Internautas não lembram de propaganda online

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Levantamento da Millward Brown Brasil reafirma a necessidade de relevância para marcas se relacionarem com consumidores

Jovens ou adultos, não importa. O que cativa mesmo o consumidor na internet é a oferta de conteúdo relevante. Durante apresentação no 4º Congresso Brasileiro de Pesquisa (ABEP) na tarde desta quarta-feira, 22, Valquíria Garré, da Millward Brown Brasil, mostrou que, apesar de nutrirem uma relação mais forte com as marcas na internet, os consumidores nao lembram de inserções publicitárias e dependem de relevância para se relacionarem.

Segundo pesquisa feita com uma pequena amostragem de público jovem e adulto, as categorias de produtos de tecnologia, carros, roupas e restaurantes são as que se saem melhor no boca a boca online. Por outro lado, refrigerantes, supermercados e o setor de seguros são os que oferecem menos vantagens de relacionamento, de acordo com os consumidores.

O estudo revelou ainda que a televisão, ao contrário do que pregam as teorias apocalípticas, ainda tem papel bastante representativo na vida das pessoas. "Esse é um resultado esperado, uma vez que a televisão é o canal que recebe mais investimentos publicitários. Por consequência, a maioria dos entrevistados associa a televisão à publicidade, mas mostram certa resistência ao falar de propaganda na internet", disse Valquíria. Do total de jovens investigados, 28 disseram associar propaganda à TV, 5 à sites, 3 à revistas e apenas 1 ao YouTube.

Referência em comunicaçao online, a Coca-Cola assumiu papel importante diante desse público por conseguir usar de maneira bastante completa o mix de meios para se relacionar. "É um exemplo a ser seguido por conseguir chamar as pessoas para a internet através do comercial de televisão e, na rede, oferecer entretenimento, diversão e benefícios reais aos consumidores", coloca Valquíria. "São associações que mostram como é cada vez menos necessário ser lembrado por uma propaganda e investir para que o consumidor se mantenha em contato constante com a marca, mudando a essência da abordagem e do ciclo de relacionamento", finaliza.

por Mariana Ditolvo

Fonte: m&m online

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