Qual é seu dom singular?

Paulo Araújo

O que você sabe fazer de melhor? Qual o seu grande diferencial no mercado de trabalho? Pode acreditar: você tem algo especial! Um talento todo seu, a espera de ser descoberto, se é que já não o descobriu. A palavra dom tem origem latina – donu – cujo significado é "presente, dádiva, dotes naturais, aptidão". Pode ter a certeza que o Criador não esqueceu de lhe dar alguns donus para garantir o certificado de genuidade em cada obra celestial, aliás, a palavra genuíno que também tem origem latina – genuinu – significa "puro, natural, legítimo, sem mistura nem alteração", mas chega de pesquisas latinas, pelo menos por este artigo.

Os dons de uma pessoa ficam mais claros quando estão ligados as artes, música ou esportes, mas na maluca aldeia organizacional também podemos desenvolver e tirar o máximo de proveito daquilo que nos torna únicos, excelentes e genuinus. Mas como descobrir e aprimorar o que cada um tem de melhor? Veja algumas dicas:

Autoconhecimento. Eu até tentei, mas não consegui fugir. O melhor caminho é a velha e atualíssima frase: "Conheça-te a ti mesmo!" Mas, como a grande maioria tem problemas com reflexões filosóficas sugiro que você faça uma pequena, simples e bem prática pesquisa sobre si mesmo. Pergunte a algumas pessoas de sua confiança o que elas pensam da sua atuação profissional, se é bom conviver e trabalhar com você, o que você representa na vida delas, quais seus pontos positivos e aqueles que você pode e deve desenvolver. Sugiro que você seja mais pró-ativo e vá até seu chefe e clientes internos e peça um feedback. Ouça com atenção e disposição, pois você receberá presentes maravilhosos. Escolha três ou quatro pessoas, não mais do que isso, não é para fazer um carnaval e sair perguntando para todo mundo, mas sim um pequeno mergulho na relação autopercepção X percepção alheia.

Aperfeiçoe. Tudo pode ser melhorado continuamente. Produtos, processos, relacionamentos e, é claro, sua personalidade. Descoberto o que você faz de melhor, dentro daquilo que você e os outros percebem, podemos partir para a segunda fase. Melhorar, aumentar sua autoconfiança, inovar para tornar mais perceptível os seus donus genuinus. Tenha modelos, escolha pessoas que você admira e procure descobrir um pouco mais sobre a vida delas, sua forma de atuação profissional, a história de carreira. Não tente imitar, mas sim se inspirar. É um grave erro querer imitar e tentar fazer tudo igual, cada um é único, e todo processo tem variáveis diferentes. Acima de tudo seja você mesmo e aceite os limites. Não tente se transformar naquilo que você não é. Procure mudar os hábitos aos poucos, tenha foco, estude mais e se for necessário procure a ajuda de um mentor ou coach. Lembre-se que tudo tem a hora certa para acontecer, a velocidade dos acontecimentos infelizmente não obedece a nossa vontade.

Não bitole. Aqui a dica é bem simples. Não fique o tempo todo investindo somente no que você tem de melhor, porque apesar de muito importante a sua vida e carreira não pode ser toda baseada em algumas características. Tenha interesse em aprender e desenvolver outros dons que podem estar aí dentro, escondidinhos, loucos para serem descobertos e fazer uma grande revolução em sua carreira. São muitas as pessoas que conhecemos que descobriram ser excelentes negociadores, líderes, profissionais de vendas ou empreendedores após uma certa idade, normalmente, quando o preconceito começa a bater a sua porta. Nunca é tarde para mudar e aprender! Abra a sua cabeça para novos empreendimentos e experiências, novos relacionamentos, hobbies, atividades de lazer, culturais ou religiosas, enfim, encontre uma nova visão do mundo.

A idade pode ser um grande aliado no desenvolvimento e na descoberta de seus dons singulares, não pense que tudo tem de acontecer logo na juventude, como a ascensão na carreira, o melhor emprego, a realização de todos os sonhos. Quanto mais cedo esta descoberta acontecer, melhor, mas a inteligência emocional é desenvolvida por meio de experiências no decorrer da vida.

A melhor fruta é aquela que está madura, dela você extrai o melhor sabor, o melhor suco, o mais gostoso caldo. Esta metáfora serve para você leitor, ou seja, se você ainda não encontrou o seu dom singular continue na busca, não desista, porque é apostando e desenvolvendo a maturidade que você vai encontrar qual é o sentido da vida, qual é sua missão, seu propósito neste planeta, palavra esta que também tem origem latina – propositu – que quer dizer "desígnio, intento, projeto, em ocasião própria, no momento oportuno". É, eu sei que prometi não citar mais origem de palavras latinas, mas não resisti – quem sabe não seja um dom?

Fonte: ClienteSA

Quais as qualidades de um bom gestor?

Todos sabemos que sem motivação não há comprometimento com o trabalho nem com a visão e diretrizes da gestão de uma organização. E se não há o comprometimento com a visão e as diretrizes não existe o interesse pelo trabalho.
Segundo Maria Ignez Prado Lopes Bastos, da consultoria MTB Assessoria Organizacional, a atitude dos gestores define o nível de motivação que os empregados de uma organização podem ter.

Para motivar, é indispensável que os gestores tenham um senso claro a respeito da visão e missão da organização. Quando isto estiver bem claro no nível de gestão será preciso decodificar para todos os demais níveis hierárquicos. "O importante é que todos os empregados entendam, na sua própria linguagem, a visão e a missão da organização em que trabalham, para que possam alinhar os seus objetivos profissionais e pessoais aos objetivos da empresa".
De acordo com a consultora, os gestores podem seguir algumas regras básicas para garantir a motivação dos seus funcionários.
· A consciência da importância das pessoas que trabalham com ele para alcançar o sucesso;
· Propiciar um clima de atenção e respeito entre seus empregados;
· Investir em alegria, bem-estar, segurança e outros sentimentos positivos entre seus empregados;
· Transparência nas informações;
· Ter uma visão do seu negócio e compartilhá-la com seus empregados, decodificando-a para todos os níveis da organização;
· Conseguir o alinhamento entre os interesses pessoais dos empregados com os objetivos organizacionais;
· Investir em um bom plano de comunicação, tanto para público interno como externo, preocupado com a verdade e a transparência das informações.
· Saber que os empregados têm cabeça, coração e membros. Os operacionais também pensam e os técnicos têm que conhecer como é o trabalho operacional.
· Propiciar um clima de atenção e respeito entre as pessoas;
· Decodificar a visão e missão da organização para todos os níveis da organização, incluindo o chão de fábrica, buscando o comprometimento dos empregados com as metas da organização, fazendo com que elas sejam alcançadas mais rapidamente e com mais perfeição, trazendo sucesso para todos.

Maria Ignez Prado Lopes Bastos – consultoria MTB Assessoria Organizacional
([email protected])

Fonte: ClienteSA

SAC fideliza ou estressa o cliente?

Quando uma empresa decide instalar um Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC), pode optar por soluções tecnológicas que arquivam o nome do consumidor em um banco de dados, controlam data, motivo, prioridade da ocorrência e previsão de solução. Também é possível registrar o tempo gasto na resolução da ocorrência e o tipo de solução adequado. Mas toda essa estratégia para fidelizar o consumidor desaparece diante de uma equipe mal-preparada, que acaba estressando o cliente em vez de ajudar.

"São cada vez mais freqüentes as reclamações dos consumidores com relação ao SAC das empresas. Se o objetivo é polir qualquer arranhão que tenha ficado devido a falhas do produto ou prestação de serviço, hoje é preciso criar nova instância para o cliente reclamar do SAC, o que é ilógico", diz Pedro Luiz Roccato, consultor de varejo e diretor da Direct Channel.

Para o consultor, uma equipe de atendimento bem treinada faz toda diferença e reforça a boa imagem da empresa na memória do consumidor. "É preciso orientar a equipe que o SAC não representa os interesses da empresa junto ao consumidor, mas os interesses do consumidor junto à empresa. É, inclusive, um ótimo medidor de desempenho e quadidade, já que aponta o que não está dando certo".

Roccato indica os quatro princípios do SAC eficiente:

– Quando o consumidor registra uma reclamação, antes disso alguma parte do processo não foi cumprida satisfatoriamente. É preciso ter em mente que o SAC não faz milagres para a empresa, mas reflete os problemas de imagem que a marca vem enfrentando por conta de não atingir a qualidade total. Corrigir essas falhas é o primeiro passo;

– O atendente deve ser treinado a valorizar cada cliente que liga para reclamar. "Um cliente a mais, ou a menos, não fará diferença", é o que diz o colaborador descomprometido com o sucesso da marca. Um bom preparo mostrará a ele a importância de funcionar como um verdadeiro radar para a empresa;

– É preciso empregar pessoas qualificadas para a função. Há empresas em que basta um curso rápido sobre seus produtos e serviços, além de um treinamento sobre cortesia e eficiência ao telefone. Outras, em que os atendentes devem ter um grau de instrução mais especializado para responder a questionamentos complexos, ou seja, o perfil dos clientes definirá o perfil dos atendentes;

– É importante haver controle do serviço oferecido pelo SAC, criando um "cliente surpresa". As perguntas têm de ser fáceis, para não levantar suspeitas, mas devem permitir dimensionar a facilidade de acesso, demora no atendimento, saudação inicial e atenção para com o cliente.

Fonte: ClienteSA

Como lidar com pessoas difíceis?

Autor: Yasushi Arita

Você conhece alguém que parece ter sempre a intenção de barrar processos? A maioria das pessoas conhece alguém que parece tornar cada situação insuportável e impossível. Seja no trabalho, na família, no curso de graduação, pós ou mestrado, no clube e até na roda de amigos encontramos tipos de comportamentos bem diferentes – e isso é muito bom, porque o diferente nos ajuda a crescer – mas quando nos deparamos com aquelas pessoas difíceis de lidar é prudente entrar em alerta.

O sucesso nas organizações é criado por líderes que adotam a simplicidade, o reconhecimento, a inclusão, a gentileza e, principalmente, a assertividade para formar equipes integradas e comprometidas. Porém, no dia a dia encontramos pessoas com perfis bem difíceis de lidar e nessa circunstância é preciso ter habilidade para manter um relacionamento amistoso e produtivo na organização. Ficar atento ao reconhecimento e o respeito às diferenças são primordiais na obtenção de resultados. Mas, o que fazer para lidar com aquele colega de trabalho inconveniente, que não mede palavras, espaço e tempo para fazer comentários inapropriados? E como tratar aquele que reclama de tudo, de todos e nunca encontra um aspecto positivo para tecer um elogio? Para complicar um pouco mais, o que dizer para profissionais subordinados a chefes omissos, mal humorados, centralizadores ou instáveis e, além de suas habilidades específicas, precisam ser habilidosos no trato com os melindres de comportamento?

Características de funcionários difíceis de lidar:

O Sabe tudo – aquele que não se submete às ordens de seus superiores, muito menos à opinião dos seus colegas de equipe porque acredita que seus conhecimentos estão acima da competência de qualquer outro profissional.

O "Reclamão" – vive reclamando de tudo e todos. Nada, em momento algum, está bom o suficiente para ele. As condições de trabalho nunca estão boas, o salário não é suficiente, o excesso ou a falta de trabalho sempre são alvos de reclamações.

O Grosso – expressões de gentileza estão bem distantes do seu vocabulário. Quando se dirige a alguma pessoa a intenção é sempre lançar uma crítica negativa ou ressaltar a falta de habilidade de alguém em qualquer aspecto.

O Fofoqueiro – discrição ou segredo não existe para este funcionário, mas dificilmente fala de si mesmo. Em geral sabe detalhes da vida dos colegas e é ágil para espalhar comentários comprometedores. Ele é precursor da "rádio peão" nas empresas.

O Inconveniente – esse é o "sem noção", dotado de total inabilidade para evitar comentários maliciosos e inapropriados sobre a colega de trabalho, a assistente do chefe ou sobre um projeto sigiloso à frente de qualquer um.

Características de chefes difíceis de lidar:

O Mal humorado – sua presença congela os ânimos dos colaboradores. Cada expressão do seu semblante é carregada de desaprovação, contrariedade e descaso. "Estou de mal com o mundo" parece ser a mensagem que tenta passar todo o tempo por meio das suas atitudes e palavras.

O Instável – a certeza absoluta hoje pode ser a grande dúvida do chefe instável amanhã. O planejamento desse tipo de chefe é direcionado pelo seu estado de humor e suas emoções. Desenvolver um plano de trabalho com começo, meio e fim é um verdadeiro desafio para profissionais liderados por um chefe com este temperamento.

O Amigo – por ter uma postura muito próxima, compreensiva e amistosa, esse tipo de chefe pode ter seu comportamento confundido com pouca autoridade e competência. Ele está sempre disposto a entender a dificuldade do outro, é um bom conselheiro e procura fazer com que a equipe esteja sempre integrada.

O Reservado – sua atitude é tão distante que dá a impressão de que ele não tem nada a ver com o que acontece na empresa. Seu comportamento pode ser confundido com timidez, displicência e até falta de interesse e isso influencia negativamente o entrosamento da equipe e nos resultados.

O Centralizador – tudo precisa passar pelo seu crivo: uma nova ideia, um contato com o cliente, desde as ações corriqueiras às mais complexas ele faz questão de acompanhar, palpitar e fazer o acompanhamento. Muitas vezes o seu comportamento impede o crescimento da equipe porque ele não aceita a autonomia dos seus colaboradores.

O Omisso – o departamento está pegando fogo. Os colaboradores não entram em um acordo, os clientes cobram um posicionamento e a conclusão de um projeto depende apenas de algumas direções do chefe, mas ele se mantém distante do burburinho como se não tivesse nada a ver com ele.

Seguem cinco dicas de como lidar com pessoas difíceis:

1. Trate a pessoa com respeito e atenção. Se a argumentação dela não condiz como que você pensa, coloque o seu ponto de vista de forma clara, objetiva e concentre-se no que é da sua responsabilidade.

2. Evite julgamento. A sua opinião sobre o que é certo ou errado na conduta de uma pessoa difícil de lidar pode atrapalhar mais que ajudar, então não dê palpites onde não é chamado.

3. Em situações de conflito com uma pessoa de temperamento difícil, controle o impulso e procure dissociar a pessoa das atitudes, das circunstâncias ou do objeto de impasse. Ao olhar a situação e não a pessoa, você consegue arejar as ideias e pensar com mais clareza.

4. Desvie-se do alvo de uma pessoa difícil. Manter um relacionamento educado e cortês é uma decisão e, por isso, sem indelicadezas ou impulsos emocionais. Seja diplomático.

5. Com sinceridade, evidencie as qualidades e não os defeitos da pessoa difícil. Você pode manter diversos níveis de relacionamentos em uma empresa, sem ter que fazer partidarismos. Se o seu colega de equipe é um pessoa difícil, valorize o que você enxerga de melhor nele. Todo ser humano precisa de carícias e reconhecimentos e a personalidade difícil do outro, pode ser na verdade, uma atitude de defesa.

Yasushi Arita é presidente da Arita Treinamentos.

Fonte: ClienteSA

Correios lança selo comemorativo em homenagem ao Papa Francisco

Na terça-feira (23), os Correios colocam em circulação o selo que celebra a visita do Papa Francisco ao Brasil durante a Jornada Mundial da Juventude Rio2013 (JMJ Rio2013). O lançamento será realizado na praia de Copacabana após a missa de abertura, que será celebrada às 19h30 pelo arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta.

O selo traz, em primeiro plano, a imagem do Papa no gesto de emissão de benção. Ao fundo, a representação da vista da Baía de Guanabara e, à esquerda, o monumento do Cristo Redentor, símbolo escolhido para a 28ª Edição da Jornada Mundial da Juventude.

As cores verde, azul e amarela, usadas para compor a marca do evento, estão presentes na natureza da cidade e na bandeira brasileira. Acima da bandeira, a logomarca oficial da JMJ Rio2013. A arte do selo é de Fernando Lopes, que utilizou a técnica de aquarela sobre papel na confecção da ilustração.

Serão emitidos 1,2 milhão de selos, comercializados a R$ 1,80 cada. As peças poderão ser adquiridas pela loja virtual (www.correios.com.br/correiosonline), pela Agência de Vendas a Distância ([email protected]) ou nas agências dos Correios.

Fonte: Cidade MArketing