Trident patrocina Rock in Rio e investe em ações promocionais

Em 2011, o patrocínio de Trident ao Rock in Rio surpreendeu: os resultados foram muito positivos, as ativações durante o evento foram um sucesso e mais de 200 celebridades circularam pela área VIP da marca no festival. Líder do mercado de gomas de mascar no Brasil, Trident aposta novamente no sucesso do maior festival de música do mundo. Entre as ações da marca voltadas para a edição deste ano estão o lançamento de Trident Vibe Mint e a Promoção Trident Air Band, que dará ao consumidor a sensação de ser uma estrela do rock.

Seguindo a ideia do "Restart-se", posicionamento lançado recentemente pela marca, as ativações para o evento propõem a renovação do entusiasmo para que as pessoas consigam fazer coisas extraordinárias. "A expectativa é superar o sucesso da última participação de Trident no Rock in Rio em 2011. Para isso, buscamos referências inusitadas no universo da música para criar ações especiais, como é o caso da tendência das Air Bands, tema da promoção", revela a diretora de marketing de Trident na Mondelēz Brasil, Patrícia Borges.

O que é uma Air Band?

Traduzindo, a "banda de ar" é aquela que faz performances musicais, com instrumentos que simplesmente não existem. Os movimentos são iguais aos de um artista tocando uma guitarra, uma bateria ou um baixo, mas os instrumentos são imaginários e a música que acompanha a apresentação é gravada. A grande sacada é que ninguém precisa, realmente, saber as teorias musicais ou tocar algum instrumento. No exterior, existem grandes concursos que avaliam a performance desses artistas: quanto mais perfeitos os movimentos, as expressões e o alinhamento à música que estiver sendo apresentada, mais bem avaliado será o candidato. Os vencedores viram celebridades e fazem exigências como qualquer outro astro do rock.

A promoção

Mesmo tocando apenas instrumentos de ar, os consumidores poderão ter a experiência de um astro do rock. O vencedor do grande prêmio ganhará um cachê de R$ 300 mil em um certificado de ouro e poderá ir ao Rock in Rio com três amigos. A premiação contempla também a hospedagem do grupo ganhador no Copacabana Palace, um jantar de gala e o traslado até a cidade do rock de helicóptero. O vencedor e seus amigos também vão curtir o Espaço Trident, onde receberão tratamento VIP.

Para participar da promoção, que começou no dia 7 de julho e se estenderá até 27 de agosto, o consumidor deve escolher o dia do festival que gostaria de acompanhar e cadastrar o código da embalagem de produtos Trident diretamente na fan page da marca ou por mensagem de celular. Assim, receberá dois códigos: um para concorrer ao sorteio do grande prêmio e outro para concorrer às centenas de ingressos, sorteados a cada semana. Os ingressos para o festival, cujas vendas se esgotaram em poucas horas, serão dados a 1.600 fãs nos prêmios semanais. Serão 400 vencedores por semana, sendo que cada um poderá convidar três amigos para juntos viverem essa experiência. Todos os sorteios serão realizados pela Loteria Federal.

Game Air Band

Também inspirada na divertida tendência das "air bands", Trident apresentou um novo game na sua fan page. Nas duas primeiras semanas, foram sorteados 180 pares de ingressos entre os jogadores e, agora, o game continuará na página para divertir o público. O desafio é tocar os "instrumentos imaginários" e juntar o máximo de pontos que puder!

Novidade nas prateleiras

Especialmente para o evento, a marca também trouxe para as prateleiras uma novidade que será comercializada por tempo limitado: o Trident Vibe Mint, que tem sabor de menta fresca. O novo produto já está à venda e traz embalagem vibrante, inspirada no Rock in Rio, já com o novo logo da marca.

Rock in Rio 2013

A 5ª edição do Rock in Rio vai agitar a cidade maravilhosa, com uma grandiosa estrutura construída para receber em torno de 700 mil pessoas durante o evento, que ocorrerá nos dias 13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro de 2013 no Parque Olímpico Cidade do Rock, na Barra da Tijuca.

A campanha

Criada pela F/Nazca Saatchi & Saatchi, a campanha "Trident Air Band" inclui inserções na televisão. Nos filmes de 15 e 30 segundos, pessoas incorporam performances de rock stars em momentos diversos do dia a dia. Os vídeos seguem os conceitos de "Air Guitar" e "Air Band", em que as pessoas podem fazer performances como as que são feitas pelas estrelas do rock, mesmo sem ter em mãos um instrumento musical.

Fonte: Cidade Marketing

Sem desviar o foco

Foco no core business. Essa é uma das promessas que a tecnologia em nuvem traz para o mercado. A partir do seu uso, os contact centers podem se preocupar apenas na entrega de resultados. "Um dos ganhos é que ele permite às empresas focarem no negócio ao invés do monitoramento e manutenção de softwares empresariais", comenta Alexandre Paiva, diretor de canais a alianças da Nice Brasil. Outra vantagem, apontada pelo executivo, é que as soluções baseadas em nuvem podem ser implementadas não somente nos contact centers, mas também nos setores administrativos, filiais e pontos de atendimento presencial garantindo assim uma uniformidade no processo de atendimento independente do canal que o cliente acessar seja por telefone ou presencial.

O diretor da Nice comenta que as empresas brasileiras já estão começando a avaliar a migração de suas operações ou pelo menos parte das suas aplicações para a nuvem, seguindo as tendências mundiais do setor que indicam um rápido crescimento da demanda por tecnologias de nuvem. "Esse tema passa a fazer parte da agenda das empresas que possuem Contact Centers tanto internos quanto terceirizados por demonstrar grandes tendências de redução de custos, além da flexibilidade de crescer a operação sem a necessidade de aumentar sua infraestrutura interna", reforça.

Quem enxergou nesse modelo uma oportunidade foi a Sprint, que com o declínio continuo na satisfação do cliente, perda de clientes e de valor de mercado, decidiu adotar as soluções de Performance Management em nuvem da Nice. O objetivo era ter foco nos indicadores principais e prover visibilidade total em todos os níveis, com visão unificada. Após a implementação, a empresa conseguiu melhoria da satisfação em mais de 33%, redução de mais de um terço das chamadas, redução do custo da operação de call center em 30% e ajustes nas faturas de 75%.

Fonte: ClienteSA

Até onde vai a minha competência?

No mundo corporativo alguns exemplos já são comuns, como daquele ótimo vendedor que depois de ser promovido a supervisor acabou sendo demitido por incompetência. Quem já não ouviu história semelhante? Os casos chegam a ser corriqueiros. Vivemos na era da competência onde temos que provar ao mundo e a nós mesmos que somos capazes de resolver tudo. Nessa busca incessante pelos resultados “cutucamos” o limite de nossa competência e deixamos à mostra o fato de que podemos errar.

A incompetência pode ser demonstrada na dificuldade de adaptação a novas situações. Mudanças de cargo, de setor, ou mesmo de empresa são alguns exemplos. Por falta de percepção, tentamos manter antigos hábitos e posturas que podem não ser condizentes com o novo momento e, às vezes, demoramos tanto para perceber isso, que a oportunidade, que o momento para reverter a situação, já se foi.

Quando desenvolvemos determinadas competências nos habilitamos a atuar sobre determinadas dificuldades, mas, é preciso estar atento. Não podemos cometer o equívoco de utilizar a mesma fórmula para tudo. É como o ditado popular do carpinteiro que, “para resolver o problema, basta colocar mais pregos”. Simplificar os problemas a ponto de utilizar as mesmas práticas para solucioná-los pode demonstrar uma grande incompetência, a de análise. Um experiente executivo da área comercial que é contratado por uma empresa concorrente pode estar diante de dificuldades parecidas, mas dificilmente iguais. O ambiente é outro, a cultura é outra, são outras pessoas, outros produtos, outros serviços, outros clientes, outras necessidades.

Competência é a capacidade de começar e terminar algo. Podemos ter várias competências, ou apenas uma específica. Competência também não é um dom. É um misto de experiência, conhecimento, percepção, habilidade, estudo e análise dentro de um processo contínuo de autodesenvolvimento. Tudo isso contribui para a formação de pessoas competentes.

Ninguém é capaz de solucionar tudo sozinho e nem tão pouco posar de salvador irá mudar este quadro. Compreender o que está acontecendo e a conjuntura dos fatos é uma boa forma de se posicionar diante da situação para preparar o terreno. Pode parecer estranho, mas é nesse momento que conseguimos avaliar adequadamente o tamanho do problema a ser enfrentado e, às vezes, podem ser necessários outros elementos para obter a solução. Quando isso ocorre não demonstramos apenas competência, mas também maturidade.

Fonte: Administradores

14 dicas poderosas para criar uma equipe de alta performance

O ambiente empresarial atual é caracterizado pelas mudanças rápidas e constantes, obrigando os gestores a repensar os paradigmas e as estratégias para se adequarem ao mundo globalizado, que tem como característica a alta competitividade entre as organizações.

Nesse cenário complexo e turbulento, as organizações encontram extremas dificuldades para alcançarem uma diferenciação, haja vista, que o equilíbrio é muito grande entre as empresas. No entanto, existe uma maneira para dar um salto de qualidade e surpreender o concorrente, criando um método simples e inteligente, que elevará o patamar da empresa e transformará a mesma em uma organização não imbatível, mas muito difícil de ser batida.

Pense no seguinte: seu concorrente pode até conseguir copiar suas inovações, seu modelo de negócio, o layout de sua empresa, seu site, suas habilidades de relacionamento, seu preço, enfim, tudo que norteia a sua organização. No entanto, a algo que ele nunca poderá copiar, a saber: seus colaboradores competentes. Em outras palavras, colaboradores bem desenvolvidos são uma vantagem competitiva enorme para a sua organização, pois, os mesmos não nascem do dia para a noite.

O que quero dizer é o seguinte: você precisa começar a trabalhar a performance de seus colaboradores, objetivando uma melhoria contínua de suas competências, pois, do contrário, você não conseguirá sobreviver por muito tempo no mercado.

Tenho anotadas três lições que levo constantemente em minha vida, são elas: não brinque com o mercado, não subestime seu concorrente e principalmente (e mais importante): ninguém é forte sozinho.

Quando olho as estatísticas das empresas brasileiras que fecham as portas em tão pouco tempo de vida fico completamente decepcionado e convencido de que precisamos de profissionais competentes para mudar esse cenário. Penso que a falência exacerbada dessas empresas brasileiras ocorrem por conta de administrações incompetentes, que se eu pudesse resumi-las em uma palavra, sem dúvidas, seria amadorismo.

Portanto, o segredo para lograr êxito no mundo dos negócios é fortalecer as pessoas de sua organização, aumentando o raio de conhecimento de sua equipe. Sendo assim, elaborei 14 passos para criar uma equipe de alta performance, confira:

1 – Desenvolva as pessoas: capacitar e desenvolver continuamente os colaboradores (melhoria contínua), através de cursos e treinamentos, objetivando atingir o ápice de cada um para que a organização gere talentos e consequentemente execute os processos em alto nível.

2 – Desafie as pessoas: o ser humano é motivado por desafios, por isso, sua equipe deve ser desafiada constantemente. Para que isso possa ocorrer é necessário que mudanças ocorram na organização, de modo que os colaboradores busquem refletir e gerar ideias criativas e inovadoras para resolver os problemas existentes dentro do ambiente corporativo.

3 – Recompense as pessoas: sua equipe deve ser gratificada constantemente pelos bons trabalhos realizados. Elogios e comemorações devem existir para aqueles que buscam “suar a camisa” em prol de resultados marcantes. Acredite, esse é o melhor investimento que um líder pode fazer.

4 – Una as pessoas: o conceito de sinergia diz que o todo é maior que a soma das partes, ou seja, de nada adianta ter apenas um profissional brilhante dentro da empresa, pois, sozinho, ele nada poderá fazer, sendo assim, é importante que a equipe tenha unidade. Em outras palavras, todos os colaboradores devem se unir em prol do conjunto, para que assim, a mentalidade das pessoas seja construída para fortalecer e valorizar o bloco humano da empresa.

5 – Lidere as pessoas: Sócrates proferiu a refulgente frase: “Sob a direção de um forte general, não haverá jamais soldados fracos”. Assim como na “guerra” de Sócrates, o mercado de trabalho também exige um grande líder, para que os colaboradores sejam encorpados. O líder é aquela pessoa que vive aquilo que prega (caráter), que cria metas alcançáveis, que valoriza a diversidade, que busca remover todas as barreiras para o colaborador passar, que não age por coerção e sim por influência, que soa a camisa, que tem equilíbrio emocional, que promove um ambiente agradável, que permite que o colaborador cresça dentro da empresa, que reconhece os bons trabalhos, que divide o seu conhecimento com os colaboradores, que resolve os problemas (excesso de faltas, desentendimento entre colaboradores, colaboradores indolentes, etc.), que se antecipa as possíveis variáveis negativas que certamente chegam, que é humilde para reconhecer um erro, que trata as pessoas com equidade, enfim, é alguém que é um exemplo a ser seguido e faz as pessoas perceberem isso.

6 – Recrute as pessoas: invista tempo e dinheiro no processo de recrutamento e seleção de pessoas, e nunca “terceirize” essa função, pois, cabe ao líder executá-la. Além disso, tenha visão e saiba identificar os talentos que estão sendo desperdiçados pelo mercado, trazendo-os para dentro de sua organização e desenvolvendo-os. Outro fator a considerarmos é o seguinte: busque contratar pessoas que tenham a mesma visão de negócio que a sua, por exemplo, se sua empresa busca ser a Nº 1 do mercado, obviamente, você não pode contratar alguém que deseja estagnar e ficar eternamente na zona de conforto (pessoas que não buscam atualização, que correm de promoção, etc.), pois, haverá uma incongruência de pensamentos, gerando insatisfação para ambas as partes (o colaborador precisa amar a empresa e principalmente sua função dentro da mesma).

7 – Pergunte as pessoas: uma relação de transparência favorece o desempenho da equipe, daí a importância da comunicação entre líder e liderado. Busque ouvir os colaboradores, peça sugestões, questione, diga-os para relatar os pontos fortes e fracos que eles enxergam, para que assim, aja feedback constante na organização, enfraquecendo assim, o poder da organização informal, e consequentemente, fortalecendo a confiança dos colaboradores com a organização.

8 – Dê autonomia para as pessoas: os colaboradores precisam tomar decisões dentro da organização, mas para que isso possa ocorrer é necessário que a cultura organizacional da empresa seja democrática, tendo uma estrutura organizacional horizontal, para que os funcionários sejam munidos de informações e conhecimento, para que os mesmos possam ter poderes e bagagem para planejarem e executarem os processos, aumentando o nível técnico da organização e gerando diferencial competitivo.

9 – Troque as pessoas: uma forma simples e eficaz de aumentar o nível de desempenho de uma organização é incentivar a troca de funções dentro da empresa, ou seja, se você possui um colaborador que trabalha com marketing e outro que trabalha com produção, troque-os de função, o de produção irá executar o marketing e vice-versa. Essa atitude transformará a sua equipe em um amontoado fantástico de profissionais polivalentes, gerando nesses profissionais uma espécie de upgrade de competências múltiplas. Sem contar que eles não estarão acumulando experiências teóricas (como em uma universidade, por exemplo) e sim práticas, o que faz uma diferença ímpar, haja vista, que a prática é superior à teoria (obviamente a teoria tem o seu valor, mas, ao meu ver, menor).

10 – Dê um norte para as pessoas: seja simples e transmita com clareza para os colaboradores onde a empresa quer chegar, evitando dúvidas. Busque criar objetivos resumidos, de forma que todos tenham facilidade de absorvê-los, pois, a pior coisa do mundo para um colaborador é não saber qual é o seu papel na empresa. Além disso, busque controlar para que ninguém se desvie desses caminhos.

11- Avalie as pessoas: os colaboradores competentes devem ser cuidados para que seu desempenho seja mantido, já os colaboradores que estão tendo um desempenho abaixo do esperado devem ser cobrados para que seu desempenho seja melhorado, fazendo com que os mesmos atinjam o nível dos demais. É importante frisar que esse colaborador que não está rendendo em sua função não pode continuar nesse ritmo, pois, o mesmo irá contaminar os outros, sendo assim, somente existem duas alternativas para ele, a saber: ou ele evolui, ou precisa ser demitido.

12 – Influencie as pessoas: incentive as divergências de pensamentos entre as pessoas, pois, é da contradição de ideias que surgem as inovações e a criatividade. Em um ambiente de certezas absolutas, ou seja, onde todos os colaboradores concordam com as ideias uns dos outros, a tendência é a organização estagnar, por conta da falta de novos pensamentos.

13 – Cuide das pessoas: é preciso investir na saúde e no bem estar dos colaboradores, através de programas de Qualidade de Vida no Trabalho (QVT), objetivando manter a equipe de trabalho física e mentalmente equilibrada. É fundamental que um colaborador tenha liberdade de expressão, ambiente físico seguro e saudável, estabilidade de horários, dentre outras vantagens, de forma a valorizar o material humano de sua organização.

14 – Respeite as pessoas: é importante que a organização incentive a diversidade, combatendo preconceitos e respeitando os princípios de cada um, de modo a privilegiar a igualdade e a dignidade humana. Além disso, é fundamental ter um tratamento imparcial para com os colaboradores, objetivando uma relação de equidade entre todos os envolvidos, de forma que todos se sintam iguais dentro da empresa.

Criar uma equipe homogênea, unificada e talentosa é uma tarefa que exige labor, custo, organização e estratégia por parte dos gestores. No entanto, apesar das complexidades e dificuldades, é um investimento com retorno garantido, haja vista, que uma organização que conta com uma equipe forte prospera em qualquer ambiente e sobrevive a qualquer tipo de crise, sendo assim, devemos comprar essa ideia para podermos atingir nossos objetivos e alcançarmos o sucesso esperado.

Fonte: Administradores

Lei anticorrupção exige atenção das empresas

No dia 1º de agosto foi sancionada pela Presidente da Republica a Lei 12.846/2013, que responsabiliza administrativa e civilmente empresas por atos de corrupção. Trata-se de uma legislação que há muito já era cobrada pela OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, órgão que engloba 40 países, incluindo o Brasil.

Mesmo com ressalvas em relação a alguns dispositivos da referida lei, que entrará em vigor em fevereiro de 2014, creio que ela se mostrará um mecanismo extremamente eficiente de combate à corrupção. Além de não demandar necessariamente um maior investimento de recursos para a sua aplicação, a lei traz inovações para o combate à corrupção que são inspiradas em um sistema que resultou na descoberta de inúmeros cartéis em diversos setores da economia norte-americana na década de 90 e que, desde então, disseminou-se por diversos países do mundo.

Dentre as inovações previstas na norma, que foi apelidada de Lei Anticorrupção, as mais relevantes para promover a identificação, punição e repressão de atos de corrupção são as seguintes:

· Punição Direta das Empresas

A grande inovação é a responsabilidade objetiva da empresa em relação aos atos de corrupção praticados por seus funcionários ou sócios em seu interesse ou benefício. Enquanto a Lei Anticorrupção não entra em vigor, somente é possível punir as pessoas físicas praticantes de atos de corrupção.

Além da aplicação de sanções administrativas às empresas infratoras, a prática de atos de corrupção ensejará ainda a aplicação das seguintes penas por meio de ações judiciais: o perdimento de bens, direitos ou valores que representem vantagem direta ou indireta obtida da infração, a suspensão ou interdição parcial de atividades, a dissolução compulsória da pessoa jurídica e a proibição de recebimento de incentivos, subsídios, subvenções, doações ou empréstimos de órgãos ou entidades públicas e de instituições financeiras públicas ou controladas pelo poder público.

· Acordo de Leniência

Trata-se de um acordo que poderá ser proposto pelo poder público às empresas que colaborarem efetivamente com as investigações de atos de corrupção. Dentre os benefícios que poderão ser concedidos à empresa interessada em colaborar está a redução em até 2/3 da multa que lhe seria aplicável.

A celebração de acordo de leniência já é permitida no Brasil no âmbito do Direito Concorrencial desde 2001, sendo desde 2012 permitida ao CADE – Conselho Administrativo de Defesa Econômica – por força da Lei 12.529/2011. Uma investigação recente do CADE envolvendo as obras do metrô de São Paulo e empresas multinacionais, dentre elas a alemã Siemens, pode ter sido fruto desse tipo de acordo.

· Incentivo às Atividades de Compliance

Compliance, no ambiente corporativo, é basicamente um conjunto de atividades que tem por objetivo manter a empresa em conformidade com as normas internas e externas. Segundo a Lei Anticorrupção, a existência de mecanismos e procedimentos internos de integridade, auditoria e incentivo à denúncia de irregularidades e a aplicação efetiva de códigos de ética e de conduta no âmbito da empresa serão consideradas atenuantes na aplicação de sanções.

Um ponto que gera grave preocupação é a previsão de multas exorbitantes. A lei prevê, para as empresas consideradas responsáveis pelos atos de corrupção, a aplicação de multas que poderão variar entre 0,1% (um décimo por cento) a 20% (vinte por cento) do faturamento bruto de seu último exercício. É temerário, pois as sanções administrativas, inclusive as multas, devem ter precipuamente caráter pedagógico, jamais de inviabilizar economicamente as empresas autuadas.

Fonte: Administradores