Visual merchandising: estratégias que fazem a diferença

Ações que sustentam estratégias de fixação de imagem de marca e fidelização de clientes

Visual Merchandising é uma ferramenta de comunicação que sustenta as estratégias utilizadas, cumprindo objetivos de fixação de imagem de marca e fidelização de clientes. Considerando que o ambiente bem preparado cativa e induz o cliente a comprar, todo esforço dirigido para a utilização de recursos de visual merchandising resulta em aumento do volume de vendas. Além da ambientação, a experiência sensorial também é válida para transformar as compras em momentos diferenciados e especiais. Cores, sons, perfumes e texturas podem influenciar a decisão de compra em diferentes pontos de vendas.

Jonas Noronha, sócio-diretor da VM Office, em entrevista ao Guia Bríndice comenta que, além das vitrines, recursos de iluminação, vídeos, displays e outras peças de visual merchandising, as estratégias sensoriais também são muito importantes para despertar o desejo de compra dos consumidores que visitam os pontos de vendas. O conceito de uma marca explorado em uma vitrine, geralmente acompanha a proposta interna de uma loja. “Tudo tem de estar de acordo com o perfil da empresa: linha de produtos, imagem de marca, música ambiente, odores, cores”, ressalta Noronha.

A predominância de sentidos que determina o registro de estímulos externos varia de pessoa para pessoa. Pessoas predominantemente visuais são estimuladas por meio dos sinais advindos da iluminação, das cores das paredes, dos móveis e outros componentes do ambiente. Outras são mais sensíveis aos sons, enquanto as sinestésicas são movidas por estímulos associados ao tato e a outras sensações que podem remeter a conforto, por exemplo. Por esses motivos, a criação de um ambiente favorável ao perfil dos clientes é de vital importância quando se pretende mantê-lo o máximo de tempo possível no ponto de venda.

O pleno conhecimento do perfil do consumidor é fundamental para oferecer experiências sensoriais. Só assim é possível levá-lo a uma experiência emocional que fique atrelada à marca de produtos vendidos num determinado ponto de venda e ao ponto de venda propriamente dito. A ideia é explorar os sentidos estrategicamente, com o objetivo de transformar as sensações em diferenciais competitivos.

Obviamente, o conceito de visual merchandising remete basicamente à exploração das sensações promovidas pela visão. Design diferenciado de embalagem ou formas criativas de expor o produto no PDV (pilhas de produtos, ilhas, gôndolas, displays e demonstradores exclusivos) tudo isso pode atrair consumidores para o ponto de vendas. Segundo Jonas Noronha, o visual merchandising ainda é uma disciplina muito nova no mercado brasileiro. “As técnicas utilizadas para expor produtos no ponto de vendas resultam em alto retorno – tanto comercial quanto conceitual para uma marca. Sem falar que induzem e seduzem os consumidores”, comenta. O empresário também reafirma a ideia de que os principais benefícios do visual merchandising dizem respeito à padronização da marca, setorização e organização das linhas de produtos, visibilidade e incentivo às compras. Questionado a respeito do impacto dessa estratégia no aumento de vendas, Noronha conclui: “O visual merchandising influencia de forma subliminar, induzindo o consumidor à compra”.

Assim, pode-se concluir que o grande desafio na utilização dos diversos recursos de visual merchandising e todas as opções sensoriais pertinentes é saber como combiná-las de forma coerente e na medida certa. Fornecedores de todos os tamanhos são encontrados no mercado, oferecendo produtos e serviços personalizados, capazes de realizar trabalhos diferenciados, proporcionando ações atrativas de visual merchandising em pontos de vendas de todos os tamanhos e inseridos em todas as categorias de varejo.

Por Elisabeth Guimarães – Grupo Bríndice

Fontes:
Jonas Noronha é graduado em Marketing, com ênfase em Varejo. Possui especialização em Visual Merchandising, Design de Interiores e pós-graduação em Produção de moda.
Site VM Office
Revista AlShop

As cinco diretrizes do Marketing Promocional

Não é fácil fazer marketing, criar estratégias, planejamentos, definir conceitos, público alvo e as melhores ferramentas a serem utilizadas. Que dirá fazer o marketing promocional, que exige muita dedicação, pesquisa, esforço e um trabalho insistente.

Para tentar falar um pouco desse segmento do marketing, o promocional, dividir certos conceitos, definir os cinco pilares, as cinco diretrizes essenciais é um grande passo que ajudará na condução desse processo mercadológico.

É claro que existem vários fatores, várias estratégias, mas aqui é possível esclarecer algumas, estes cinco pontos que podem contribuir para uma ação de marketing promocional bem sucedida.

Primeiro – O primeiro ponto é a observação. A partir da observação dos clientes, observação do comportamento do mercado será possível definir como agir em uma ação promocional. Observar é perceber a oportunidade, é perceber como poderão ser definidas as ações e para qual público direcionar. É preciso ficar atento também para promoções diretas, ou indiretas, se serão agregados valores ao produto, ou uma estratégia de fortalecimento de marcas.

Segundo – A partir das observações é essencial realizar uma pesquisa. A pesquisa com o consumidor fará uma leitura do mercado e será a direção para qual é a maior necessidade, e poderá detectar qual é o melhor caminho para atacar os pontos enfraquecidos, alavancar vendas e aumentar a satisfação dos clientes em relação a uma marca, a uma empresa, a um produto.

Terceiro – Após as observações e pesquisas, mãos à obra. Agora é a hora de iniciar a definição de estratégias que irá compor o planejamento. As estratégias devem ser definidas com base no que fazer, como fazer, onde fazer e quando fazer, além de, por que fazer. Nesse momento será avaliado se será uma promoção de preço, de produto, de valor agregado (leve 2 ganhe 1, por exemplo), de concursos ou sorteios com participação dos consumidores, direta ou indireta. Após essas definições, fica mais claro o objetivo e a definição do público e do momento exato para atingir. Aqui também existe um ponto crucial a perceber: é se a promoção é para uma época, um evento específico, associada a um tema, ou se é uma promoção para alavancar vendas e aumentar o share.

Quarto – Depois dos três primeiros pontos, fechar o planejamento, colocar no papel e definir as diretrizes objetivas é o passo seguinte. Agora a intenção é reunir as equipes comerciais, de marketing, financeira e de projetos e planejamentos para apresentar como será realmente executada a promoção. No planejamento devem ser descritos os objetivos, o público-alvo, a real intenção da promoção e os resultados esperados dentro do segmento, do produto, do mercado em que uma marca ou empresa atua. Aqui também é necessário definir as regras e os procedimentos que serão apresentados ao público, deixando bem claro para a divulgação as normas que regem a promoção que devem ser muito bem definidas e esclarecidas.

Quinto – Executar e mensurar. Esse quinto ponto fecha o ciclo promocional e coloca em prática todo o processo de ação do marketing promocional. Agora é o momento de ir a campo, oferecer os benefícios promocionais, divulgar, motivar o público, executar as campanhas publicitárias e chamar as pessoas para o território, percebendo a atitude do consumidor, o comportamento, a aceitação e avaliando a todo o momento, dentro do período promocional, as respostas e os resultados. Nesse momento tudo tem que dar certo, sem que haja qualquer empecilho que transforme a ação promocional em uma estratégia negativa, pois o que está planejado para obter resultados de sucesso, com uma pequena desatenção, pode jogar por água abaixo todo o trabalho, todo suor envolvido na elaboração das ações que foram planejadas para alavancar vendas e gerar maior satisfação ao público, aos clientes, ao mercado.

Esses são alguns dos passos para que o seu negócio, o seu produto ou seu serviço e marca possam ganhar mais clientes, mais confiabilidade e mais credibilidade dentro de um processo de Marketing Promocional.

Por Erick Machado – Grupo Bríndice

O que o seu cliente espera de você

Quando você vai a uma loja, a um restaurante, realiza um passeio turístico, seja em qualquer lugar que você estiver, em qualquer situação, é muito provável que irá consumir um produto, ou vários, ou usufruir de serviços. E aí, qual é a sua vontade, qual o seu desejo, qual a sua expectativa em relação aos produtos que consumirá e aos serviços que serão prestados a você.

Obviamente todos nós, nessas situações, esperamos um atendimento cordial, um produto adequado às nossas satisfações do momento, um produto ou serviço com padrões de qualidade ao nível do que esperamos pagar por eles. Muitas vezes o preço não importa, se é caro ou não, o que importa é o valor agregado, é o que envolve aquela situação de compra para mim, quais atributos, qual a qualidade que irão me oferecer. Posso ir a uma loja para comprar um anzol, e sair com todo equipamento de pescaria e, até a lancha que vai me levar aos rios, mares. Tudo depende da minha experiência de compra, de qual será a experiência vivida naquele momento, qual será o retorno da expectativa criada em torno daquela situação.

Mas tudo isso depende de uma coisa, como eu enxergo meu cliente, como vou proporcionar a ele essa experiência maravilhosa, inesquecível pra que não só ele volte, mas indique o meu produto ou serviço para os amigos, familiares, pessoas.
Falo isso porque o que queremos quando saímos para consumir determinado produto ou serviço, somos clientes, somos exigentes, agimos como clientes querendo sempre o melhor atendimento, a maior atenção.

E é por isso que o seu cliente espera de você, da sua empresa, dos seus funcionários, do seu negócio, o mesmo que você esperaria de qualquer situação de compra, de consumo. O mesmo que você espera quando está na posição de cliente.

Ora, se todos nós somos clientes com todas essas características, temos real capacidade para discernir um bom produto do ruim, um serviço de qualidade, daquele desqualificado, e assim por diante. Temos na nossa cabeça, na nossa consciência um modelo exato de experiência de consumo.

Por todas essas questões, quando vamos elaborar um planejamento, definir estratégias mercadológicas, definir público, nicho de mercado, expectativas de consumo e antes de investir nas pesquisas para formular um modelo de negócio que vai inserir um produto ou disponibilizar um serviço no mercado, temos que pensar: Qual é a minha saisfação; Qual é o meu desejo se fosse consumir; qual é o tratamento que eu gostaria de ter; qual seria a minha experiência, o meu desejo, o meu prazer e satisfação em consumir esse produto; o que determina esse posicionamento, como será o comportamento do seu produto ou serviço no mercado, o que será deles, sua vida útil, seu sucesso é exatamente aquilo que você espera que ele seja, se colocando no lugar do cliente.

Portanto, faça do seu negócio, a sua própria satisfação, o seu próprio desejo, o seu próprio prazer e a sua própria realização, porque com essas conquistas, agregando todos esses valores à sua marca, produto e serviços, fatalmente você estará comprometido com o sucesso e, o seu cliente será muito feliz com um negócio que o satisfaz, que realiza e que o fideliza!

Por Erick Machado – Grupo Bríndice

Hotéis investem em produtos de beleza para atrair clientes

Amenities são meios de agradar hóspedes e fixar a imagem de marca dos hotéis

A hotelaria é uma indústria de serviços e como tal, sua principal finalidade é o fornecimento de hospedagem, alimentação, segurança, atividade de recreação e lazer e outros serviços ligados à condição de receber bem. As ações de planejamento são decisivas para o sucesso do empreendimento e devem levar em conta a parte mais importante e interessada do processo: o hóspede. Para o cliente o produto hotel é intangível, pois, na verdade, ele quer descanso, prazer, lazer, diversão. A estadia pode tornar a viagem inesquecível.

A teoria dos 4 Ps de Philip Kotler* é um bom começo para compreender e investir num empreendimento no setor de hotelaria: Público – as pessoas são a razão do negócio. O empreendedor deve conhecer o perfil, os hábitos e as necessidades do público que deseja atingir e atender; Produto – a pesquisa de mercado é a melhor ferramenta para definir o produto, ou melhor, os serviços que serão oferecidos para o público. Ela deve considerar a localização geográfica onde se encontra o empreendimento; principais características; pontos turísticos; infraestrutura, enfim, todos os aspectos importantes que farão a diferença na estadia do hóspede; Preço – deve ser flexível e variável, ou melhor, de acordo com o perfil do público-alvo, instalações do hotel e épocas do ano. Promoção – ações de propaganda e promoção são ferramentas importantes para a comunicação do empreendimento no mercado. Além das ações de relações públicas dirigidas para o público interno (funcionários e fornecedores) e externo (trade turístico e comunidade). Os objetivos de comunicação dependem do tamanho e da fase em que o empreendimento se encontra. Em geral, investe-se em comunicação para aumentar as vendas, melhorar a imagem de marca do hotel, promover eventos especiais em épocas de alta na região onde está localizado o empreendimento e atrair novos clientes.

Hotéis investem em produtos de beleza para atrair hóspedes
Pesquisas de marketing no setor de hotelaria concluíram que as pessoas escolhem itens de beleza pelas embalagens e aromas; e os amenities são produtos que agregam valor para divulgar um determinado estabelecimento hoteleiro e uma marca de cosmético. Existem marcas famosas que desenvolvem produtos para hotéis, em versão miniatura, como é o caso das marcas Trousseau e da L’Occitane.

A Trousseau apostou em mais um segmento do mercado a ser explorado. A partir das qualidades características da empresa lançou a grife Trousseau Hotel Collection para atender ao mercado nacional e internacional de hotéis de luxo. A linha oferece produtos como jogos de lençol, toalhas e roupões de banho, além da linha completa de amenities. A marca L’occitane também oferece uma delicada linha de amenities exclusivamente desenvolvida para hotelaria, presente nos mais charmosos hotéis e companhias aéreas de todo mundo. Oferecer aos hóspedes esse cuidado especial agrega valor e prestígio ao negócio.

Uma parceria entre marcas que produzem amenities e hotéis – que sabem da importância de agradar hóspedes e atrair cada vez mais clientes – envolve uma ideia simples e muito produtiva para os dois lados. De um lado, as marcas de produtos de beleza sabem que quando o hóspede experimenta amenities pela primeira vez mais um cliente é conquistado, considerando que vai querer consumir o produto em tamanho original. De outro lado, quando o hotel oferece amenities de marcas consagradas sabe que está agregando valor a imagem de marca do empreendimento. Assim, além das ações que envolvem descanso, prazer, lazer e diversão, outros resultados são conquistados a partir do investimento promocional: consumidores satisfeitos com os agrados que fazem da estadia uma experiência sensorial inesquecível.

Por Elisabeth Guimarães – Grupo Bríndice

Fonte:
Trousseau
L’occitane
*Philip Kotler, catedrático no ensino e no planejamento de marketing.

Material promocional criativo faz a diferença no ponto de vendas

Trident Fresh faz parceria com o Concurso Comida di Buteco e investe em material promocional para sugerir o consumo da goma de mascar depois das refeições

Durante o período entre 12 de abril a 12 de maio deste ano, a 14ª edição do Concurso Comida di Buteco apresentou 400 petiscos para a disputa entre os estabelecimentos participantes. Pela primeira vez, o maior concurso de cozinha de raiz do Brasil foi realizado simultaneamente em 16 cidades. Antes de o concurso ir a público, os estabelecimentos foram selecionados pelo idealizador do evento e gastrônomo Eduardo Maya. Depois o público foi convidado para votar no melhor tira-gosto.

Este ano, a marca Trident Fresh decidiu fazer uma parceria com o Concurso Comida di Buteco. O objetivo da ação promocional da goma de mascar foi estimular o hábito de compra e consumo de Trident Fresh, na hora de pedir e de pagar a conta do bar. As peças criadas para comunicar a ação nos pontos de vendas merecem destaque, considerando que foram fundamentais para que a marca cumprisse o objetivo. Uma delas (em forma de mão) foi desenvolvida para pedir a conta de um jeito divertido e o porta-conta foi criado com textos sugestivos como ‘Sua conta e seu Refresh’ e ‘Leve um Trident Fresh por R$2,00 e dê um refresh na rotina”.
Felipe Pedrolli, gerente de marketing da marca declarou para a Promoview: “O apoio ao Comida di Buteco é mais uma oportunidade de mostrar que o produto pode ser consumido em qualquer hora do dia ou ocasião. Por que não pedir um Trident Fresh depois de beber e degustar petiscos deliciosos para continuar interagindo com os amigos com mais ânimo e segurança?” A marca também realizou uma ação de incentivo para os garçons, que foram recompensados por oferecerem o produto no fechamento da conta para os “clientes misteriosos”, que esporadicamente visitaram os estabelecimentos participantes do concurso.

Não é de hoje que a conquista pela preferência do consumidor pressupõe a criação de material promocional no ponto de venda como importante ferramenta estratégica para a consolidação das vendas. Quando se fala em PDV, geralmente, se faz referência às técnicas de merchandising, ação ou material promocional criados com o propósito de influenciar as decisões de compra dos consumidores. Na maioria das vezes, o material promocional é utilizado em ações que pretendem introduzir um novo produto, ampliar a demanda de um produto ou ainda fixar a imagem da marca.

O material promocional de Trident Fresh é um exemplo da importância que se deve atribuir à comunicação da ação promocional. A criatividade do material está restritamente relacionada ao Concurso Comida di Buteco, fazendo-se presente num contexto onde o público está aberto à diversão, participação e interatividade. Assim, a marca Trident Fresh soube aproveitar uma oportunidade que envolveu a participação de um público que desempenhou o papel de jurado e que se percebe como formador de opinião, além de estar aberto a participar de outras ações sugeridas no mesmo contexto. O criativo material de ponto de vendas fez toda diferença; refrescou a participação do público e marcou muitos pontos na opinião do consumidor.

Por Elisabeth Guimarães – Grupo Bríndice

Fonte:
Comida di Buteco – http://www.comidadibuteco.com.br
Promoview
Trident