas nacionais também contam com o apoio de programas do governo, como o Progex (Programa de Apoio Tecnológico à Exportação) que ajuda os empreendedores no desenvolvimento de embalagens apropriadas ao transporte do produto, na caracterização técnica, adequação de rótulos, de catálogos e manuais, entre vários outros aspectos necessários.

Em geral, as empresas podem recorrer ao Sebrae, ao projeto governamental Rede Nacional de Agentes de Comércio Exterior (http://redeagentes.mdic.gov.br), à Agência de Promoção de Exportações do Brasil (www.apex.org.br) e ao Ministério das Relações Exteriores (www.braziltradenet.gov.br). Hoje, várias entidades estão se unindo em prol da necessidade das micro, pequenas e médias empresas brasileiras em ampliar seus mercados consumidores, mesmo que ainda sejam responsáveis por uma parte ínfima das nossas exportações, mas que estimulada pode representar um dos grandes trunfos da movimentação econômica.

Fonte: Luciano Bresciani – diretor da Average Tecnologia

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