5 detalhes para seu e-commerce vender mais!

Se você decidiu empreender e criar um e-commerce, precisa entender que existem diferenças entre uma loja física e uma loja virtual. Se tomar cuidado com alguns pontos, certamente sua chance de sucesso será maior. Veja algumas dicas para iniciar um negócio online ou mesmo expandir sua loja física para o ambiente virtual:

Imagem que vende
Já que a imagem é o principal ponto de contato entre o cliente e os produtos da sua loja, ela merece muita atenção e uma ótima produção. O cliente precisa ver todos os detalhes do produto e sentir-se seguro para a compra. Por isso, capriche neste detalhe.

Texto Persuasivo
Evite a linguagem técnica dos fabricantes e descreva os produtos de maneira que o cliente entenda, se encante, compre e volte mais vezes ao seu site. Faça com que ele se sinta compreendido em toda sua loja virtual e use artifícios para exercitar a ‘proximidade’.

De olho no preço
Fique sempre de olho no seu preço, não cobre muito alto para não afastar consumidores, nem cobre tão baixo que comprometa a sua rentabilidade. Neste caso, planejar, pesquisar e calcular é indispensável.

Otimize-se
Utilizar técnicas para ganhar destaque nos mecanismos de busca é fundamental. Escolha corretamente onde investir para atrair visitas, mas também conversão em vendas. Esteja por dentro das novidades e não abra a mão do SEO.

Cuide do pós venda
Garanta a entrega no prazo e ganhe reputação positiva junto aos seus clientes. Caso ele tenha dúvidas, esteja sempre pronto para esclarecê-las. Preze por um bom atendimento e dê assistência, além de não deixá-los esquecer de você.

Sucesso!

Fonte: Administradores

A importância da comunicação para o sucesso de um líder

A internet, sem dúvida, mexeu com muitos campos sociais. Entre eles, um especial é o campo profissional, não apenas no que tange aos meios de produção ou às ações, mas também à relação interpessoal entre gestores e colaboradores dentro do local de trabalho.

No passado, os gestores detinham a autoridade e diziam aos seus comandados o que precisava ser feito. Com a velocidade da internet e a globalização, na qual inúmeras decisões cruciais devem ser tomadas em poucos minutos, a necessidade de delegar passou a ser primordial para o bom andamento da empresa e a boa comunicação oral, instrumento de grande valia aos líderes.

Peter Drucker – escritor, professor e consultor austríaco, considerado pai da administração moderna – disse certa vez que “o líder do passado era uma pessoa que sabia dizer. O líder do futuro é uma pessoa que sabe perguntar”. Entre esses dois, temos o líder do presente, que tem como desafio saber o que, quando e como falar e, ao mesmo tempo, gerar e manter um grupo de colaboradores pensantes ao seu redor, fazendo-lhes perguntas que os desenvolva a refletir e pensar em ações e soluções.

Um dos primeiros erros cometidos por quem quer aprimorar a comunicação empresarial diz respeito ao momento e a maneira de elogiar a sua equipe. Primeiramente, é importante salientar que nem só de elogios vive uma equipe motivada, mas de claros, transparentes, constantes e educados feedbacks. É importante que o líder diga sempre o concreto, o real, o fato. No caso de algum colaborador ficar quieto em uma reunião, por exemplo, deve ser dito qual era a postura esperada e questioná-lo o que ele pode fazer para melhorar o desempenho.

No que tange ao modo de se fazer um elogio, esperar que algo extraordinário aconteça ou elogiar em demasia pode não trazer os efeitos esperados. Na verdade, o gestor deve se colocar no lugar do colaborador, valorizar o esforço que este fez para atingir determinado resultado e lembrar que o liderado está em desenvolvimento e que possui experiência menor que a do líder.

Outro equívoco cometido com frequência é valorizar objetos e acontecimentos ao invés do profissional. Assim, no lugar de dizer que a reunião foi brilhante, é mais saudável dizer que a pessoa conduziu a reunião de maneira brilhante e tratou de todos os temas acordados; o relatório ou manual também não está sem erros, mas que o responsável desenvolveu o relatório com dados completos e que refletem a realidade do mercado, por exemplo.

Por fim, é importante que o líder mantenha um respeito por si próprio, ou seja, que possa valorizar e potencializar o que ele tem de melhor dentro de si, compartilhando esses valores com sua equipe e preparando novos líderes para sua sucessão na empresa. Afinal, se a empresa não está gerando novos líderes, pensantes, qual o futuro que se pode esperar?

Mariella Gallo – fundadora da empresa Coach Mariella Gallo.

Fonte: Administradores

O guepardo e os negócios

Uma das ferramentas para auxiliar na compreensão de um conceito é usar exemplos práticos. Técnica muito usada também na esfera empresarial. E, porque não fazermos isso em meio à riqueza do mundo animal? O que teria o guepardo, e seu instinto de sobrevivência, a nos ensinar sobre negócios e os resultados que buscamos em um mercado cada vez mais competitivo e seletivo?

Conhecíamos pouco da capacidade atlética de um guepardo, mas recente, cuidadoso e detalhado estudo de cientistas ingleses nos revelou muito sobre esse animal. Sabemos que é o mais rápido dos animais terrestres atingindo até 105 km/h e, no primeiro segundo dessa corrida ele já está a 33km/h. Corre em média 173 metros para chegar ao momento certo de atacar sua presa, mas para ter essa oportunidade tem que andar pelo menos 6 km por dia.

Podemos ver como esse animal realiza com total sucesso um planejamento para atingir os seus objetivos de sobrevivência. O seu mundo é altamente competitivo assim como o dos negócios. Uma oportunidade perdida muitas vezes representa não ter uma segunda chance. Como ele tenta em média 1,3 vezes por dia capturar a sua presa e possui sucesso em 26% das vezes, significa que ele conseguirá ter o seu alimento a cada 3 dias. A sua falha em obter o seu alimento pode significar a perda de sua saúde e em casos extremos a sua própria vida.

Pensemos um pouco nas vendas que toda organização empresarial tem que realizar para poder sobreviver. Será que sem planejamento e sem potencializar os recursos humanos, financeiros e estratégicos podemos obter o volume esperado e necessário para a sobrevivência de nossa organização? As oportunidades devem ser construídas com visão de futuro e sabendo aonde se quer chegar, assim como o guepardo temos que dosar com inteligência cada etapa a ser cumprida: perseverança, agilidade e criatividade.

As oportunidades nas vendas de nossos produtos e serviços passam por várias etapas, mas não podemos deixar de considerar que se não soubermos onde está e o que quer o nosso cliente seguramente teremos muitas dificuldades para obter sucesso nessa tarefa e ficaremos longe de atingir os resultados previstos. Dosarmos o momento certo para nos aproximarmos do nosso potencial comprador é outro importante ponto a ser considerado. Isso tudo somado faz com que o “bote” final, tal qual o nosso felino represente a grande chance de sucesso e a recompensa por todo o esforço, detalhamento, dedicação em nosso trabalho.

Esse estudo recente elaborado na Inglaterra mostra que não é só a grande velocidade que esse animal atinge que o faz conquistar sucesso em seu objetivo, porque utilizando uma estratégia muito mais sofisticada, do que somente correr atrás da presa ele é capaz de acelerar e desacelerar bruscamente, fazer curvas fechadas e em alta velocidade e desacelerar muito mais rapidamente do que é capaz de acelerar. Combinando essas habilidades ele desorienta sua presa e se torna um caçador eficaz.

Voltando ao mundo corporativo, percebemos quantos conceitos podemos aprender com o comportamento de um guepardo. Não basta corrermos na maior velocidade possível, temos que ter estratégia e saber abordar cada situação da maneira mais viável e que resulte no melhor e maior resultado. Temos que matar diariamente nossa presa, mantendo o foco em nosso resultado para a obtenção do lucro possível e esperado para a nossa sobrevivência.

Temos que saber o momento certo para acelerar, o momento certo para reduzir a velocidade, ter o “jogo de cintura” adequado para vencer a concorrência e principalmente entender o que o nosso cliente busca. Se agirmos sempre da mesma maneira seguramente não seremos suficientemente competitivos para o crescimento e o posicionamento sólido de nossa empresa no mercado. O guepardo muda constantemente a forma e a maneira como aborda o ataca a sua presa. Tem flexibilidade e perspicácia suficientes para não despender esforços desnecessários.

Diferentemente do guepardo que é solitário na busca por sua subsistência, em nossa organização precisamos, hoje mais do que nunca, ter pessoas preparadas e que saibam trabalhar em equipe, e mais ainda, alinhadas com a nossa filosofia e cultura e que rapidamente entendam a direção certa a ser buscada na savana empresarial. Recebam o empowerment necessário para agirem como esse felino que aproveita de forma espetacular as suas oportunidades de sobrevivência.

Seguramente se utilizarmos as informações vindas da natureza e as transformarmos para a nossa realidade do dia a dia dos negócios poderemos simplificar e potencializar nossos objetivos e resultados e muito rapidamente aumentarmos o número dos nossos clientes, a satisfação dos mesmos e com um lucro maior do que o esperado.

Demilson Bellezi Guilhem – diretor da multinacional HESS Latam.

Fonte: Administradores

Os 10 Trabalhos do CEO Moderno

1. Priorize o Acionista acima de tudo

• Persiga Resultados Superiores
• Divida a Estratégia, suas oportunidades e riscos
• Imponha excelência em Governança
• Cultive a Confiança e Transparência
• Pratique Comunicação contínua e eficaz

2. Priorize o Cliente tanto quanto o Acionista

• Conheça, defenda e valorize os Clientes Atuais
• Agregue Valor Real Percebido e alinhe seu Marketing a ele
• Relacione-se pessoalmente com os Mais Rentáveis (ou potencialmente rentáveis)
• Identifique e se posicione antecipadamente nos Novos Targets e Mercados

3. Trate o Colaborador como se fosse um Cliente

• Cerque-se dos Melhores Talentos nas melhores posições
• Contrate Pessoalmente os Novos Líderes
• Cobre Resultados: premie sucessos e puna fracassos

4. Seja Guardião da Missão, Valores e Marcas Corporativas

• Conheça e respeite profundamente a Origem e História da empresa
• Lidere pelo Exemplo – “walk the talk”
• Compartilhe poder e decisão, mas mantenha a hierarquia de forma clara
• Monitore o alinhamento da Cultura Corporativa: mind-set decisório X práticas reais
• Nunca prostitua suas Marcas: domine suas identidades

5. Compreenda e monitore obsessivamente seu Entorno Competitivo
• Mapeie seus Stakeholders e Cadeia de Valor: entenda seus interesses e poder de influência positiva ou negativa em seu negócio
• Conheça seus Concorrentes diretos e indiretos
• Conheça os Entrantes de Outros Setores; anteveja rupturas
• Nunca descole seu negócio da Economia macro e setorial
• Entenda as Tecnologias que norteiam, impactam ou podem impactar seu negócio
• Crie uma Rede de Informação contínua e eficaz; participe de redes existentes
• Desenvova Networking com os agentes de seu entorno de negócios

6. Oriente-se para gerar Resultados E Valor

• Gerencie o Curto e Longo Prazos racionalmente e em equilíbrio
• Resultados são tudo na vida do CEO: consense o que precisa entregar antes do jogo começar
• Nunca menospreze os Fundamentos Econômicosde seu modelo de negócio e setor de atuação
• Descubra os Motores de Valor de seu negócio (core-business) e alinhe suas core-competences
• Equilibre performance e valor, curto e longo prazo, Tangíveis e Intangíveis
• Não mude a Estratégia toda hora, mas saiba quando mudar de estratégia
• Garanta a implementação e o PDCA do Planejamento Estratégico
• Monitore obsessivamente Performance e Resultados
• Alinhe os modelos de Compensação e Recompensa

7. Maximize a eficácia em Custos e Despesas

• Descubra Ineficiências – sempre há o que cortar
• Aprenda com os erros; sistematize e cultive as Lições Aprendidas
• Demita os Colaboradores quem não performarem e/ou não tiverem os valores da empresa
• Cerque-se dos Melhores Parceiros Estratégicos como fornecedores
• Seja fiel ao Orçamento: não inche a empresa ou aceite investimentos supérfulos
• Seja o melhor amigo do CIO e do COO de sua empresa
• Torne TI e Internet (velocidade e informação) tudo que pode ser TI e Internet

8. Potencialize a Inovação

• Encontre Diferenciais Significativose sustentáveis perante a concorrência; busque oceanos azuis
• Formalize o modelo de Empreendedorismo interno
• Crie Processos Sistemáticos que possibilitem e premiem a inovação e a criatividade
• Persiga Rupturas Relevantes ao padrão vigente na indústria

9. Opere de forma Sustentável

• Defenda Causas alinhadas ao seu core business; fuja do oportunismo
• Pratique a Sustentabilidade Triple Bottom Line em seu modelo de negócio
• Instile a cultura de Sustentabilidade de Valorem todos os colaboradores
• Aja eticamente; respeite Contratos e Compromissos assumidos
• Cumpra Leis e Regulamentações
• Busque a Diversidade como fonte de valor

10. Torne-se irrelevante criando Processos Excelentes

• Desenvolva um Chassis Corporativo (arquiteturas, processos, organogramas, fluxos) que maximize seus vetores competitivos
• Sistematize o Modelo de Gestão
• Gerencie o Conhecimento Corporativo e torne-o “ready to use”
• Implemente modelos de Qualidade e Excelência, normatize o que puder

Fonte: Administradores

Eike Batista e a fábula de Midas

Era uma vez um monarca muito ganancioso conhecido como Midas, cujo sonho era ter toda a riqueza do mundo. Certo dia encontrou nos jardins de seu palácio um fauno (divindade com o dom da profecia), o qual havia fugido da morada de Dionísio, e que por este era muito estimado. Ao devolvê-lo, Dionísio concedeu-lhe como recompensa e gratidão a realização de um único desejo, qualquer que fosse. Sem pestanejar, pediu para tudo em que tocasse fosse convertido em ouro. Desejo concedido voltou a seu palácio, transformando os objetos ao seu redor. Após pouco tempo começou a notar as dificuldades ao realizar tarefas básicas como comer e beber, transformando em metal um simples pedaço de pão.

Esta parábola poderia muito bem ser apropriada por Eike Batista, quem há pouco mais de um ano foi considerado o oitavo homem mais rico do mundo, com patrimônio estimado em U$ 34,5 bilhões de dólares. Com o poder e ganância (exibidas pelo Mercedes Benz em sua sala de estar e suas declarações nada modestas), literalmente tudo o que tocava parecia virar ouro, com suas empresas e ações valorizando-se dia a dia. Admirado, cobiçado, laureado e elevado à categoria de ícone nacional do empreendedorismo, foi comparado a personagens históricos como Visconde de Mauá, que viveu na época de Dom Pedro II.

Apesar do colapso premente, assim como a incerteza na continuidade das operações de suas empresas, era brilhante o modelo de negócios arquitetado pelo mega empresário, o qual visava criar um conglomerado diversificado e único, construindo através da exploração de seus recursos internos e da integração entre suas unidades, importantes barreiras de entradas a seus oponentes, em setores já complexos por natureza. Elegi duas estratégias que melhor se aplicam ao caso, conhecidas na teoria como integração vertical e modelo VRIO, exploradas a seguir.

Integração Vertical: esta estratégia passa pela integração dos diversos elos da cadeia de valor, considerando cadeia como o conjunto de atividades para levar um produto ou serviço desde a matéria-prima até o consumidor final. Uma das vantagens em integrar as várias etapas está na redução das variações de preços devido ao aumento da demanda, quebras de safra, variações cambiais ou custos de oportunidade. Esta estratégia pode ser utilizada a jusante ou a montante, à medida que se avança ou se retrocede nos elos da cadeia.

Vejamos como isto funcionaria na prática. A petroleira OGX compraria plataformas do estaleiro OSX; que estaria localizado no porto em construção da LLX; que escoaria a produção da mineradora MMX; que contrataria a energia da geradora MPX; que utilizaria o gás explorado pela OGX.

A paródia com o poema “Quadrilha” de Carlos Drummond de Andrade: “João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim”, é mera coincidência, o que não se pode dizer da integração a jusante e a montante, as quais tornariam o grupo altamente eficiente e rentável, controlando seus custos através da manutenção dos preços de seus principais insumos, reduzindo seus custos de transportes, logística e matéria-prima, assim como revendendo sua capacidade excedente aos competidores a preços de mercado, utilizando-se do oportunismo por deter os elos da cadeia produtiva.

VRIO: esta teoria menciona que uma empresa deve possuir recursos que sejam valiosos, raros, difíceis de imitar e explorados pela organização. Campos de petróleo, complexos portuários, mineradoras e geradoras de energia são por si ativos que se enquadram nessa definição. Juntos ou integrados dariam ao grupo EBX vantagens competitivas sustentáveis e duradouras. Infelizmente o empresário e seu grupo de executivos não conseguiu ou não teve tempo para colocar em prática os projetos, falhando na última letra do acrônimo, a qual trata da capacidade da organização da empresa no suporte à exploração dos recursos.

A falha na entrega dos projetos e as previsões superdimensionadas de seus poços de petróleo fez com que o feitiço se virasse contra o feiticeiro, provocando um efeito dominó em suas empresas, as quais interligadas começaram a cair como um castelo de cartas. Enfim, a história do mega empreendedor ainda terá muitos desdobramentos, servindo de pano de fundo como estudo de caso verdadeiramente verde e amarelo.

Voltando à história de Midas, chamou à atenção a queda surpreendente na fortuna de Eike, apurada pela agência Bloomberg em U$ 220 milhões. Apesar de o valor ser suficiente, conforme reportagem de Bárbara Ladeia, para realizar 1996 viagens suborbitais, passar três anos e meio bebendo uma garrafa diária do vinho mais caro do mundo, arrematar a ilha grega de Skorpios ou dar perda total em 149 Mercedes Benz iguais ao dirigido por seu filho Thor em um acidente, a corrosão em seu legado é surreal.

Como efeito de comparação e trazendo os valores ao mundo real, teriam sobrado míseros seis mil reais, a uma pessoa que tivesse um patrimônio de um milhão, soma insuficiente para dar entrada em um carro popular. Isto doeria no bolso de qualquer ser humano, agora imagine em alguém com a cobiça do tamanho de Eike, para quem talvez tivesse sido melhor morrer de fome, porém rico, muito rico. Tal qual a fábula de Midas.

Fonte: Administradores