Formal ou informal?

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Afirmo, sem nenhuma base científica, apenas baseado na minha impressão pessoal, que muitas boas ideias de empreendimento e inovação já foram engavetadas antes de sair do papel por um único motivo: a burocracia necessária para se abrir um novo negócio. São certidões, papéis, registros… Se passar por todas essas etapas é difícil, creio que mais difícil ainda seja não desanimar diante de tantas taxas, pendências, atrasos…

Ninguém gosta de pagar impostos, lidar com funcionários, contadores, no entanto, são etapas necessárias. Afinal, não existe país desenvolvido na informalidade. No Brasil, por exemplo, segundo dados do Sebrae, existem quase 6 milhões de micro e pequenas empresas, que respondem por mais de 50% da mão de obra com carteira assinada e 20% do PIB. Na informalidade calcula-se que existam mais de 10 milhões de empresas e 13 milhões de profissionais.

A formalização, os benefícios e os impostos fazem parte de um movimento de engrenagem, no qual uma ação depende da outra e todas juntas geram o resultado final. Quem estiver na informalidade dificilmente conseguirá tirar proveito do crescimento e desenvolvimento empresarial que acontecem no país.

Outro fator que deve ser levado em conta na hora de optar pela formalidade é que a questão burocrática favorece o planejamento do negócio. Esse planejamento, no entanto, não pode ser um trilho, mas uma trilha: existem momentos em que vai ser necessário mudar a rota, alterar atividades e ajustar a sintonia para chegar ao resultado almejado.

Lembre-se que o empreendedor é uma pessoa que vê oportunidades onde todos os outros podem ver problemas. A burocracia, então, não é um problema: é um desafio. Talvez seu contador seja seu melhor amigo para superar esse desafios. No final das contas, você vai ter aprendido bastante. Esse é o caminho para crescer.

Fonte: Hsm.com.br

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