5 mitos no processo de inovação

Por ser algo muito discutido, mas nem sempre praticado nas empresas, o processo de inovação carrega consigo diversos mitos. Se você realmente quer ter uma loja inovadora, fuja de alguns erros básicos. Veja:

1. Não é preciso ter um objetivo para inovar: para que a inovação gere resultado é preciso objetivo. Inovar por inovar ou mudar por mudar é desperdício de criatividade, tempo e recursos.

2. Inovação sempre está ligada à tecnologia: Grandes inovações podem ter a ver apenas com uma maneira diferente de resolver problemas, organizar processos ou rever modelos de gestão.

3. Acreditar que a inovação sempre traz produtos novos: a maior parte das ideias não é completamente original; elas são, sim, boas adaptações de coisas que já existem. A inovação está mais em fazer boas e significativas mudanças do que simplesmente ‘criar’.

4. Procurar inovação, sem abandonar os antigos modelos: é preciso estar, de fato, aberto a novas ideias para que a inovação possa acontecer dentro das empresas. Por isso, não adianta trazer boas mudanças se não se está disposto a mudar.

5. Toda hora é hora de inovar: nem sempre é verdade que ‘inovar é sempre bom’, em qualquer hora e momento. Inovação também tem a sua hora certa e a sua dose certa. É preciso planejamento e boas análises de viabilidade.

Por isso, analise sua empresa, questione-se e absorva a ideia de que a inovação é a melhor maneira de evoluir e superar desafios. Sucesso!

Fonte: Administradores

Jovem para sempre: já pensou?

Nos próximos 20 ou 30 anos, uma sucessão de tratamentos e medicamentos deverão reduzir em muito as doenças e retardar o envelhecimento. Obviamente, isso significa vida longa para a maioria de nós. Já pensou viver até os 150 anos, jovial e gozando de muita saúde?

Segundo um estudo do Dr. Steven Austad, gerontologista (ciência que investiga as experiências de velhice e envelhecimento em diferentes contextos socioculturais e históricos), isso será possível sim. Mas se todos pudessem viver mais, o que faríamos com estes “anos extras”? Como aproveitaríamos esse tempo? Como, onde e com quem passaríamos estes próximos anos? Em que tipo de empresas poder-se-ia trabalhar?

Entretanto, para responder a estas e outras questões é preciso saber como se vive hoje, se a maneira com que tratamos o nosso corpo, mente, relações e emoções contribuem para um futuro feliz. Há, e não falamos dos recursos de estética, não foi mesmo?

Em termos de carreira seria importante fazer uma pausa para analisar o que nos espera. Será que estamos prontos para gerenciar nossas carreiras e nos mantermos competitivos por mais tempo? Ficaremos trocando de emprego, de seis em seis meses, como acontece com muitos jovens nos dias atuais?

O que poderíamos extrair dessa série de questões levantadas sobre velhice e juventude? A principio a notícia é boa, afinal quem não quer viver mais e melhor. No entanto, embora tudo isso em breve seja uma realidade é preciso viver uma vida virtuosa.

Você, hoje, vive uma vida virtuosa?

Quando obtiver a resposta estará pronto para desenhar o futuro e plantar novas sementes para o seu sucesso pessoal e profissional.

Mas lembre-se: O que você é hoje é o resultado de suas escolhas no passado e, o seu futuro começa com as escolhas que fizer agora.

Como disse Martinho Lutero – “Quem não for belo aos vinte anos, forte aos trinta, esperto aos quarenta e rico aos cinquenta, não pode esperar ser tudo isso depois.”

Pense nisso!

Fonte: Administradores

Recentes casos de assédio moral em grandes empresas

Muitas grandes empresas, a fim de aumentarem sua competitividade no mercado, estabelecem metas arrojadas a seus funcionários. Essa atitude, se mal administrada, cria ambientes insuportáveis de pressão psicológica, o que leva os funcionários que têm cargos gerenciais a extrapolarem suas funções, acabando por maltratar seus subordinados a fim de conseguirem cumprir com suas metas de desempenho. Essas são as causas mais frequentes de ações trabalhistas requerendo indenizações por assédio moral, que têm as instituições bancárias como campeãs de reclamações.

As empresas são responsáveis pelo que acontece em sua organização e por isso devem manter frequente acompanhamento e treinamento de seus colaboradores, a fim de não tolerar qualquer tratamento humilhante ou degradante dentro de suas unidades.

Veja abaixo alguns casos recentes de condenações de grandes empresas em indenizações por de assédio moral.

* Ricardo Eletro – março/2013 – indenizações de R$ 20mil e R$ 30mil

Uma auxiliar administrativa foi, durante dois anos, diariamente humilhada por uma de suas superiores, que a chamava de “jumenta”, “retardada”, “incompetente” e “burra”, e também a ofendia com expressões chulas. Outra superiora sua se referia a todas as funcionárias como “porcas”, além de também ofendê-las com palavrões. A empresa foi condenada em R$ 20mil por danos morais. Ainda em 2012, a unidade da Ricardo Eletro de Vitória, ES, foi condenada a indenizar, em R$ 30 mil, um vendedor vítima de ofensas homofóbicas de um gerente, que o tratava de forma grosseira, dizia aos seus colegas que ele “tinha voz de gay” e dizia que, à noite, ele se chamava “Alice no País das Maravilhas”. Também o chamava de “lerdo, incompetente, moleque e sem dignidade”, o que ocasionou um quadro de depressão no ex-funcionário e levaram à condenação da empresa, também, ao pagamento de R$ 250 mensais para tratamento médico, durante um ano.

* Carrefour – dezembro/2012 – indenização de R$ 100mil

Durante quatorze anos uma funcionária do Carrefour de Brasília sofreu discriminação racial, tratamento grosseiro e excesso de trabalho, o que a levou a ficar incapacitada para o trabalho por três anos por conta de síndrome de esgotamento profissional (ou síndrome de burnout). Ela foi indenizada porque demonstrou que recebia pressões intimidadoras, constrangedoras e humilhantes, e que inclusive um dos diretores a chamava de “macaca” na presença de outros empregados.

*Oi ( Telemar) – dezembro/2012 – indenização de R$ 20mil

A Telemar Norte Leste S/A teve de indenizar uma operadora de telemarketing, contratada por uma terceirizada sua, que era discriminada por seus supervisores pelo fato de ser lésbica. Ela era impedida de sentar-se ao lado de outra funcionária, “para não atrapalhar sua namoradinha”. Os superiores também a proibiam de fazer horas extras, pois diziam que “lésbica não tem direito a fazer hora extraordinária”. Tudo isso era motivo de deboche de outros funcionários.

* Santander – novembro/2012 – indenização de R$ 100mil

O banco foi condenado a indenizar uma gerente adjunta gaúcha, com 20 anos de casa, que nos últimos cinco foi maltratada por seus superiores. Eles diziam com frequência que ela tinha que atingir as metas, sob pena de demissão, “nem que fosse necessário rodar bolsinha na esquina”.

* AmBev – setembro/2012 – indenização de R$ 50mil

A fim de alavancar as vendas, um dos gerentes da empresa se dirigia aos seus subordinados de forma desrespeitosa, usando palavrões. A fim de “incentivar” seus subordinados a aumentarem as vendas, ele fazia reuniões matinais com os funcionários na presença de garotas de programa, e os obrigava a participarem de festas em chácaras, com a presença das garotas. Os que batiam as metas eram premiados com “vales garota de programa”. O ex-funcionário autor da ação, casado e evangélico, também teria sido amarrado pelo gerente e obrigado a assistir filmes pornôs e presenciar “strip-teases” em sua sala.

* Samsung – outubro/2012 – indenização de R$ 10mil

A multinacional foi condenada subsidiariamente com a empresa Costech Engenharia Ltda. a indenizar uma inspetora de produção. Em maio de 2009, ela identificou defeitos em um dos celulares que estava na linha de montagem, retirou-o e o mostrou ao gerente de qualidade, um homem de origem sul-coreana. Ele tomou-lhe o celular e começou a gritar em coreano, de maneira ofensiva; então, atirou o aparelho em direção à linha de montagem, que acabou batendo em outro celular e voltando para o rosto da empregada, que ficou diversos dias com as marcas da pancada. Ao invés de socorrê-la, o gerente começou a gritar mais alto, com dedo apontado em sua direção. A linha de produção parou para ver a cena. A partir de então, ela passou a ser vítima de piada dos colegas, que diziam “esqueceu o capacete?”, “agora vai ter que usar capacete”, “cuidado, lá vem o celular!”.

* Ponto Frio – setembro/2012 – indenização de R$ 5mil

Os fatos aconteceram na loja de Santa Felicidade, PR. Uma ex-empregada era assediada moralmente por seu supervisor que, em reuniões para cobrança de metas (segundo ela, “quase impossíveis de alcançar”), ameaçava-a de demissão com palavrões, gestos obscenos e alusões de cunho sexual.

* Lojas Marisa – outubro/2011 – Indenização de R$ 20mil

Uma analista de crédito da Marisa de Patos de Minas, MG, era tratada de forma desrespeitosa e diferenciada por seu supervisor, na frente de clientes e funcionários. Ela procurou a gerência para se queixar da forma com que era tratada e a gerente lhe teria dito que ela “era muito velha pra reclamar”. A gerente inclusive chegou a criticar sua aparência, dizendo “olhe suas roupas, seu cabelo… você é muito feia, ninguém na loja gosta de você!”.

* Banco do Brasil – outubro/2010 – indenização de R$ 100mil

Uma ex-funcionária do BB foi vítima de pressões de seu gerente, de uma agência de Cuiabá, MT, que, a pretexto de cobrar seu atingimento de metas, a tratava de forma autoritária e desrespeitosa, com palavras de baixo calão. Ao perguntar para o gerente sobre qual lugar ela ocuparia após a reforma que estava sendo feita na agência, ele disse que, se dependesse dele, ela ficaria no banheiro. A forma com que a empregada era tratada levou-a a um clima de tensão extrema e insegurança permanente.

* RBS (afiliada Rede Globo no Rio Grande do Sul) – abril/2010 – indenização de R$ 300mil
A RBS Zero Hora Editora Jornalística S/A foi condenada em ação civil pública proposta pelo Ministério Público do Trabalho por danos morais coletivos. Um funcionário do alto escalão da empresa ofendia e proferia palavras de baixo calão aos funcionários da equipe de vendas e do setor administrativo que participavam das reuniões. Ele também foi acusado de ter submetido seus subordinados a condições humilhantes de trabalho. A diretoria da empresa foi informada sobre a ocorrência e manifestou descaso, além de ter concordado e aprovado a conduta do autor das ofensas, o que lesou toda a coletividade de trabalhadores da RBS.

Fonte: Administradores

Como será nossa vida daqui a 30 anos?

Como será nossa vida daqui a 30 anos? O cinema e os livros de ficção adoram preencher essa pergunta com infinitas possibilidades. Carros voadores, robôs que agem como pessoas, cidades flutuantes e muito mais. O admirável mundo novo das ideias desperta um imaginário sem fim. E claro, é muito legal pensar em todas essas tecnologias que virão por aí.

O curioso de imaginarmos o nosso futuro é que, muitas vezes, não percebemos que já estamos nele. Se eu dissesse na década de 80 que esse texto seria escrito em um aparelho com meia polegada de espessura, revestido de vidro e alumínio, que registra todos os meus comandos a um simples toque na tela e ainda é capaz de me conectar com o mundo todo – o nosso queridíssimo tablet- diriam, no mínimo, para eu parar de sonhar.

No entanto, não é apenas o futuro de gadgets e inovações tecnológicas que se transformam com o tempo. A própria sociedade em que estamos inseridos vive em constante modificação. Observando somente o nosso país, já passamos pelo período imperial, regime totalitário, regência, governo militar e democracia. E, é claro, o causador dessas transformações está no comportamento da própria sociedade. Volta e meia passamos a ser agentes de mudança, onde nossas ações, ideias e palavras repercutem para um novo caminho.

A própria forma de gestão empresarial que se utilizava no passado teve que ser readaptada para funcionar hoje. Assim como os profissionais que, de tanta mudança em seus estilos, foram separados em uma informal nomenclatura de gerações X, Y, Z, baby boomers etc. A verdade é que nós mesmos, sem querer, nos pegamos falando uma frase que nossos pais e avós adoram repetir: "no meu tempo, isso era diferente". É, a sociedade muda, nós mudamos – e muitos desses valores e conceitos também.
Volto a fazer a pergunta que abriu esse texto, mas agora com uma reflexão sobre o meio social: como será nossa vida daqui a 30 anos? A resposta, de fato (e ao certo), não sabemos, mas podemos começar a definí-la agora. Antes é preciso entender que o futuro não está a nossa espera. Assim como as novas tecnologias foram desenvolvidas por pessoas engajadas em inovar, assim como as revoluções foram feitas por pessoas que desejavam mudar, o futuro que esperamos tem que ser construído. E isso não demanda apenas trabalho, mas também uma nova consciência.

Fonte: Administradores

Como usar o próprio salário para financiar um negócio empreendedor?

Empreendedores que buscam lançar suas startups frequentemente enfrentam uma miríade de decisões difíceis, sendo que a maior delas é a questão do financiamento inicial. Se você sempre se perguntou "como eu posso financiar isto?", ou "eu posso financiar meu negócio por conta própria, enquanto mantenho meu trabalho atual?", a resposta é sim — você pode, absolutamente.

O indiano Vasu Akula e dois sócios lançaram a Voziq no final de 2011 com um objetivos simples em mente: ajudar as companhias que adquiriram serviços de análises avançadas e soluções em inteligência de negócios a utilizar melhor as informações às quais têm acesso.

O que faz a startup baseada em Washington D.C rara é que Vasu e seus parceiros não utilizaram investidores externos para dar vida à Voziq. Eles criaram a empresa por conta própria, enquanto trabalhavam regularmente durante o dia.

Vasu e seus cofundadores originalmente brincaram com várias ideias diferentes (como oferecer tanto consultoria quanto produtos). Entretanto, Vasu ouviu meu conselho sobre oferecer apenas serviços enquanto sustenta o negócio apenas com o salário do mês. Foi uma ótima maneira de trazer valor imediato aos clientes, aprendendo sobre suas necessidades, tudo enquanto construíam um produto com uma visão de longo prazo. Sim, o produto ficou em banho-maria, mas uma relação inestimável com o cliente já havia sido estabelecida, a entrada de clientes-chave estava garantida e, é claro, o dinheiro continuou a entrar.

A ideia por trás da Voziq começou com Vasu e dois colegas profissionais da área de TI, todos com mais de quinze anos de experiência em companhias listadas entre as 100 maiores da Fortune 500. Vasu descobriu que a maior parte das companhias utilizava alguma forma de análise de dados, mas permaneciam estagnadas nesse ponto. Pelas suas estimativas, 95% das empresas que adquiriam soluções avançadas de análise e business intelligence não estavam utilizando todo o potencial da ferramenta e dos dados coletados. A tecnologia estava sentada na estante, sem gerar nenhum valor.

Existia uma oportunidade intocada ali, e a Voziq é uma plataforma que Vasu e seus associados construíram do zero. Ela foca nas análises de mídias sociais e ajuda a revelar a mensagem por trás de um volume massivo de dados. Utilizando categorias, benchmarks e relatórios customizados, a Voziq transformou a voz do cliente, a voz dos competidores e a voz dos influenciadores da indústria em informações inteligíveis baseadas em um panorama real, para vários departamentos dentro da organização do seu cliente.

Como uma startup auto-financiada, as finanças da Voziq sempre foram apertadas, e por isso os seus fundadores decidiram manter os empregos diurnos até que atingissem razoável validação junto a clientes reais. Vasu afirma que a Voziq estava apta a atingir esse objetivo utilizando o Desk e outros contratantes de fora da América do Norte, onde eles poderiam obter um trabalho de qualidade por um custo relativamente baixo.

A situação da Voziq ilustra o cenário de uma startup com dois ou mais cofundadores. Vasu observa que nem todos os que financiam a startup precisam deixar os seus empregos; um ou dois podem continuar trabalhando enquanto os demais desenvolvem o plano de negócios e realizam prospecções. Dessa maneira, ele diz, você pode financiar sua companhia através do seu próprio salário enquanto os demais executam as ideias centrais da startup.

Ele também enfatiza a importância de estar pronto para se sacrificar logo após a primeira validação da ideia de negócio. Desde que cada cofundador da Voziq decidiram manter seus empregos regulares, assumiram um bom pedaço de trabalho no desenvolvimento de produtos e negócios, que executavam durante as noites e fins de semana. Uma vez que eles começaram a sentir alguma tração, passaram a atuar como consultores independentes em áreas relacionadas para continuar recebendo salários enquanto concentravam esforços na Voziq.

Atualmente, as prioridades da empresa são outras. Os três cofundadores contribuíram pesadamente em serviços de consultoria e alavancaram consultorias externas para continuar o desenvolvimento do produto. Vasu afirma de forma encorajadora que ele e seus associados planejam passar a se dedicar completamente à Voziq, trazendo mais clientes e receita.

Sair do chão e se tornar uma empresa rentável é o principal objetivo de qualquer negócio, e estes são marcos especialmente significativos para uma startup auto-financiada. Com esses objetivos dentro do alcance, Vasu diz que a Voziq planeja continuar seguindo a metodologia 1M/1M, focando mais nos clientes do que em investidores como uma forma de financiar e validar o trabalho. Atualmente, eles têm 250 empresas utilizando seus serviços, mudaram com sucesso para um cenário de fluxo de caixa positivo e estão prontos para levar a Voziq para o próximo nível de sucesso e lucratividade.

O que eu acho gratificante sobre a história da Voziq é que ela pode ser um template para vários outros empreendedores dos quais ouvimos falar constantemente. Centenas e milhares de profissionais ao redor do mundo ancoram no sonho empreendedor. A maioria sem capital. Para esses empreendedores — pródigos em expertise, mas sem dinheiro — financiar o negócio com o próprio salário é um bom caminho para começar.

Fonte: Administradores