Otimismo prevalece entre executivos em 2012, diz pesquisa

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Pelo menos sete de cada dez executivos do Brasil estão otimistas com o cenário macroeconômico de 2012. Ao menos é isso o que aponta uma recente pesquisa divulgada pela Robert Half. De acordo com o levantamento da consultoria, a expectativa da maioria dos empresários brasileiros é que a Copa do Mundo, a Olimpíada e os investimentos no pré-sal favoreçam, e muito, a economia nacional. “Cerca de 90% dos entrevistados consultados pela pesquisa deverão investir, em 2012, um valor aproximado ao do ano anterior. Já em relação ao desempenho, 90% dos consultados acreditam que suas empresas terão um aproveitamento melhor neste ano”, informa o estudo.

O levantamento contou com a opinião de 155 empresários e executivos de 128 empresas dos setores automotivo, bancário, de bens de capital, construção civil, petróleo e gás, telecomunicações e seguros.

E tal visão positiva não ocorre à toa. Segundo o diretor de operações da Robert Half, Fernando Mantovani, outros fatores, como a expansão do crédito, contribuíram para a formação desta opinião entre os empresário. “A perspectiva de queda nos juros e a continuidade da inserção dos consumidores da classe C no mercado consumidor também explicam o entusiasmo dos mesmos”, explica.

Segundo ele, é justamente por conta destes dados que é possível afirmar que as contratações também deverão aumentar neste ano. Ao que parece, os representantes de empresas que faturam mais de R$ 1 bilhão por ano deverão contratar mais profissionais que em 2011. A informação foi mencionada por 80% dos entrevistados, segundo o levantamento.

Já no que diz respeito às tecnologias, a expectativa é que tais investimentos continuem em alta, especialmente porque eles são considerados essenciais por 72% dos empresários e executivos consultados.

Quanto à mão de obra, um assunto sempre em pauta no setor, ela segue como um dos principais problemas que ainda precisam de resolução, especialmente no que diz respeito à qualificação dos profissionais. O tema é tão preocupante, que, na avaliação da Robert Half, 35,7% dos diretores consultados afirmaram ser este o maior problema de suas empresas, enquanto que, em uma avaliação geral, 28,9% dos profissionais declararam ser esta a principal dificuldade da própria companhia.

O assunto é tão grave, que na avaliação de dificuldade ganhou inclusive da carga tributária, que é considerada o segundo maior problema de uma empresa no momento, informa o estudo.

Fonte: Infomoney

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