Como as Marcas se manifestam?

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Sites, blogs, redes sociais, mídias sociais, televisão, mídia impressa, out of home. Hoje são muitas as opções para uma marca aparecer à vista de seu público consumidor, mas nem sempre os pontos de propaganda de um produto se limitam aonde ela se manifesta. Existem outras formas de aparecer, algumas são mais planejadas e têm todo um cuidado dos departamentos de design e marketing, e outras são mais consequências de uma boa imagem criada.

O produto é o primeiro que deve ser planejado como um vetor de manifestação da marca. Ele é o ponto de contato entre empresa-consumidor que vai definir se a experiência com aquele produto é positiva ou negativa. Muitas empresas ainda não projetam focadas em design, em uma embalagem que converse com o consumidor e um produto cuja experiência de uso valha o valor que foi pago. A Apple é uma empresa focada em design que enxerga o produto como maior meio de captação de clientes, tanto é que lança novos modelos ainda enquanto protótipos para, a partir do feedback, aperfeiçoar ainda mais o produto.

O ambiente aonde a marca começa a acontecer também diz o que ela é. Nesse caso, o diferencial é a vivência que as empresas são capazes de proporcionar ao consumidor dentro de seus estabelecimentos. Algumas empresas oferecem lojas que são realmente a ambientação do conceito da marca, fazendo com que aconteça ali dentro toda a experiência com o produto que o usuário pode vir a ter. As lojas da Starbucks são um exemplo de estabelecimentos aonde o cliente tem uma experiência única, não só de estar consumindo a bebida. São ambientes projetados para criar um vínculo emocional entre o café e o cliente.

Comunicação. Uma boa propaganda? Claro. Um bom design? Também. Mas uma marca tem que estar presente aonde as pessoas podem falar dela (melhor ainda se forem ouvidas). Um site hoje não é mais o único canal de informações na internet que uma empresa deve ter, porém, para adentrar em Twitter, Facebook, criar canais no YouTube ou manter um blog, é importante a empresa estar disposta a atualizar seus perfis e também manter contato com seu público, pois esses sites se tornam também canais de atendimento. Quando um cliente recebe retorno de um elogio que faz a uma marca, ou de uma reclamação sobre, ele se sente relevante e passa a valorizar mais ainda, por acreditar que sua opinião é levada em consideração.

Se tornar um ícone de comportamento é um desejo de muitas marcas, mas isso não depende somente de ações que partam da empresa, dos administradores da marca ou dos responsáveis pela propaganda. Quem torna uma marca uma tendência é o público consumidor. Quando isso acontece, não importa o quanto essa marca tem produtos plagiados: a força que tem por conta do significado social faz com que seus nichos de mercado permaneçam intactos. Uma marca que sempre observei com relação a isso foi a Converse All Star. Criados na década de 20 para calçar jogadores de basquete, os tênis All Star hoje são sinônimos de estilo, especialmente entre o público alternativo. E não importa quantas marcas secundárias copiem o modelo mais famoso da marca: o valor que a marca carrega para quem usa a torna insubstituível.

Em um mercado bombardeado por propagandas, diferentes produtos de diferentes marcas e muita, mas muita informação ao mesmo tempo, é preciso cautela para se posicionar, ainda mais quando o controle da informação sobre o produto não está mais somente nas mãos dos empresários. O público hoje tem muitas opções de escolha e também o poder de influenciar amigos e parentes sobre qual produto comprar. Cabe aos “donos de marcas” identificar e lidar com inteligência nesses segmentos aonde suas marcas podem aparecer, e também saber controlar todas as repercussões que acontecerem.

Fonte: O Melhor do Marketing

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