O lápis também escreve a história do mercado de brindes

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Desde o ano 70 a.C até os dias de hoje, o lápis sempre foi considerado um brinde versátil

De todos os instrumentos de escrita, o lápis é, sem dúvida, o mais versátil. Mesmo na era digital, o lápis ainda é utilizado por todos, especialmente por escritores, ilustradores e artistas de outras manifestações culturais ao lado das crianças do mundo todo que aprendem a escrever com ele. De longa durabilidade, o lápis exige poucos cuidados, não é afetado por variações climáticas e escreve até debaixo d’água ou no espaço. A história do lápis também inclui o trajeto desse brinde que escreve a história de campanhas de inúmeras empresas anunciantes.

Setenta anos antes de Cristo, Caio Plínio Segundo, também conhecido como Plínio, o Velho, menciona pequenos discos de chumbo que eram utilizados para direcionar o traçado de linhas. Em 1565, na Grã-Bretanha é localizado o primeiro registro do uso do grafite. Uma ferramenta em forma de sanduíche produzido com dois pedaços de madeira e um grafite entre eles. Na Alemanha, em 1644, encontra-se o primeiro registro do uso do lápis, por um oficial da artilharia. Em 1659, pela primeira vez, a profissão de fabricante de lápis é citada em documento oficial. Em 1761, em Stein, cidade próxima a Nuremberg, na Alemanha, Kaspar Faber inicia seu negócio de produção de lápis, a partir do grafite.

A partir de 1839 ocorre um aperfeiçoamento do processo de fabricação do grafite, com a adição de argila, uma invenção paralela do francês Conté e do austríaco Hartmuth no final do século XVIII. Argila e grafite moídos são desde então misturados até formarem uma pequena vara e depois queimados. A mistura de argila com grafite possibilitou a fabricação do lápis com diferentes graus de dureza. Com a aplicação dessa tecnologia, Faber aumenta a capacidade de produção de sua fábrica. A construção de um moinho de água permite que a serragem e o entalhamento da madeira possam a ser mecanizados e uma máquina a vapor torna a fabricação ainda mais racional. Assim, o caminho para a indústria de grande porte foi aberto.

Em 1856, Faber adquiriu uma mina de grafite na Sibéria, não muito distante de Irkutsk, que produzia o melhor grafite da época. O “ouro negro”, denominação do grafite à época, era transportado por terra nas costas de renas ao longo de caminhos inóspitos e acidentados. Somente ao chegar à cidade portuária, o material era enviado de navio para locais mais distantes. Dos tempos pioneiros até os dias de hoje, tanto a qualidade quanto a forma de produção dos lápis de grafite foram aprimoradas cada vez mais. Embora a forma e a aparência externa dos lápis tenham sido mantidas até os nossos dias, não é possível comparar os lápis fabricados antigamente com a pureza e a seriedade com que os produtos atuais são produzidos.

Atualmente, são comercializados diferentes tipos de lápis e como a impressão em madeira é uma das técnicas mais flexíveis, eles entraram para a história do mercado de brindes personalizados. De acordo com os empresários do setor, lápis de todos os modelos e preços são perfeitos para diversos tipos de ação promocional. Claro que todos os cuidados estratégicos são recomendados. Perfil do público, classe social, contexto da ação, congruência e relevância, tudo deve ser levado em conta. De qualquer forma, sabe-se que o lápis é um dos brindes também considerados universais. Todos nós um dia utilizamos o lápis como ferramenta, no mínimo utilizada para fazer anotações. Tradicional, o gift está sempre se reinventando para manter o espaço neste acirrado mercado. Os principais fornecedores do setor abastecem o mercado com soluções inteligentes e criativas para diferenciar o lápis comum do lápis personalizado, por exemplo, que carrega valores e imagem de marca da empresa anunciante.

Entre as opções disponíveis no mercado encontra-se o lápis ecológico. Ou seja, aquele que tem quase 40% de material reciclável em sua composição. Por meio dele, é possível traçar um plano de comunicação sustentável, agregando valor ao brinde oferecido na ação. De acordo com Roberto Marques Filho, sócio proprietário da Classic Pen, “Com os brindes ecológicos todo mundo ganha. O ciclo sustentável deve ser mantido por todos”. A empresa oferece, além dos lápis, outros produtos ecológicos como blocos de anotações e porta-recados produzidos em papel reciclado, que podem ser personalizados. O mercado de lápis personalizados ainda oferece outras possibilidades. Os chamados “evolution pencil” são produzidos a partir de uma resina termoplástica resistente que não oferece riscos para as crianças. No eventual caso de quebra, esses lápis não produzem nenhum tipo de lasca, tão comum nos lápis produzidos da forma convencional.

Outra opção diz respeito aos lápis personalizados chamados “evolution shapes”, que fazem muito sucesso entre os jovens. Esse tipo de lápis pode ser produzido em formatos pré-definidos. A serigrafia para a impressão em diferentes cores no corpo de cada unidade normalmente está inclusa nos preços oferecidos pelos fabricantes. E, finalmente, outro sucesso de vendas entre os fornecedores do setor estão os lápis “evolution style” produzidos com resíduos de material processado. São totalmente personalizáveis e contam ainda com uma pequena borracha em uma das pontas.

De todos os tipos e preços, o lápis pode ser personalizado de diversas formas e dirigido a diferentes públicos. Um brinde versátil que escreve a história de diversas ações promocionais de diferentes empresas que utilizam o lápis como um veículo de comunicação. Literalmente.

Por Elisabeth Guimarães – Grupo Bríndice

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