McMonopoly

O brinde como estratégia de vendas da maior rede de restaurantes do mundo

A rede de restaurantes McDonald’s é um dos maiores negócios do planeta há décadas. Uma força corporativa capaz de mobilizar milhões de pessoas, e que se renova no mercado de alimentação em qualquer canto do mundo, por exemplo, ao adaptar seus produtos ao sabor local. Uma organização como o McDonald’s poderia utilizar inúmeras ações de marketing e de vendas – como sempre, aliás, realiza -, mas mesmo assim não deixa de usar uma das mais antigas estratégias para atrair mais consumidores: o velho e bom brinde. Em 2013, a casa do Ronald lançou a ação Monopoly. Um só jogo e três formas de ganhar milhões de prêmios que distribuiu em pouco mais de 40 dias milhões de prêmios, entre eles um dos mais vendidos jogos de tabuleiro do mundo, que dá nome à promoção – e que contou com a participação de parceiros como Coca-Cola, Decolar.com, Nissan, Oi, Seara, Sony e VISA.

Ao adquirir produtos como: McFritas médias e grandes; refrigerantes médios e grandes; Big Mac; Angus Bacon e Deluxe; CBO; Cheddar McMelt; McChicken; Quarterão; McWraps; Side Salad e Del Valle médio; o consumidor teve acesso a três formas de ser premiado. A primeira, simplesmente comprando o produto e tendo acesso imediato ao selo promocional – um em cada quatro selos estava premiado –, que dava direito a receber na hora o brinde disponível nas lojas da rede. Foram distribuídas garrafas esportivas de alumínio, ursos de pelúcia, toalhas estampadas com a marca Coca-Cola; Jogos Monopoly edição especial Coca-Cola; Jogos Monopoly Deal; Jogos Monopoly Clássico; vale-música Som é Sony; produtos McDonald’s; chips Oi com bônus e vouchers de acesso ao Oi Wi-Fi. A segunda forma de ganhar referia-se a uma série de selos do prêmio que o consumidor cadastrava no site da promoção juntamente com o código do cupom fiscal da compra. Foram distribuídos 10 carros Nissan; 5 viagens para a Argentina; 5 viagens para o Chile; 20 TVs Sony; 50 notebooks Sony; 125 tablets Sony; 175 Playstations 3 Sony; 250 celulares Sony/Oi Chip; 500 câmeras Cybershot Sony. Por fim, para participar do sorteio final era necessário cadastrar os selos no site da promoção e concorrer a cinco viagens para a Argentina; cinco viagens para o Chile; 20 TVs Sony; 50 Notebooks Sony; 125 Tablets Sony; 175 Playstations 3 Sony; 250 Celulares Sony/Oi Chip e 500 Cybershot Sony.

“A promoção é um dos maiores sucessos do sistema McDonald’s com mais de 60 ações em 15 países, com diversas reedições. Quisemos ampliar a experiência de jovens, adultos e suas famílias em nossos restaurantes para que vivessem momentos únicos e, principalmente, para que se divertissem com um dos jogos mais conhecidos e queridos do mundo”, explicou Roberto Gnypek, Diretor de Planejamento e Marketing da Arcos Dorados, empresa que opera a marca McDonald’s no Brasil. São quase 80 anos de história do jogo de tabuleiro. Mais de um bilhão de pessoas já jogaram e foram produzidos mais de 275 milhões de jogos, em 111 países e em 43 idiomas. Nos Estados Unidos e no Canadá, a promoção é anual e já virou tradição, tanto que está na 20ª edição. Portugal e o Reino Unido já tiveram sete edições e a Espanha, seis. Alemanha, Suíça, Itália, França, Austrália, Chile, China e Singapura também já jogaram Monopoly. A promoção permitiu que o consumidor brasileiro entrasse no universo lúdico do tradicional jogo de compra, venda e negociação de propriedades. A promoção despertou no consumidor desejo de conhecer as diversas inovações que a marca traz para o mercado de jogos no Brasil e no mundo a cada ano.

Por Vinícius Miguel Costa – Grupo Bríndice

Fontes:
Intelligemcia
Revista Exame

Mulheres evoluídas dispõem de site exclusivo e ação promocional diferenciada

Campanha publicitária e ação promocional assinadas pela Bombril repaginam a comunicação da marca, que evoluiu com as consumidoras

O site Bombril Mulheres Evoluídas nasceu com a campanha publicitária 2013 para divulgar todas as linhas de produtos Bombril e interagir com as consumidoras, que podem escolher o perfil de um dos homens evoluídos, que apresentam e representam as linhas de produtos da marca. No endereço eletrônico, as consumidoras encontram conteúdo informativo que inclui temas como agenda cultural, carreira, estilo e atitude, relacionamento, saúde e bem-estar e viagens. Divertida e bem humorada, a campanha também convida as internautas a participarem de uma promoção diferenciada: Bombril Brilhe Mais. A ação promocional lançada no período entre maio e julho de 2013 convidou a consumidora para uma sessão de beleza. A compra de quatro produtos da marca valiam um voucher. Na página digital, a consumidora escolhia o estabelecimento conveniado de preferência e agendava uma data para aproveitar a experiência.

A comunicação da Bombril entrou para a história da propaganda brasileira por meio de campanhas dirigidas para mulheres, tendo como protagonista o ator Carlos Moreno, que ganhou o apelido de Garoto Bombril. Sempre bem humoradas, as campanhas se atribuíam de fatos noticiados na mídia e/ou eventos cotidianos para comunicar a palha de aço cujo nome tornou-se designação genérica da categoria. Depois de algum tempo fora da mídia, a Bombril retorna e coloca no ar o conhecido modelo de comunicação baseado em depoimentos.

Dessa vez, a Bombril selecionou atrizes humoristas como porta-vozes de suas linhas de produtos. A partir dessa nova estratégia, pode-se perceber que a Bombril decidiu “virar a mesa”, adotando um discurso exclusivamente feminino. Muito provavelmente, a escolha dessa linguagem – como recurso de identificação do público com a marca – está relacionada ao surgimento da nova classe média brasileira. Um público que agora tem acesso às linhas de produtos, que não eram consumidas há pouco tempo. Não se trata, portanto, apenas de uma campanha integrada e dirigida para o público feminino, trata-se de estratégia para atingir um público em ascensão socioeconômica.

Segundo levantamento do IPC Maps da IPC Marketing, o consumo no Brasil será de R$ 3 trilhões em 2013. O valor apontado representa alta de quase 10% sobre os números de 2012. A manutenção do lar lidera o ranking de gastos dos brasileiros, com 25,5% do total. Já a saúde, medicamentos, higiene pessoal e limpeza respondem por 8,6% do consumo total dos brasileiros. A partir desses dados, pode-se intuir que a campanha Bombril 2013 dirigida para mulheres, utilizando linguagem popular por meio do humor, faz parte de uma estratégia que levou em conta o crescimento do consumo da classe média. Uma evolução que já vem apontando números favoráveis desde 2012 e que podem ser percebidos por meio do simples ato de assistir televisão e resistindo à tentação de sair no intervalo comercial. E por falar nisso, quem já era fã das piadas consagradas por Carlos Moreno – o Garoto Bombril que protagonizou mais de 330 comerciais da marca –, agora pode se divertir com Dani Calabreza, oferecendo as consumidoras a oportunidade de escolher o tipo de homem evoluído que merece a atenção delas.

Por Elisabeth Guimarães – Grupo Bríndice

Fonte:
Promoção Brilhe mais com Bombril
www.brilhemaiscombombril.com.br
Mulheres evoluídas
http://qa.mulheresevoluidas.com.br/
Meio & Mensagem

Second Screen aumenta o engajamento e a interatividade do telespectador

Segunda transmissão abre janelas para as redes sociais e o usuário torna-se
agente ativo da programação televisiva

Second screen é o termo que se refere a dispositivos móveis como smartphones e tablets que permitem ao consumidor acessar conteúdo de forma sincronizada com a programação de emissoras de televisão aberta ou por demanda e interagir com as redes sociais. Emissoras de televisão sociais criaram a oportunidade de interação entre o emissor e o telespectador. São novos serviços e aplicações que transformaram o acesso à produção de conteúdo. Por meio da second screen, o usuário torna-se agente ativo no que se refere ao conteúdo da programação ou em outras atividades, sem a necessidade de interromper a reprodução da programação televisiva.

Vários estudos mostram uma tendência relacionada ao usuário que utiliza um dispositivo móvel enquanto assiste televisão, sendo que a maior frequência aponta para o uso de tablet ou smartphone. O IBOPE Nielsen Online, em 2012, apontou que 43% dos usuários brasileiros navegam na internet, enquanto assistem televisão. O uso das hashtags fornece possibilidades e ajuda na segmentação e mensuração da audiência on-line e da repercussão. Muito provavelmente foi olhando para esse mercado em evolução que o Twitter recentemente adquiriu a Bluefin Labs, empresa que fornece relatórios de audiência on-line para diversas marcas e emissoras de TV. O Google publicou um estudo que aponta para novos comportamentos do consumidor de conteúdo por meio dispositivos móveis. A partir desses estudos, muitas empresas, tanto as de produção de conteúdo quando as de publicidade adaptaram seus formatos para o usuário, com o objetivo de obter o máximo de atenção dos consumidores.

No Brasil, alguns programas como The Voice Brasil e Caldeirão do Huck deram os primeiros passos para essa interação em tempo real. O app da +Futebol SporTV, (disponível para iOS) é um bom exemplo de como a second screen funciona. Já utilizado nos EUA em transmissões de jogos de basquete e futebol americano, por exemplo, o app passa em tempo real informações dos jogadores, durante a partida.

A Sony Pictures Television está utilizando a tecnologia second screen para a série Hannibal. A mais nova produção original do AXN disponibilizou um aplicativo com objetivo de inovar na maneira como o público assiste televisão. Desde maio deste ano, o aplicativo está disponível, gratuitamente, no iTunes para todos os dispositivos móveis iOS e tablets. A second screen funcionará de forma totalmente sincronizada ao conteúdo de cada um dos episódios da série, no momento exato da exibição. Detalhes e bastidores das cenas, relações e ligações entre os personagens da trama, informações sobre o ator no exato momento em que aparece na tela são apenas alguns exemplos do conteúdo disponibilizado para o usuário.

O processo de inclusão da second screen pressupõe a criação de aplicativos que oferecem meios simplificados para novas experiências, disponibilidade de meios de interação do usuário em redes sociais durante a programação, e interatividade proporcionada pelas smart TVs. Assim, o telespectador, por meio dos dispositivos móveis, encontra as janelas abertas para interatividade e engajamento nas redes sociais por meio da web e aplicativos.

Por Elisabeth Guimarães – Grupo Bríndice

Fontes:
IBOPE Nielsen Online
Sony Pictures
Ideia de Marketing

Storytelling. Narrativas promovem engajamento social e compartilhamento

Criação de conteúdo multifacetado faz a diferença na vida off-line do público
e promove retorno nos meios de comunicação on-line

Gêneros textuais são manifestações infinitas e tipos textuais abrangem um conjunto de cinco traços distintivos: narração, argumentação, exposição, descrição e injunção. Considerando que narração pode ser definida como exposição escrita ou oral de um acontecimento ou uma série deles, quando pensamos em storytelling, estamos diante de um novo gênero textual. Adotado em contextos específicos, na propaganda o gênero já é considerado como estratégia dos planos de comunicação tanto de empresas multinacionais quanto nacionais.

A palavra storytelling uniu o significado da palavra “history” – relacionada a fatos reais – e o significado da palavra “story” relacionada à ficção. Para uma marca, storytelling significa contextualizar fatos reais que compõe a história de uma marca numa estrutura que pode ser narrada (tell). Um novo desafio que também aponta para uma nova oportunidade de dialogar com o consumidor de forma diferenciada. Uma estratégia de relacionamento baseada numa poderosa ferramenta de compartilhamento de conhecimento, valores e emoção.

Os especialistas da área são unânimes quanto a um dos aspectos mais importantes na produção de storytelling: a relevância das narrativas. A ideia está em atribuir significados emocionais a conceitos de comunicação da marca por meio de um contexto narrativo. A narração pressupõe que o planejamento traçou objetivos bem definidos, com a clara intenção de despertar a curiosidade do público, a ponto de motivá-lo a desejar a continuidade da história. Tudo isso para aumentar o engajamento e o desdobramento da ação nas mídias digitais. Para tanto, a escolha do “roteiro” da storytelling não pode ser aleatório. A ideia é inserir a narrativa num contexto que emocione o público, de preferência que promova identificação com a ação e que cause alguma mudança na sociedade, inspirando valores. Assim, as marcas conseguem inserir o público para o centro da narrativa como protagonista da história. Esses são os aspectos que caracterizam a relevância das ações de storytelling.

Um exemplo de narrativa que provocou mudança social se refere à ação desenvolvida pela Coca-Cola, em 2012. De acordo com a Revista Exame, a partir do conceito que pretende “levar felicidade para as pessoas”, a Coca-Cola colocou um caminhão percorrendo as ruas e as comunidades carentes da cidade do Rio de Janeiro. Os moradores apertavam um botão e ganhavam garrafas da bebida, além de bolas de futebol, pranchas de surfe e outros brindes. Os conceitos que servem de base para as ações da marca estavam claros: refrescar o mundo, inspirar momentos de otimismo e felicidade, criar valores e fazer a diferença.

Até o fechamento desta edição, a estratégia que a Coca-Cola planejava para a Copa da FIFA no Brasil teria alguma semelhança com a iniciativa que realizou no último mundial, na África do Sul. A marca selecionou uma canção local, adicionou cinco notas para torná-la popular e criou um vídeo que mostrava celebrações de gols divertidas. Deu certo. A música Waving Flag atingiu 53 milhões de consumidores em todo o mundo, foi o single número um nas paradas de 16 países e o vídeo foi assistido mais de 80 milhões de vezes. Muito provavelmente, a marca mudará de ideia depois do brado retumbante que se ouviu nas ruas brasileiras no mês de junho de 2013.

O sucesso de uma ação storytelling está relacionado à criação de narrativas que demandem continuidade, que sejam multifacetadas, compartilháveis, promovam engajamento e acima de tudo façam a diferença na vida off-line dos consumidores. Esse novo desafio é no mínimo inusitado do ponto de vista criativo, considerando os traços distintivos que o gênero pressupõe. Profissionais de diferentes áreas, incluindo escritores de ficção, estão sendo convocados por agências especializadas para atenderem as demandas de marcas multinacionais e nacionais, que estão investindo na mais nova estratégia de comunicação.

Por Elisabeth Guimarães – Grupo Bríndice

Fontes:
Revista Exame
Administradores
Revista Forbes
Sandra Turchi

“Teus risonhos, lindos campos têm mais flores ”, craques e patrocinadores

Todas as bolas adidas que rolaram pelos gramados do marketing esportivo

Todas as atividades culturais, sociais e esportivas são contextos privilegiados que permitem a capitalização de marcas e produtos, que desenvolvem e/ou patrocinam eventos promocionais. Essas atividades desenvolvidas e repetidas em períodos de tempo pré-determinados viram tradição e entram para o calendário de eventos, contando com ampla cobertura e divulgação da imprensa. Nesses casos, o evento promocional cumpre o papel de comunicar e fixar a imagem da marca ou do produto que está patrocinando ou realizando o evento. A adidas sabe disso como ninguém. Anualmente, a marca investe mais de US$ 900 milhões em marketing esportivo, sendo que a maior parte desse valor é dirigida ao patrocínio de grandes eventos esportivos como as Olimpíadas, Copas da FIFA, federações esportivas e atletas individuais.

Dentre tantos outros investimentos em eventos esportivos, desde 1963, a adidas desenvolve bolas de futebol profissional. A primeira bola produzida pela empresa alemã recebeu o nome de Santiago. As bolas adidas tornaram-se tão famosas quanto a marca, depois que a maior patrocinadora de Copas do Mundo da FIFA passou a produzir as bolas que rolaram pelos gramados do marketing esportivo do mundo inteiro.

Por ocasião da Copa de 1966, a adidas tinha tudo para ganhar a concorrência da bola oficial do mundial na Inglaterra, com uma bola de 32 gomos que apresentou à FIFA. Mas, o modelo inglês foi escolhido para o torneio realizado na terra natal do futebol. Quatro anos mais tarde, em 1970, foi vez da adidas fornecer a bola oficial para o mundial que consagrou o Brasil campeão com a bola Telstar. Com 32 gomos costurados à mão, a bola de couro foi a primeira bola oficial da empresa produzida especialmente para uma Copa do Mundo. A data também marca a primeira vez que o mundial foi transmitido ao vivo pela televisão. Daí o nome da bola: Telstar – Estrela da Televisão. Modelo semelhante – branca com pentágonos pretos – foi produzida em 1974 e recebeu o nome de Telstar Durlast.

A Argentina foi campeã da Copa 1978 com a bola adidas Tango com desenho inovador: gomos em tríades; a Itália ganha a Copa de 1982, na Espanha, com a bola Tango España com costuras de couro seladas. Em 1986, no México, a Argentina é bicampeã com a Azteca, a primeira bola totalmente sintética. A Etrusco Único seguiu o modelo anterior e fez da seleção alemã campeã da Copa de 1990, na Itália. O Brasil é tetracampeão da Copa de 1994, nos Estados Unidos, com a Questra produzida pela adidas com uma camada de espuma de polietileno. A França ganha em casa, em 1998, com a Tricolore, a primeira bola multicolorida. Em 2002, a bola oficial do mundial ganhou um chassi costurado em três camadas. A redondinha recebeu o nome de Fevernova e fez do Brasil pentacampeão da Copa realizada no Japão e Coréia do Sul.

Para a Copa do Mundo da FIFA 2006, a adidas desenvolveu a melhor bola de futebol de todos os tempos, a Teamgeist. O novo conceito estava à altura das exigências cada vez maiores dos craques do futebol. A Teamgeist foi a primeira bola totalmente sintética com apenas 14 gomos. Para a Copa de 2010, na África do Sul, a marca alemã criou a Jabulani. A nova bola introduziu importantes avanços tecnológicos. A textura com ranhuras de aderência assegurava o domínio da bola, trajetória estável no ar e aderência perfeita em qualquer condição. Além disso, a Jabulani era formada por oito gomos em 3D unidos termicamente e, pela primeira vez na história, moldados esfericamente para dar à bola um formato perfeitamente cilíndrico, que garantia uma precisão nunca antes alcançada.

Recentemente, a FIFA, o COL (Comitê Organizador Local da Copa) e a adidas revelaram o nome da bola Oficial da Copa do Mundo da FIFA 2014. O nome Brazuca foi escolhido por voto público com a participação de mais de um milhão de torcedores brasileiros, representando 70% dos votos. Essa foi a primeira vez que os torcedores estiveram diretamente envolvidos na escolha do nome da bola da Copa do Mundo. O secretário-geral da FIFA, Jérome Valcke, declarou estar muito feliz com a participação dos torcedores brasileiros na escolha do nome de um dos símbolos mais importantes do evento. “Tenho certeza que a bola Brazuca entrará para a história junto com outras famosas bolas de futebol da Copa do Mundo da FIFA, como a Tango, utilizada em 1978 na Argentina, e a Azteca, que esteve em jogo em 1986 no México.”

Marketing esportivo adidas
A imagem de marca da adidas foi marcada por um episódio que entrou para a história do marketing esportivo mundial. Nas Olimpíadas de 1972, o nadador Mark Spitz estava a caminho de ganhar sete medalhas de ouro, quando recebeu a visita de Horst Dassler, filho do fundador da empresa, na Vila Olímpica de Munique. Ele pediu para o norte-americano usar a marca quando subisse ao pódio. Só que havia um problema: os calçados ficariam cobertos pelas calças que os nadadores usavam nessas ocasiões. Dassler então sugeriu para Spitz carregar os sapatos na mão. O atleta aceitou a proposta de Dassler e segurou um par de adidas Gazelle para receber as medalhas. Depois, Spitz teve que se explicar ao COI (Comitê Olímpico Internacional), e a marca ganhou visibilidade mundial. Em 1998, a adidas se tornou a primeira marca de material esportivo a ser nomeada pela FIFA como patrocinadora oficial do evento.

Em 2003, a maior campanha publicitária da marca alemã foi lançada globalmente sob o slogan “Impossible is Nothing”, que desenvolveu o conceito que revela a essência que a adidas tem em comum com os atletas ao redor do mundo: o desejo de superar limites, descartando tudo que poderia ser considerado impossível. A campanha incluiu grandes atletas como o boxeador Muhammad Ali, o corredor de longa distância Haile Gebrselassie, o ícone do futebol David Beckham, o jogador francês Zinedine Zidane, o nadador Ian Thorpe, o campeão dos 100 metros Maurice Greene e a estrela da NBA Tracy MacGrady. O conceito da campanha foi desenvolvido a partir da história de cada um desses atletas, que desafiaram o impossível, realizaram sonhos e conseguiram quebrar recordes inimagináveis.

As marcas patrocinadoras de eventos esportivos que incluem campeonatos, clubes, times e atletas sabem que os resultados dessas ações advêm de um processo de identificação e simpatia dos consumidores, uma vez que o patrocínio agrega valor às marcas. Consumidores não compram apenas produtos de marcas patrocinadoras, mas o status conferido a elas. Desta forma, o patrocínio ganha relevância quando a imagem de marca dos investidores em marketing esportivo é fixada na memória do consumidor. Essa relevância apresenta ainda mais resultados quando o evento é divulgado pelas emissoras de televisão. Muito mais eficiente do que filmes publicitários, a presença de marcas patrocinadoras em eventos esportivos não interrompe o entretenimento do telespectador, sendo assimilado com muito mais simpatia e predisposição. Sempre bom lembrar que os torcedores de todo mundo reconhecem que “nossos risonhos, lindos campos têm mais flores”, craques e espaço para receber as cores de todas as bandeiras das seleções de todos os campeonatos. Sejam eles regionais, brasileiros,libertadores, das confederações ou mundiais.

Por Elisabeth Guimarães – Grupo Bríndice

Fontes: FIFA
Mundo das Marcas
adidas