Mercado: Cuidado com os concorrentes “Kamikaze”!

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Já ouviu falar em Kamikaze? Eles eram aviadores japoneses do tempo da guerra que tinham como missão destruir o máximo de navios inimigos, mesmo que para isso tivessem que cair em cima deles. Concorrência Kamikaze é a mesma coisa: competidores que entram no mercado com a intenção de pegar a maior fatia do bolo possível no menor tempo possível, mesmo que tenham que sacrificar seu faturamento. Em alguns casos, raros casos, isso é feito de maneira bem calculada, por mais que pareça suicídio. Na maioria deles, o sentimento dessa concorrência é “Vamos destruir esses concorrentes desgraçados! Eles vão quebrar! Então, pegamos o lugar deles!” É um raciocínio de quem tem como sócio na empresa o Coelho da Páscoa e o Duende Mágico.

Lógica Kamikaze
Apenas empresas com muito poderio “bélico” podem se dar ao luxo de praticar o chamado dumping (baixar os preços ao limite do ridículo apenas para pegar os clientes da concorrência e fazê-la quebrar de vez), uma manobra imoral, desleal e inclusive passível de condenação pelos órgãos reguladores. Disfarçadamente, porém, grandes empresas abrem unidades ao lado do estabelecimento adversário e fazem promoção atrás de promoção, até que o concorrente desista e feche ou venda seu negócio (alô, Walmart!).

O Kamikaze, na sua loucura, tenta fazer igual, mas sem os bilhões de dólares de suporte. Ele baixa o preço, o concorrente também, então ele baixa mais, e vai baixando sem se entregar. Isso prejudica sim a concorrência, ao mesmo tempo que o prejudica mais. Na ânsia de abater a concorrência como a um inimigo mortal, o Kamikaze morre junto e ainda fica se perguntando o por quê.

Você é um concorrente suicida?
Será que você está também praticando esse tipo de tática sem se dar conta? Se sim, pare e recalcule seus preços imediatamente, mesmo que os clientes achem ruim. Se não fizer, pode chegar a uma espiral de queda sem volta.

Se você ficou meio doido sem saber se está com preços acima ou abaixo e se está iludido com o crescimento, leve em conta os seguintes aspectos sobre precificação:

Pesquisa de mercado: Quanto os concorrentes estão cobrando? Faça uma pesquisa com os principais, apenas para ter uma ideia, mas não baseie seus preços exclusivamente nisso;
Custos de produção: Quanto irá custar para você produzir e entregar o que você oferece ao cliente? Tenha tudo isso na ponta do lápis (ou na seta do mouse);
Lucro mínimo: Quanto espera lucrar em cada produto ou serviço oferecido? Alguns serviços podem ter margem de lucro maior que outros.
Finalmente, e é a melhor parte: Como você vende o que você vende? Já pensou na possibilidade de que seu produto ou serviço não é caro, apenas é vendido de forma não compatível ao que ele exige?

Esqueça a opção de ser um Kamikaze de preços. Não vale a pena. Ao contrário, trabalhe a melhor maneira de vender bem.

Fonte: www.pontomarketing.com

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