A importância das pesquisas de mercado

A crescente competitividade do mercado exige que as empresas estejam cada vez mais atentas ao consumidor. Como instrumento fundamental, a pesquisa de mercado auxilia no momento de se conhecer este consumidor e detectar seus desejos. Para mostrar as características e importâncias da pesquisa de mercado, a Bríndice entrevista Ernesto Nunes, sociólogo, formado pela Universidade de São Paulo (USP), com MBA em Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e mestrado em Antropologia do Consumo pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Ernesto também é consultor de pesquisa de mercado com experiência na área há 17 anos, professor de pós-graduação em Empreendedorismo e Gestão da PUC-SP e de graduação em Comunicação Social do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo.

Bríndice: Qual é a função de uma pesquisa de mercado e qual sua importância dentro de uma empresa?
Ernesto: Pesquisa de mercado é uma ferramenta amplamente difundida no meio empresarial. Ela funciona como uma ponte que aproxima o consumidor do gestor, por meio de informações utilizadas para identificar problemas e oportunidades.

Bríndice: Quando é necessário realizar uma pesquisa de mercado?
Ernesto: Fazemos pesquisa quando temos que tomar decisões para as quais nosso conhecimento é insuficiente ou precário, reduzindo riscos e incertezas. Ou mesmo quando temos um envolvimento até afetivo com nosso negócio, o qual nos impede de enxergar com clareza seus problemas. Ou, também, devido ao fato de que a realidade muda mais rápido do que as empresas são capazes de acompanhar e, portanto, levantar informações sobre o que pensam os consumidores é fundamental para manter a empresa competitiva.

Por exemplo, uma pesquisa de mercado é indicada para identificar a embalagem mais adequada para um produto que estamos lançando; para verificar, em outro caso, se uma propaganda está adequada ao público que se deseja atingir, com linguagem apropriada, mensagem clara e capacidade de fazer com que o cliente lembre-se da marca que está sendo anunciada.

Bríndice: Quais são e como funcionam as metodologias de pesquisas de mercado existentes?
Ernesto: Tradicionalmente, as pesquisas de mercado são classificadas em qualitativas ou quantitativas. As metodologias qualitativas mais utilizadas são a discussão em grupo (os famosos focus groups) e as entrevistas em profundidade. Elas possuem um caráter exploratório, baseadas em pequenas amostras, que proporcionam “insights” e compreensão do contexto de um problema ou de uma oportunidade.

As metodologias quantitativas, por sua vez, são aquelas que, em função do tamanho de uma amostra e da forma como são selecionados os entrevistados, possibilitam extrapolar os resultados para o universo considerado, com uma representatividade estatística e uma margem de erro conhecida.

Bríndice: Quais os cuidados que devem ser tomados na escolha da metodologia da pesquisa?
Ernesto: Deve-se levar em consideração, principalmente, o objetivo da pesquisa planejada. Objetivos diversos, metodologias diversas, isoladas ou combinadas. Tempo para realização da pesquisa e recursos financeiros disponíveis também devem ser considerados.

Bríndice: Como calcular a margem de erro de uma pesquisa?
Ernesto: Na maioria das pesquisas de mercado, não é possível entrevistar a totalidade das pessoas que representa o público-alvo (denominado “universo”), pois, além de ser muito caro, levaríamos muito tempo para entrevistar todos (e será que todos gostariam de conceder uma entrevista?). A saída é entrevistar uma parcela (“amostra”) do público a ser estudado. Como nem todo o universo será pesquisado, dizemos que, estatisticamente, há uma margem de erro na pesquisa. Um erro que não coloca em dúvida os resultados da pesquisa, mas que deve ser levado em consideração.

A margem de erro de uma pesquisa de mercado depende do tamanho da amostra que será entrevistada e do tamanho do universo. Considerando uma margem de erro de 3% e um intervalo de confiança (outro conceito da estatística utilizado em pesquisa) de 95%, estamos dizendo que o resultado apresentado tem 95% de chance de estar dentro da margem de erro, ou seja, 2,5% de chance de estar acima dela e 2,5% de estar abaixo dela.

Um exemplo: se um determinado produto for preferido por 25% dos consumidores, comparativamente a outras marcas de produtos similares, levando em consideração a margem de erro de 3%, ele estará entre 22% e 28% dentro da margem de erro e com 2,5% de chance de estar acima de 28% e 2,5% de estar abaixo de 22%.

Bríndice: Como evitar as desculpas comuns dos possíveis entrevistados, como, por exemplo, “estou sem tempo” e incentivá-los a participarem da pesquisa?
Ernesto: As pesquisas tradicionais, realizadas por um entrevistador com uma prancheta na mão, realmente assustam os possíveis entrevistados, principalmente em grandes centros urbanos, onde as pessoas estão sempre apressadas e com medo da violência. Mesmo as pesquisas por telefone, que ofereceriam uma certa comodidade ao respondente, também vêm perdendo apelo. Questionários enxutos, entrevistadores educados e simpáticos sempre ajudam. Uma abordagem muito interessante é a pesquisa on-line, em que um questionário é enviado por e-mail, permitindo que o entrevistado escolha o melhor momento para dar a sua opinião. Caso haja um incentivo – brinde, sorteio, etc. – a probabilidade de participação aumenta.

Bríndice: Como funcionam os grupos de discussão?
Ernesto: Os grupos de discussão são conversas realizadas por um moderador treinado, junto a um pequeno grupo de respondentes, pré-selecionados entre consumidores que pertencem ao universo que se pretende estudar. As discussões em grupo normalmente acontecem com no mínimo 8 pessoas e no máximo, 12. A composição do grupo deve ser homogênea, em termos de características demográficas e socioeconômicas. O contexto da discussão envolve uma atmosfera relaxada, informal e dura de uma a três horas e tudo é registrado, tanto em vídeo como em áudio, para que o moderador possa, posteriormente, rever o material e fazer a sua análise.

Bríndice: Quais os prós e contras das pesquisas de mercado realizadas via internet?
Ernesto: Pesquisa pela internet é uma realidade na Europa, na Ásia e nos EUA e o que poucos sabem é que a pesquisa pela internet está crescendo muito no Brasil. As vantagens residem, basicamente, na agilidade com que um estudo é realizado, no valor que se cobra (muito mais acessível do que os caros estudos feitos de forma tradicional, com entrevistadores na rua ou realizados por telefone) e na comodidade oferecida ao entrevistado. Posso citar, ainda, os rígidos controles no recrutamento dos entrevistados e a consistência dos dados obtidos na utilização de questionários programados, os quais impedem “erros de pulos”, em que o entrevistado responde a uma pergunta quando deveria responder a outra.

Por outro lado, contra a pesquisa pela internet posso citar o fato de ainda não termos uma ampla difusão do acesso à web em vários pontos do país, o que nos impede de alcançar consumidores em cidades de pequeno e médio porte, em algumas regiões do Brasil.

Bríndice: É caro contratar uma pesquisa de mercado?
Ernesto: Depende do ponto de vista. O que é mais caro: gastar R$ 20.000,00 em uma pesquisa de avaliação de um produto que custou alguns milhões para ser desenvolvido ou lançá-lo ao mercado sem saber o que o consumidor pensa dele, correndo o risco de ter que fazer alterações posteriores ao lançamento? Ou pior, ver o seu produto naufragar em um mercado altamente competitivo? Até um candidato a empreendedor ou uma pequena e média empresa podem fazer pesquisa de forma barata e eficiente, não somente as grandes corporações. Com orientação adequada todos podem, é o que mostra a minha experiência de quase 20 anos trabalhando em institutos de pesquisa e como docente em cursos de empreendedorismo, ensinando como fazer pesquisa de mercado com rigor e eficiência e, normalmente, com poucos recursos financeiros.

Bríndice: A pesquisa foi feita. E o que fazer com os resultados?
Ernesto: Montar um plano de ação com base nos resultados e agir para atingir os objetivos que motivaram a pesquisa. Pesquisa realizada que não é utilizada é perda de tempo e dinheiro jogado fora. Antes de planejar uma pesquisa, deve-se saber o que fazer quando os resultados chegarem às suas mãos. Se você não faz a mínima ideia do que fará com os resultados da pesquisa, é melhor repensar se é o momento correto de realizá-la.

Por Socci Comunicação

O brinde certo para o público que você deseja atingir

Em uma campanha promocional, para atingir o público correto e, consequentemente, divulgar e vender mais e melhor uma marca, serviço ou produto, é fundamental conhecer e entender o público-alvo. A partir daí, é possível planejar uma campanha, principalmente em relação às ferramentas que serão utilizadas, importantes para o sucesso da ação.
Quando se fala de campanhas com a utilização de brindes, deve-se ter bastante cuidado. O brinde é uma excelente ferramenta para impulsionar as ações de marketing, porém, além de ser útil, deve ser muito bem inserido no contexto da campanha. Existem brindes universais, que agradam todo tipo de público, como, por exemplo, a caneta, mas também há aqueles que só se encaixam em um determinado perfil de pessoas. Presentear homens com arranjos florais não traria resultado algum, assim como presentear com um porta-raquetes alguém que não pratica tênis.
Definir e segmentar o público-alvo específico demanda, além de pesquisa, uma análise profunda para que seja possível identificar e compreender o que se procura. Ciente da necessidade de oferecer brindes segmentados para os compradores, por exemplo, o Portal Bríndice dividiu e listou brindes por público-alvo, sendo eles executivo, feminino, masculino, infantil e jovem.
Segundo Philip Kotler, autor do livro “O Marketing sem Segredos”, os métodos de segmentação passam por diversos estágios, tais como: segmentação demográfica, com base em dados demográficos imediatos; comportamental, classificando pessoas de acordo com sua disposição, motivação e atitude na hora da compra; por benefícios, buscados pelo cliente; psicográfica, de acordo com as características do estilo de vida do cliente; por nível de fidelidade, analisando quais clientes se manteriam mais tempo fiéis e dando mais lucro à empresa.
Compreender a natureza do cliente e adaptar os brindes de uma campanha a este perfil, automaticamente oferecerá utilidade aos produtos escolhidos, além de otimizar tempo e evitar gastos desnecessários com um determinado grupo de clientes que não terá o mínimo interesse em utilizar os brindes desenvolvidos.
Fontes:
– http://www.marketing.com.br
– Bríndice
– KOTLER, Philip. O Marketing sem Segredos (2005)
– UQ Marketing

Por Elisabeth Guimarães

Empresas criam cargos específicos para cuidar do planejamento de brindes que serão utilizados nas ações e campanhas promocionais

Toda empresa que deseja aumentar sua visibilidade e a de seus produtos no mercado precisa investir em estratégias de marketing. Combinar de forma harmônica mensagem, veículo e público-alvo é essencial para que a comunicação desejada aconteça e fortaleça a lembrança da marca nos clientes.

Uma das maneiras mais eficazes de estabelecer essa relação com os consumidores é o brinde. Se for bem escolhido, consegue liberar a mensagem ao longo do tempo, obtendo efeito mais duradouro do que outras ferramentas de marketing.

O brinde vem conquistando tanta importância junto às empresas, que muitas delas decidiram criar cargos específicos de brindes. Os profissionais designados para esta função fazem todo o planejamento do brinde, desde sua escolha ou elaboração, até sua distribuição.

Lúcia Rangel Strazer, Coordenadora de Relações Públicas do Grupo Telefônica no Brasil, diz que desempenha esta função em sua empresa e que, dentre suas atribuições, coordena a atualização de um site de brindes institucionais com a aplicação da marca Telefônica que podem ser utilizados exclusivamente pelas áreas internas, em ocasiões diversas, para ações de endomarketing.

“Há uma pessoa em minha equipe destinada exclusivamente a consultar opções de brindes para as áreas internas, que promovem diversos eventos, e fazer a reposição quando o estoque acaba. Ela faz a manutenção do site, com fotos e valores unitários dos brindes que atendem a demanda de solicitações internas, e, de acordo com solicitações específicas, consulta novas opções de brindes institucionais”, explica Strazer.

Se isto vai virar tendência entre as empresas que costumam fazer ações promocionais com brindes só o tempo irá dizer. Por enquanto, o que se pode afirmar é que aquelas que optaram por ter um profissional específico para cuidar de seus brindes obtiveram ótimos resultados.

Por Socci Comunicação

O brinde, forte aliado da marca, promove vínculo afetivo de consumo

No atual período, em que a decisão de compra está muito mais ligada ao emocional do que ao racional, surgem no mercado de consumo campanhas publicitárias com diversos produtos e serviços com fortes apelos emocionais.

O grande desafio para empresários e agências de propaganda é tentar aproximar, emocionalmente, o consumidor a uma marca. Grandes empresas fazem altos investimentos em pesquisas, com o objetivo de conhecer profundamente seus públicos-alvo: seus valores, os estímulos que impulsionam a decisão de compra e até a forma de pensar. Toda descoberta é válida na hora de encurtar as relações comerciais, para obter o retorno desejado.

A identificação do consumidor com a marca gera vínculo e, consequentemente, fidelização. Existem diversas estratégias de marketing para criar um vínculo emocional, porém uma das abordagens mais antigas e muito utilizadas pelas potentes marcas, ainda nos dias de hoje, são os brindes e produtos promocionais.

O brinde é uma importante ferramenta de promoção, que gera vínculo emocional entre quem oferece e quem recebe. Quando enviado corretamente, é capaz de provocar sensações de euforia, felicidade, motivação traduzindo-se em gratidão e fidelidade. Porém, para que seja atingido o fator emocional de quem recebe o brinde, a qualidade funcional da peça é fundamental, seja da mais simples a mais elaborada.

Um exemplo de empresa potencializada pela ação do produto promocional é a Coca-Cola, com suas minigarrafas, bottons, copos e uma infinidade de outros objetos personalizados. A rede de fast-food McDonald’s também trabalha com o apelo emocional do brinde por meio do McLanche Feliz. Despertando os estímulos de compra do público infantojuvenil, os brindes inseridos ao lanche são verdadeiros objetos de desejo e, muitas vezes, esgotam-se em tempo recorde.

Assim como o McDonald’s, a rede de fast-food Giraffas também associa o brinde às suas refeições, focando nos gifts de entretenimento e educacionais. “Em 2009, investimos cerca de R$ 10 milhões em ações e campanhas de marketing. Dentro deste valor está o investimento dedicado à produção das GiraSurpresas. O principal retorno dos gifts são a fidelização e o relacionamento que eles nos permitem criar com os nossos clientes. Queremos conquistar esse consumidor quando criança e criar um relacionamento de longo prazo com ele”, afirma Luciana Morais, gerente de marketing da rede Giraffas.

O grande case de marketing com a utilização do brinde

É da Parmalat o maior case de sucesso no Brasil com gift colecionável. A empresa lançou, em 1997, a promoção Mamíferos: na compra de 20 unidades de leite, com acréscimo de R$ 8,00, o consumidor ganhava um bichinho de pelúcia. O projeto previa a troca de 1,2 milhão de bichinhos de pelúcia em 12 modelos, durante três meses. A ação acabou com 21 modelos de bichinhos e mais de 15 milhões de trocas, em três anos, o que representou um aumento de 20% nas vendas da Parmalat.

Os resultados de sucesso de campanhas promocionais que objetivam a ligação emocional do consumidor com a marca demonstram como a aplicação do marketing de relacionamento torna-se essencial, principalmente quando feita de forma inteligente. E os brindes são excelente ferramenta de marketing para aumentar as vendas e gerar retorno institucional para a marca, fidelizando o cliente, já que com o brinde a marca será sempre lembrada.

Por Socci Comunicação

Geração Y. Como entender os hábitos de consumo de um público em constante transformação?

Sabe-se que para compreender os anseios e os estímulos que impulsionam o consumo de um determinado público é tarefa de muita pesquisa para os especialistas. E, quando executivos e publicitários se deparam com um novo e lucrativo grupo que está em constante transformação, o chamado Geração Y, também conhecido como geração do milênio, em que as normas e critérios do passado não funcionam mais, cabem, então, mais esforços para a criação de estratégias de marketing eficientes, com o objetivo de fidelizar este público tão instável.

A Geração Y representa uma fatia bem promissora para o mercado de consumo, por se tratar de uma geração que se desenvolve numa época de grandes avanços tecnológicos e prosperidade econômica. Essa é a primeira geração que não precisou aprender a dominar as máquinas; nasceu com TV, computador e comunicação rápida dentro de casa tornando-a composta por “indivíduos multitarefas”. Ao mesmo tempo em que estudam, são capazes de ler notícias na internet, checar as páginas do Facebook e Orkut, escutar música e, ainda, prestar atenção na conversa ao lado. Os resultados precisam ser mais rápidos e os desafios constantes. Estudos americanos comprovam que quem convive com ferramentas virtuais desenvolve um sistema cognitivo diferente, que facilita a realização destas multifunções.

Este público possui alguns adjetivos bastante interessantes. Preocupam-se com o ambiente, têm fortes valores morais e estão prontos para mudar o mundo. Em contrapartida, são jovens insubordinados que ganharam autoestima e não se sujeitam a atividades de longo prazo.

Esta geração sofre constantes transformações. Por este motivo, está sempre “ligada”, recebendo fortes estímulos de consumo pelas mais variadas mídias, demonstrando instabilidade na formação de opinião, até porque tem muitas opiniões e não consegue ser fiel a uma marca por muito tempo. Por outro ponto de vista, este público está mais aberto a novas informações, o que também o torna menos resistente.

A pesquisa TRU Study, realizada com 1.500 jovens brasileiros nascidos entre 1980 e 1990, traçou o perfil desta nova geração. Apenas 16% está no mercado de trabalho e o dinheiro provém dos pais, cujos gastos semanais chegam a R$ 54,00. Ainda de acordo com a pesquisa, os jovens da Geração Y são mais tolerantes e menos preconceituosos – 95% acham que os idosos merecem respeito; 80% têm amigos de outras raças e 40% têm amigos com outra orientação sexual. Outro estudo da consultoria americana Rainmaker Thinking revelou que 56% dos profissionais desta geração querem ser promovidos em um ano, por isso as empresas estão flexibilizando as hierarquias, agindo em rede, priorizando a ética e a responsabilidade.

A sociedade está começando a ter consciência e a entender a Geração Y. Os profissionais de marketing estão se deparando com um novo nicho de mercado e se adaptando a novas formas de atuação junto ao mercado teen. Porém, ainda há muita dificuldade em se comunicar com ele, por se tratar de um público que muda com facilidade. Para atingir esses consumidores, portanto, é imprescindível a utilização adequada das ferramentas tecnológicas que estão incorporadas ao dia a dia deles e a elaboração de ações promocionais alinhadas aos seus gostos, desejos e valores.

Por Socci Comunicação