Como o governo pode facilitar a inovação nas empresas

Está claro que o setor produtivo brasileiro precisa investir em pesquisa e desenvolvimento e aumentar a produtividade. O país corre o risco de ficar para trás, como aponta o Índice Global de Inovação 2013, que traz o Brasil em uma preocupante 64ª colocação geral. Divulgado no início de julho, o estudo produzido pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (Ompi), Insead e Universidade Cornell faz uma radiografia das condições para a inovação nos países e leva em conta fatores como as políticas de incentivo do governo, uma legislação específica, a porcentagem do PIB gasta em pesquisa, o número de patentes concedidas e a produção científica nas universidades, entre vários outros. Em muitos desses quesitos, as empresas do Brasil encontram dificuldades, na avaliação dos pesquisadores do índice, inclusive em relação aos vizinhos: o país é apenas o oitavo entre os países de América Latina.

Um dos quesitos mais mal avaliados no relatório foi “crédito, investimento e competitividade”, em que o Brasil ficou em 75º lugar. Para melhorar essa posição, a ajuda do governo nessa área é fundamental: segundo pesquisa de Eduardo Viotti, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), entre 1998 e 2000, apenas 11% das empresas com atividades inovadoras no Brasil receberam financiamento público para pesquisa. Em países europeus, essa proporção atinge em média 35%.

Felizmente, a situação está mudando e, no relatório do próximo ano, o país pode galgar algumas posições no ranking nesse quesito. Este ano, o governo federal anunciou programas como o Inova Empresa, que distribuirá, via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), 32,9 bilhões de reais em editais da Agência Brasileira da Inovação (Finep). As linhas de crédito para inovação anunciadas este ano abarcam todos os setores produtivos, e centenas de empresas serão beneficiadas por meio de programas temáticos, como o Inova Agro, Profarma e Inova Energia.

Além de acesso mais fácil ao financiamento, outro mecanismo que o governo tem para melhorar o ambiente de inovação é aprimorar a legislação. Há avanços claros desde a criação da Lei de Inovação do governo federal, de 2004, que facilitou o investimento estatal e a encomenda de tecnologias por parte do governo para empresas. Outro passo agora está sendo dado pelos governos estaduais e municipais. Em 16 estados brasileiros, já existem leis de apoio à inovação, o que é um rápido avanço, se considerarmos que, em 2005, havia apenas uma lei do tipo, no Amazonas. Outros três estados já elaboraram uma minuta de lei, e o Distrito Federal possui um projeto em tramitação. De maneira geral, as leis estaduais no Brasil, assim como a lei federal, autorizam, por exemplo, o compartilhamento dos laboratórios de instituições científicas e tecnológicas por empresas incubadas e por empresas nacionais.

Além de ganhar posições em rankings internacionais, um ambiente mais propício à inovação fará com que as empresas brasileiras tenham um papel mais destacado na economia global. De acordo com estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), as empresas inovadoras têm 16% mais chances de se tornar exportadoras.

Fonte: Exame

Taxa de suicídio diminui 85% após ação da Samsung em ponte

São Paulo – A Coreia do Sul é o país com a maior taxa de suicídio da OCDE. A ponte Mapo, na capital Seul, é o lugar de onde mais pessoas se jogam, tendo sido responsável por 108 mortes nos últimos cinco anos.
Para reverter essa trágica situação e se promover como uma marca que salva vidas, o Seguro Samsung transformou em “Ponte da Vida” o local mais mortal do território sul-coreano.

Contrariando as expectativas do governo de construir um muro ou simplesmente fechar a ponte, a companhia apostou em uma solução criativa que fizesse as pessoas pensarem duas vezes antes de tomarem uma medida extema.

Luzes com sensores acendiam conforme os transeuntes caminhavam pela ponte, que também recebeu frases inspiradoras que incluem: “Vá ver as pessoas de quem você sente saudade”, “Os melhores momentos da sua vida ainda estão por vir”, “Como você gostaria de ser lembrado?”. Segundo reportagem da Creativity, as mensagens foram criadas em parceria com psicólogos e ativistas da prevenção ao suicídio.

A instalação, assinada pela agência Cheil Worldwide, levou um ano e meio para ser feita, contou com 124 trabalhadores, totalizou 2,2 km de extensão e utilizou 2.200 luzes de LED e sensores.

Segundo o Cannes Lion, que premiou o projeto em 2013, de setembro do ano passado, quando a campanha teve início, a dezembro de 2012, a taxa de suicídio na ponte diminuiu 85%.

Fonte: Exame

União inevitável

Autor: Guilherme Aere dos Santos

Não é de hoje que sofremos uma forte tendência mundial para que a produção de campanhas passe a ser mais inteligente, desde a sua criação até a forma como são entregues. Com a ascensão dos novos canais de venda online, a entrega de qualquer material em uma campanha de marketing começa a ter um peso diferente. É preciso entender exatamente como aquilo se difere de um custo padrão de operação e como mensurar quais retornos (tácitos e tangíveis) podem ser obtidos a partir disso. Este é o motivo pelo qual o marketing passa a ser cada dia mais estratégico e tecnológico. Está nas mãos dos CMO´s (e futuros CMT´s) resolver o desafio de criar um modelo capaz de proporcionar uma gestão unificada de múltiplos canais de venda, com informações específicas do consumidor por canal (comportamento de compra, experiências proporcionadas pelo contato com produtos correlacionadas ao perfil de consumo de cada usuário) – Referência: Omni channel. Os marketeiros padrão irão se transformar em especialistas tecnológicos para cada modelo de venda e publicação de ofertas de sua companhia, isso transforma a dinâmica convencional do marketing.

Além da tradicional produção, passaremos a contar com times cada vez mais ligados a controle e gerenciamento de indicadores de consumo, usuários de novas tecnologias. Os líderes de marketing serão os especialistas e responsáveis por viabilizar as vendas em qualquer modelo, on e offline. Um reflexo prático desse desafio é a dificuldade que grandes players B2C possuem ao tentar migrar ou iniciar um modelo de vendas online (e-commerce), ou como empresas B2B, quando precisam ou desejam ampliar seu mercado por meio de uma estratégia de LongTail com uma oferta SaaS (Software As A Service). Boa parte deles precisa começar uma nova empresa e duplicar parte de suas estruturas de backoffice para simplesmente operarem um novo canal de venda, sem nenhuma garantia de que estão aproveitando o que já foi construído no modelo offline ou de que serão capazes de direcionar seu modelo para uma maior probabilidade de vendas por meio desta experiência, junção do modelo atual com o futuro (off/on, on-premisses/online respectivamente).

Ao observar os índices de crescimento dos investimentos em comunicação e marketing, estudos recentes de mercado apontam que dentro de alguns anos os CMOs terão mais budget para gastar com tecnologia do que os CIOs. As mídias, o perfil das ofertas, os investimentos, os profissionais, tudo está mudando! Além disso, já existe uma forte entrada de mecanismos não convencionais de venda, começando pelas plataformas que são bem diferentes das que tínhamos até algum tempo. No futuro, mais importante do que estar conectado, será a capacidade de conseguir ofertar seus produtos em qualquer canal desejado, sem nenhuma dependência manual ou necessidade de duplicação ou aumento de custos.

O conceito "smart" que foi introduzido e lançado dentro dos celulares está ganhando forma e será predominante na maioria dos produtos no futuro (smart watch, smart glass, smart wall etc.). Em linha com isso, hoje, grande companhias e anunciantes não aceitam mais só investir em campanhas, elas querem ter e ver o retorno disso, precisam de índices e métricas palpáveis que, por exemplo, permitam calcular o Return On Investiment, ROI, e o Return On Assets, ROA, indicadores que apontam o retorno do investimento feito pelas empresas. Cruzar a base financeira com informações de vendas se torna um mecanismo, cada vez mais, essencial para promover ações assertivas. Todas essas ações envolvem diretamente a utilização de novas tecnologias. É por isso que o marketing passa cada vez mais a consumir diferentes tipos de tecnologia. Toda essa transformação deixa claro que o cenário dos negócios mudou e vai mudar mais ainda. A integração entre o marketing e a tecnologia elimina barreiras e facilita o engajamento entre a marca e o consumidor.

Guilherme Aere dos Santos é diretor comercial de tecnologia da Arizona.

Fonte: ClienteSA

Monopoly substitui propriedades imobiliárias por marcas

Saem as tradicionais propriedades imobiliárias, entram grandes marcas. A versão Monopoly Empire, que a Hasbro lançará no mercado dos Estados Unidos no mês de agosto, colocará em disputa entre os jogadores a compra de marcas icônicas como Coca-Cola, ebay, Eletronic Arts (EA), Intel, McDonald’s, Samsung, Xbox (Microsoft) e X-Games. Vencerá o jogo aquele que completar sua ‘Torre do Império’ primeiro.

Além da presença do logotipo das marcas, o novo jogo apresenta produtos como uma garrafa de Coca-Cola, um controle de Xbox e uma porção de batata-frita do McDonald’s como peças douradas para serem utilizadas durante a disputa. O padrão de cores do tabuleiro também ganhou tons mais escuros.

Fonte: Promoview

Perrier comemora 150 anos com edição limitada

A francesa Perrier, água premium da Nestlé, traz ao Brasil uma edição limitada em comemoração aos 150 anos da marca, em parceria com Andy Warhol, ícone da pop art.

Reconhecido mundialmente por criar visualmente peças utilizando serigrafia, colagem e materiais descartáveis com uso de cores fortes e brilhantes – normalmente em menção aos astros do cinema e à publicidade –, o pintor, cineasta e empresário norte-americano criou nos anos 80 mais de 40 trabalhos inspirados na garrafa Perrier.
Para se reconectar com este legendário artista, Perrier presta um tributo a Andy Warhol por meio da Andy Warhol Foundation, lançando uma edição limitada com quatro versões exclusivas, que estarão à venda em todo o País, a partir de meados de agosto, na versão em vidro de 330 ml.

Fonte: Promoview