Produtos promocionais com apelo sustentável conquistam o público e se tornam tendência irreversível.

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O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU prevê que, devido aos altos níveis de poluição da atmosfera, até o fim do século, as temperaturas da terra subirão entre 1,5º a 4,5º, o que causará grandes problemas ao meio ambiente e à população mundial. A situação é ainda mais alarmante já que um estudo divulgado, recentemente, pelo Arctic Monitoring and Assessment Programme (AMAP) – entidade criada em 1991 para monitorar os assuntos relativos à preservação da região ártica – revela que, até 2100, o nível dos oceanos subirá 1,6 metro.

Numa tentativa de minimizar os danos causados ao planeta, cada dia mais empresas vêm se engajando na busca por ações sustentáveis. “Empresas inteligentes estão tratando a sustentabilidade como uma nova fronteira da inovação”, afirmou o pensador indiano e aclamado “guru” do Management, Coimbatore Krishnarao Prahalad, mais conhecido como C. K. Prahalad.

Marketing promocional sustentável – Falecido no ano passado, Prahalad deixou um legado de ideias com as quais todo profissional, especialmente o de marketing, deve estar atento se quiser adequar a empresa ao caminho sem volta da sustentabilidade. Assim, é preciso ter uma visão macro do branding e, para garantir e aprimorar a reputação de um cliente/empregador, obrigatoriamente, deve saber que não é mais possível criar um plano de marketing adequado e atual desconsiderando essa realidade. Além disso, o público e o governo também começam a exigir ações mais sustentáveis. A mais recente prova disso é que o governo paulista e a Associação Paulista de Supermercados (APAS) firmaram um acordo que cessará, até o fim desse ano, a distribuição de sacolas plásticas aos consumidores.

E que tal ser sustentável, fidelizar clientes e atrair ainda mais simpatia para uma marca? Os consumidores ao perceberem que uma determinada empresa trabalha por essa causa passam a dar preferência aos produtos e/ou serviços dela e se sentem parte disso.  E opções não faltam no mercado promocional. O segmento de brindes ecológicos, por exemplo, vem registrando um crescimento de 20% ao ano, nos últimos três anos. Assim, para auxiliar o comprador de brindes, o Grupo Bríndice, foi pioneiro ao apresentar na EXPO BRÍNDICE, atual PROMO BRÍNDICE, há quatro anos, o tema sustentabilidade com destaque para os brindes ecológicos. Na época, o grupo anunciou que essa era uma tendência que tinha chegado para ficar. Assim, no Portal Bríndice (www.brindice.com.br), por exemplo, há um espaço exclusivo para produtos com o apelo ecológico e sustentável. No caso, por exemplo, da substituição das sacolas plásticas derivadas de petróleo, opções não faltam no portal: é possível encontrar as de pano, lona e plástico retornável que podem receber todo tipo de personalização. E, as opções não param por aí. Há kits de cultivo de plantas, canetas ecológicas produzidas em papelão e plástico reciclado, lápis feitos com bambu e madeira de reflorestamento. Para quem acha que inovação tecnológica e sustentabilidade não podem andar juntas, há empresas que produzem pen drives com galhos de árvore que tiveram queda natural e também em MDF.

O caminho das pedras – Assim, seguindo o que foi proposto por Prahalad, empresas que adotaram a sustentabilidade encabeçam uma corrida que vem transformando o cenário competitivo, lembrando que os consumidores e o planeta são os grandes vencedores. “Ao tratar o tema como um objetivo, as empresas que largarem à frente desenvolverão competências e pressionarão seus concorrentes a também fazerem o mesmo. A vantagem competitiva estará no lugar certo. A sustentabilidade será vista, cada vez mais, como elemento de qualquer visão de desenvolvimento”, afirmou.

Apesar de mostrar que é possível buscar a sustentabilidade em todos os processos de uma empresa, Prahalad não disse que seria fácil. Segundo ele, há cinco etapas que devem ser cumpridas. Talvez, a primeira seja a mais fácil delas, a identificação de oportunidades. Em seguida, vem a adequação das cadeias de valor à sustentabilidade. A próxima etapa envolve criatividade e atenção já que é a fase de se pensar em produtos e serviços sustentáveis. A quarta é a criação de novos modelos de negócio. A quinta e última é a criação do que ele chamou de “plataformas de próximas práticas” que quebram paradigmas. “Para desenvolver inovações relacionadas a novas práticas, os gestores devem questionar as suposições implícitas nas atuais. Esse comportamento foi o que nos levou à economia industrial e aos serviços de hoje”, disse. Assim, seguindo o que foi proposto por Prahlad, sustentabilidade e inovação andam de mãos dadas, mesmo que inovar signifique buscar ideias esquecidas como aquelas velhas sacolas retornáveis de antigamente.

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