Autoconhecimento: o princípio da liderança

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O Autoconhecimento é a premissa básica do processo de autodesenvolvimento e o alicerce das relações interpessoais. Por estarmos pouco familiarizados com nossos próprios sentimentos e emoções, em grande parte do tempo baseamos a interpretação de nossas reações na forma como os outros nos avaliam e nos isentamos do precioso processo de autopercepção.

Uma pesquisa realizada pela Fundação Dom Cabral mostrou que, para liderar uma equipe, um gestor precisa conhecer a si mesmo e ser um exemplo para o grupo. O levantamento, feito com 1.200 empresários de todo o Brasil e baseado em conceitos de dois autores da área, Daniel Goleman e Richard Boyatzis, considerou que os principais traços – autoconhecer-se e ser referência – devem fazer parte das características de líderes de negócios.

A busca da liderança é, inicialmente, uma busca interior para descobrir quem você de fato é. Assim, por meio do autoconhecimento, vem a confiança necessária para liderar. Um líder que não conhece a si mesmo não pode pressupor ser dono de si, nem tampouco imaginar-se responsável por outras pessoas. É preciso ter a consciência de que pessoas diferentes têm necessidades diferentes para, então, ser assertivo nas suas posições.

No processo de liderança, quanto mais o gestor souber de si mesmo e conseguir visualizar quem são e ao que reagem seus pares e colaboradores para legitimar seus objetivos, mais chances ele terá de manter-se como referência no propósito de liderar pelo exemplo, não só através da terceirização de menções.

Para conhecer o perfil dos líderes empresariais brasileiros, a pesquisa elencou, ainda, os pontos que mais precisam de atenção para desenvolver essa competência. Os mais citados foram o autoconhecimento, a capacidade para desenvolver sucessores, a comunicação e o equilíbrio emocional, principalmente, diante de situações de pressão e stress.

O êxito das nossas iniciativas pessoais e profissionais depende diretamente do conhecimento sobre o que nos motiva e limita. Nesse contexto, as novas lideranças têm recorrido cada vez mais aos recursos do coaching, mentoring e outras fontes que promovam questionamentos e suscitem respostas condizentes com quem são e com o que, realmente, querem conquistar para, a partir da compreensão de si mesmo tornar-se capaz de incluir as necessidades e expectativas do outro na sua realidade.

Waleska Farias é coach e consultora de Carreira e Imagem. Coordena os cursos de Formação de Valores e Padrões de Conduta no CADEMPE/FGV e é colunista das revistas ESPM e Versatille, além dos jornais A Gazeta, Estado de Minas, Correio Braziliense, Diário de Pernambuco, Folha de Londrina, O Imparcial e O Popular.

Fonte: hsm.com.br

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