O que o seu cliente espera de você

Quando você vai a uma loja, a um restaurante, realiza um passeio turístico, seja em qualquer lugar que você estiver, em qualquer situação, é muito provável que irá consumir um produto, ou vários, ou usufruir de serviços. E aí, qual é a sua vontade, qual o seu desejo, qual a sua expectativa em relação aos produtos que consumirá e aos serviços que serão prestados a você.

Obviamente todos nós, nessas situações, esperamos um atendimento cordial, um produto adequado às nossas satisfações do momento, um produto ou serviço com padrões de qualidade ao nível do que esperamos pagar por eles. Muitas vezes o preço não importa, se é caro ou não, o que importa é o valor agregado, é o que envolve aquela situação de compra para mim, quais atributos, qual a qualidade que irão me oferecer. Posso ir a uma loja para comprar um anzol, e sair com todo equipamento de pescaria e, até a lancha que vai me levar aos rios, mares. Tudo depende da minha experiência de compra, de qual será a experiência vivida naquele momento, qual será o retorno da expectativa criada em torno daquela situação.

Mas tudo isso depende de uma coisa, como eu enxergo meu cliente, como vou proporcionar a ele essa experiência maravilhosa, inesquecível pra que não só ele volte, mas indique o meu produto ou serviço para os amigos, familiares, pessoas.
Falo isso porque o que queremos quando saímos para consumir determinado produto ou serviço, somos clientes, somos exigentes, agimos como clientes querendo sempre o melhor atendimento, a maior atenção.

E é por isso que o seu cliente espera de você, da sua empresa, dos seus funcionários, do seu negócio, o mesmo que você esperaria de qualquer situação de compra, de consumo. O mesmo que você espera quando está na posição de cliente.

Ora, se todos nós somos clientes com todas essas características, temos real capacidade para discernir um bom produto do ruim, um serviço de qualidade, daquele desqualificado, e assim por diante. Temos na nossa cabeça, na nossa consciência um modelo exato de experiência de consumo.

Por todas essas questões, quando vamos elaborar um planejamento, definir estratégias mercadológicas, definir público, nicho de mercado, expectativas de consumo e antes de investir nas pesquisas para formular um modelo de negócio que vai inserir um produto ou disponibilizar um serviço no mercado, temos que pensar: Qual é a minha saisfação; Qual é o meu desejo se fosse consumir; qual é o tratamento que eu gostaria de ter; qual seria a minha experiência, o meu desejo, o meu prazer e satisfação em consumir esse produto; o que determina esse posicionamento, como será o comportamento do seu produto ou serviço no mercado, o que será deles, sua vida útil, seu sucesso é exatamente aquilo que você espera que ele seja, se colocando no lugar do cliente.

Portanto, faça do seu negócio, a sua própria satisfação, o seu próprio desejo, o seu próprio prazer e a sua própria realização, porque com essas conquistas, agregando todos esses valores à sua marca, produto e serviços, fatalmente você estará comprometido com o sucesso e, o seu cliente será muito feliz com um negócio que o satisfaz, que realiza e que o fideliza!

Por Erick Machado – Grupo Bríndice

As cinco diretrizes do Marketing Promocional

Não é fácil fazer marketing, criar estratégias, planejamentos, definir conceitos, público alvo e as melhores ferramentas a serem utilizadas. Que dirá fazer o marketing promocional, que exige muita dedicação, pesquisa, esforço e um trabalho insistente.

Para tentar falar um pouco desse segmento do marketing, o promocional, dividir certos conceitos, definir os cinco pilares, as cinco diretrizes essenciais é um grande passo que ajudará na condução desse processo mercadológico.

É claro que existem vários fatores, várias estratégias, mas aqui é possível esclarecer algumas, estes cinco pontos que podem contribuir para uma ação de marketing promocional bem sucedida.

Primeiro – O primeiro ponto é a observação. A partir da observação dos clientes, observação do comportamento do mercado será possível definir como agir em uma ação promocional. Observar é perceber a oportunidade, é perceber como poderão ser definidas as ações e para qual público direcionar. É preciso ficar atento também para promoções diretas, ou indiretas, se serão agregados valores ao produto, ou uma estratégia de fortalecimento de marcas.

Segundo – A partir das observações é essencial realizar uma pesquisa. A pesquisa com o consumidor fará uma leitura do mercado e será a direção para qual é a maior necessidade, e poderá detectar qual é o melhor caminho para atacar os pontos enfraquecidos, alavancar vendas e aumentar a satisfação dos clientes em relação a uma marca, a uma empresa, a um produto.

Terceiro – Após as observações e pesquisas, mãos à obra. Agora é a hora de iniciar a definição de estratégias que irá compor o planejamento. As estratégias devem ser definidas com base no que fazer, como fazer, onde fazer e quando fazer, além de, por que fazer. Nesse momento será avaliado se será uma promoção de preço, de produto, de valor agregado (leve 2 ganhe 1, por exemplo), de concursos ou sorteios com participação dos consumidores, direta ou indireta. Após essas definições, fica mais claro o objetivo e a definição do público e do momento exato para atingir. Aqui também existe um ponto crucial a perceber: é se a promoção é para uma época, um evento específico, associada a um tema, ou se é uma promoção para alavancar vendas e aumentar o share.

Quarto – Depois dos três primeiros pontos, fechar o planejamento, colocar no papel e definir as diretrizes objetivas é o passo seguinte. Agora a intenção é reunir as equipes comerciais, de marketing, financeira e de projetos e planejamentos para apresentar como será realmente executada a promoção. No planejamento devem ser descritos os objetivos, o público-alvo, a real intenção da promoção e os resultados esperados dentro do segmento, do produto, do mercado em que uma marca ou empresa atua. Aqui também é necessário definir as regras e os procedimentos que serão apresentados ao público, deixando bem claro para a divulgação as normas que regem a promoção que devem ser muito bem definidas e esclarecidas.

Quinto – Executar e mensurar. Esse quinto ponto fecha o ciclo promocional e coloca em prática todo o processo de ação do marketing promocional. Agora é o momento de ir a campo, oferecer os benefícios promocionais, divulgar, motivar o público, executar as campanhas publicitárias e chamar as pessoas para o território, percebendo a atitude do consumidor, o comportamento, a aceitação e avaliando a todo o momento, dentro do período promocional, as respostas e os resultados. Nesse momento tudo tem que dar certo, sem que haja qualquer empecilho que transforme a ação promocional em uma estratégia negativa, pois o que está planejado para obter resultados de sucesso, com uma pequena desatenção, pode jogar por água abaixo todo o trabalho, todo suor envolvido na elaboração das ações que foram planejadas para alavancar vendas e gerar maior satisfação ao público, aos clientes, ao mercado.

Esses são alguns dos passos para que o seu negócio, o seu produto ou seu serviço e marca possam ganhar mais clientes, mais confiabilidade e mais credibilidade dentro de um processo de Marketing Promocional.

Por Erick Machado – Grupo Bríndice

Visual merchandising: estratégias que fazem a diferença

Ações que sustentam estratégias de fixação de imagem de marca e fidelização de clientes

Visual Merchandising é uma ferramenta de comunicação que sustenta as estratégias utilizadas, cumprindo objetivos de fixação de imagem de marca e fidelização de clientes. Considerando que o ambiente bem preparado cativa e induz o cliente a comprar, todo esforço dirigido para a utilização de recursos de visual merchandising resulta em aumento do volume de vendas. Além da ambientação, a experiência sensorial também é válida para transformar as compras em momentos diferenciados e especiais. Cores, sons, perfumes e texturas podem influenciar a decisão de compra em diferentes pontos de vendas.

Jonas Noronha, sócio-diretor da VM Office, em entrevista ao Guia Bríndice comenta que, além das vitrines, recursos de iluminação, vídeos, displays e outras peças de visual merchandising, as estratégias sensoriais também são muito importantes para despertar o desejo de compra dos consumidores que visitam os pontos de vendas. O conceito de uma marca explorado em uma vitrine, geralmente acompanha a proposta interna de uma loja. “Tudo tem de estar de acordo com o perfil da empresa: linha de produtos, imagem de marca, música ambiente, odores, cores”, ressalta Noronha.

A predominância de sentidos que determina o registro de estímulos externos varia de pessoa para pessoa. Pessoas predominantemente visuais são estimuladas por meio dos sinais advindos da iluminação, das cores das paredes, dos móveis e outros componentes do ambiente. Outras são mais sensíveis aos sons, enquanto as sinestésicas são movidas por estímulos associados ao tato e a outras sensações que podem remeter a conforto, por exemplo. Por esses motivos, a criação de um ambiente favorável ao perfil dos clientes é de vital importância quando se pretende mantê-lo o máximo de tempo possível no ponto de venda.

O pleno conhecimento do perfil do consumidor é fundamental para oferecer experiências sensoriais. Só assim é possível levá-lo a uma experiência emocional que fique atrelada à marca de produtos vendidos num determinado ponto de venda e ao ponto de venda propriamente dito. A ideia é explorar os sentidos estrategicamente, com o objetivo de transformar as sensações em diferenciais competitivos.

Obviamente, o conceito de visual merchandising remete basicamente à exploração das sensações promovidas pela visão. Design diferenciado de embalagem ou formas criativas de expor o produto no PDV (pilhas de produtos, ilhas, gôndolas, displays e demonstradores exclusivos) tudo isso pode atrair consumidores para o ponto de vendas. Segundo Jonas Noronha, o visual merchandising ainda é uma disciplina muito nova no mercado brasileiro. “As técnicas utilizadas para expor produtos no ponto de vendas resultam em alto retorno – tanto comercial quanto conceitual para uma marca. Sem falar que induzem e seduzem os consumidores”, comenta. O empresário também reafirma a ideia de que os principais benefícios do visual merchandising dizem respeito à padronização da marca, setorização e organização das linhas de produtos, visibilidade e incentivo às compras. Questionado a respeito do impacto dessa estratégia no aumento de vendas, Noronha conclui: “O visual merchandising influencia de forma subliminar, induzindo o consumidor à compra”.

Assim, pode-se concluir que o grande desafio na utilização dos diversos recursos de visual merchandising e todas as opções sensoriais pertinentes é saber como combiná-las de forma coerente e na medida certa. Fornecedores de todos os tamanhos são encontrados no mercado, oferecendo produtos e serviços personalizados, capazes de realizar trabalhos diferenciados, proporcionando ações atrativas de visual merchandising em pontos de vendas de todos os tamanhos e inseridos em todas as categorias de varejo.

Por Elisabeth Guimarães – Grupo Bríndice

Fontes:
Jonas Noronha é graduado em Marketing, com ênfase em Varejo. Possui especialização em Visual Merchandising, Design de Interiores e pós-graduação em Produção de moda.
Site VM Office
Revista AlShop

Quem disse que os homens não são vaidosos?

Mercado de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos dirigido ao público masculino está crescendo e pode ser mais explorado em campanhas promocionais

O mercado de produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos voltado ao público masculino está em ascendência e apresentou, em 2010, um faturamento de R$ 5 bilhões. Uma pesquisa realizada pelo Ibope revelou que entre os homens brasileiros 91% usam perfume, 46%, hidratante para o corpo e 44% usam creme para o rosto. A faixa etária de homens que mais consomem esses produtos está entre 20 e 34 anos. Eles são jovens executivos e já sabem que a boa aparência inclui cuidados que vão além dos ternos bem cortados e bons calçados. Essa percepção aponta para um caminho estratégico no desenvolvimento de campanhas promocionais dirigidas para essa parcela da população urbana.

Quem busca opções de brindes para o público masculino percebe que os kits de higiene pessoal e os kits para barbear são os mais comuns e diferentes versões estão disponíveis no mercado. É fato que os principais consumidores do mercado corporativo de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos são os hotéis. Os kits de higiene pessoal são os mais procurados pelos hotéis de médio porte, enquanto que as redes hoteleiras internacionais dão preferência para os kits mais sofisticados, que incluem cremes hidratantes e filtros solares.

Estudos têm demonstrado que a indústria de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos está investindo cada vez mais em opções de produtos dirigidos para o público masculino, desenvolvendo consistências e aromas diferenciados e específicos para eles. De acordo com a Natura, homens podem não admitir, mas muitos já sabem que sentir-se bem consigo mesmos é o primeiro motivo para incluir na rotina diária produtos que vão além do ato de barbear. Práticos, eles preferem produtos que oferecem resultados rápidos e que não ocupam muito tempo na hora da aplicação, como os cosméticos de tratamento multifuncionais pós-barba, por exemplo, que contêm substâncias calmantes, hidratantes e anticépticas em um mesmo produto.

Se, atualmente, boa parcela dos homens descobriu a importância do uso de produtos para o tratamento da pele como protetores solares, cremes hidratantes, cremes anti-idade e tantos outros, campanhas promocionais podem investir com mais ênfase nesse mercado potencial. O Guia Bríndice encontrou apenas dois exemplos de campanhas que apostam na vaidade masculina. As duas assinadas pela Natura – Linha Homem, que oferecem desconto na compra de determinados produtos, em determinadas épocas do ano.

No mercado fornecedor de brindes dirigidos para o público masculino, o guia encontrou apenas quatro empresas que fornecem kits para barbear e um fornecedor de produtos cosméticos. Os kits para barbear oferecidos pelo setor de brindes são compostos basicamente de creme para esse fim, gel pós-barba e sabonete. O mercado também oferece variações desses kits compostos por peças de uso pessoal como tesoura, pincel de barbear, cortador de unhas e outros. Os kits de higiene pessoal ou kits cosméticos incluem escova para os dentes, creme dental, fio dental e sabonetes.

Se os homens brasileiros estão mais vaidosos, o mercado de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos dirigido para eles pode ser mais explorado em campanhas promocionais. O nicho de mercado está aí, a mudança de comportamento está aí e a novidade pode ser favorável tanto para o mercado comprador quanto para o mercado fornecedor de brindes.

Por Elisabeth Guimarães – Grupo Bríndice

Fontes: Propmark / Natura / Ibope

Promoção Multimarcas

A imagem de marca da P&G pega carona na campanha Avião do Faustão

Q
uando uma empresa introduz diferentes marcas em uma mesma categoria pode-se dizer que está praticando uma estratégia de marca bem específica. O desenvolvimento de estratégias mercadológicas multimarca é uma forma de estabelecer diferentes apelos a variados motivos de venda. É o caso da Procter & Gamble quando coloca no mercado uma série de marcas distintas de sabão em pó (Ariel, Bold, Ace). Além disso, essa estratégia permite que a empresa ganhe mais espaço nas prateleiras dos distribuidores, bem como oferece proteção à sua marca principal, criando marcas defensivas ou marcas de ataque.

A P&G adota uma estratégia que vai além do conceito clássico de estratégia multimarca. Mais do que disponibilizar várias marcas de uma mesma categoria de produtos, oferece diferentes marcas de diferentes categorias de produtos. Ou melhor, além de diversas marcas de sabão em pó, como no exemplo citado, a multinacional oferece marcas variadas de outras categorias de produtos, como lâminas de barbear, fraldas, tinturas para cabelo, desodorantes, entre outras.

A Promoção P&G – Avião do Faustão, uma das maiores do Brasil, entra em sua 4ª edição. Além de promoverem o aumento das vendas dos produtos em um período determinado do ano, as ações sempre tiveram como objetivo primar pela divulgação de marcas de diferentes categorias de produtos que a empresa comercializa. Em entrevista concedida à Revista Exame, o diretor da P&G Brasil, Paulo Koelle, declara os resultados da promoção, afirmando que “Nem todos os consumidores sabiam que seus produtos favoritos faziam parte de uma única empresa”.

A ação durou de 17 de janeiro a 30 de maio de 2012. A participação dos consumidores nesta 4ª edição incluiu o preenchimento de um cadastro no site da promoção e o registro dos códigos de barras dos produtos comprados que valiam cupons de participação e a resposta para a pergunta: “Qual empresa dá uma casa cheia de prêmios e ainda garante o futuro do seu filho?”. Os participantes concorreram a cinco aviões de prêmios com mais de 100 prêmios a bordo de cada um deles: uma casa repleta de prêmios, um carro zero quilômetro, subsídios para a educação de um jovem, uma moto, uma lavanderia, eletrônicos, cozinha completa e muitos outros.

Um sexto avião carregado de prêmios foi sorteado entre os lojistas parceiros da P&G Brasil. Além disso, 20 prêmios no valor de R$ 20 mil cada um foram sorteados entre os estabelecimentos participantes das cinco regiões do Brasil. Nesta edição, a P&G incluiu os parceiros de todos os canais, do e-commerce ao pequeno varejo, que também concorreram aos prêmios. Para participar, o lojista adquiriu do distribuidor um “Kit Avião do Faustão” durante o período compreendido entre 1° de fevereiro a 30 de março de 2012. No momento da compra, os cupons de participação eram gerados automaticamente. A apuração aconteceu em 27 de abril de 2012. Um prêmio de R$ 20 mil foi sorteado para cada região do Brasil. Na ocasião da compra, o responsável pelo estabelecimento comercial respondia corretamente à pergunta “Qual é a empresa que distribui 20 mil reais em barras de ouro?” e o pedido de venda era processado eletronicamente de modo a garantir ao estabelecimento a atribuição dos cupons de participação.

O desenvolvimento de estratégias multimarca é uma forma de estabelecer diferentes apelos mercadológicos de acordo com variados objetivos de vendas de empresas que comercializam diversas marcas ou marcas de diferentes categorias de produto. Essas ações são ideais para impactar os públicos de cada uma das marcas, que nem sempre têm consciência de que são oferecidas por uma mesma empresa. A marca umbrella, como o caso da P&G, também pega carona no retorno de imagem de marca promovido pelas campanhas. No caso, uma carona de avião.

Por Elisabeth Guimarães – Grupo Bríndice

Fontes:
Revista Exame
Site Provou Gostou (Promoção Avião do Faustão – 4a edição)
Site Proctor & Gamble Brasil