Casa é decorada com latas de cerveja nos Estados Unidos

Uma pequena casa em Houston, nos Estados Unidos, chama a atenção por ter uma decoração pouco ortodoxa.

Do portão de entrada aos quartos, passando por uma verdadeira cascata metálica na frente da porta, todo o espaço é coberto por mais de 50 mil latinhas de cerveja. Por isso, a casa ficou conhecida como Beer Can House, nome cujo significado remete à sua principal característica.
A Beer Can House começou a ser decorada há 45 anos pelo tapeceiro aposentado John Milkovisch. O processo de “metalização” da casa durou até 1986 – Milkovisch morreria dois anos depois.

Hoje, a construção ganhou até um site, com algumas das frases de Malkovisch sobre a casa. A página informa que, quando perguntado sobre o que o levou a cobrir o espaço com latas, ele dizia que “Apenas achava que aquilo era uma grande ideia e que também era mais fácil que ficar pintando a casa”.

Outra frase de Milkovisch diz respeito à classificação artística de seu trabalho. “Algumas pessoas dizem que é uma escultura, mas eu não fui a nenhuma escola cara para aprender esses conceitos malucos”, afirmava ele.

A casa foi decorada com latas de cerveja bebidas pelo próprio John, embora ele também contasse com a ajuda de vizinhos e de sua esposa. Atualmente, a casa se transformou em um museu, que é administrado por uma entidade local e está aberto para a visitação do público.

Fonte: globo.com

Bar se inspira na Bolsa de Valores para vender cervejas

Cerveja virou assunto sério para os frequentadores de um bar temático de Porto Alegre. Localizado na Rua Padre Chagas, um dos mais tradicionais pontos da vida noturna da Capital do Rio Grande do Sul, o lugar tem sistema semelhante ao de um pregão da bolsa de valores. Com base na lei da oferta de procura, os preços das bebidas oscilam de acordo com o volume de vendas.

A cotação da cerveja pode ser conferida pelos consumidores em um painel de 20 metros quadrados instalado em torno do lounge bar. É possível ver também o valor das mais de 45 variedades da bebida por terminais que ficam distribuídos pelas mesas.
“Quanto mais a marca é pedida, mais valorizada fica. A variação do preço de uma cerveja pode chegar a 80% em uma noite. Não tem limite mínimo ou máximo”, explica Cezar Bittencourt Gonçalves, um dos sócios do Nasdaq65.

“A mais cara é uma cerveja belga chamada ‘Deus’. Custa em torno de R$ 200,00, mas o preço nunca é fixo aqui no bar”, afirma. Para definir os preços da cerveja, são usados 15 parâmetros.

Entre os diversos fatores que influenciam na variação dos valores estão a lei de oferta e procura, o prazo de validade da cerveja e a quantidade no estoque. Tudo funciona automaticamente.

Um software criado exclusivamente para o bar em Porto Alegre identifica a saída dos produtos por meio dos terminais e calcula o valor da cerveja.

A aposta dos proprietários com a variação do preço da cerveja de acordo com as vendas é que a brincadeira provoque o aumento do consumo dentro do bar. “As cervejas que não têm muita saída ficam mais acessíveis, e, com isso, acabam saindo também. É uma forma de regular nosso estoque automaticamente”, diz.
Leonardo Bastianello, de 28 anos de idade, e Eduardo Feijó, de 26 anos de idade, concordam que o sistema usado no bar temático influencia a escolha. “Dá para variar bastante as marcas de cerveja que você toma. Na medida que uma marca não está sendo muito vendida, fica barata e o cliente fica tentado a beber”, dizem os amigos.

Além da cotação instantânea, a tecnologia é outra das atrações para os clientes. Em cada canto, há um terminal touch screen com o cardápio completo e ilustrado com a descrição das bebidas e dos pratos servidos no local. Com um simples toque, o cliente faz o pedido.
O trabalho dos funcionários também é facilitado com a tecnologia existente no bar. No local, o serviço do garçom é apenas fazer a entrega dos pedidos e limpar as mesas. “Não tem mais a gritaria atrás do garçom. Ficou bem mais fácil meu trabalho. O pedido chega direto lá dentro do bar”, conta Marjore Nowgli Dichet, de 25 anos de idade, garçom do bar.

Por meio dos terminais também é possível trocar mensagens entre as mesas, comprar músicas para tocar no ambiente e adquirir objetos personalizados em uma loja virtual. O sistema foi inspirado em um bar de São Paulo.

O investimento total no bar chegou a R$ 1,5 milhão. Na inauguração, na noite de 31/07, o Nasdaq65 recriou em 3D a fachada do lounge bar, utilizando dois projetores de alta potência.

A técnica chamada de Mapping 3D é utilizada em todo o mundo para lançamentos e apresentações de grandes marcas. O Nasdaq65 conta ainda com um restaurante tailandês no segundo andar. Conforme os proprietários, é o primeiro bar de Porto Alegre formatado para receber reuniões corporativas.

Por: Vinicius Rebello.

Fiat quer ‘humanizar’ processo de compra de carro

A Fiat Automóveis do Brasil vai lançar em breve uma ferramenta on-line chamada Fiat Live Store, com o objetivo de “Humanizar o processo de decisão de compra de automóveis que, cada vez mais, passa pela internet”, diz a montadora.

“Vai ser uma experiência imersiva e inédita, uma revolução na forma de experimentar carros. É tudo que podemos contar por enquanto”, afirma João Ciaco, diretor de Publicidade e Marketing de Relacionamento da Fiat para a América Latina.
Na Fiat Live Store o consumidor “experimentará de perto e ao vivo” os principais carros da marca sem sair de casa. E, ao final dessa experiência, poderá agendar um test-drive na concessionária mais próxima.

“Mais do que uma grande ideia, a Fiat Live Store é um modelo de negócio. Cerca de 60 profissionais da agência estão trabalhando no projeto desde o ano passado. Acredito que este seja o futuro da propaganda: fazer coisas que não pareçam propaganda mas que sejam relevantes para nossos clientes e desejadas pelas pessoas”, diz Fred Saldanha, Chief Creative Officer da AgênciaClick Isobar, que concebeu e produziu a iniciativa.

O projeto, que conta com um estúdio de 600 m² produzido pela The Marketing Store, será divulgado por meio de campanha criada pela Leo Burnett Tailor Made que, com a AgênciaClick Isobar, compõe a Agência Fiat.

Fonte: Promoview

Canon abre museu em forma de lente fotográfica

A marca japonesa Canon completou 35 anos no mercado mexicano, e, para celebrar isso, desenvolveu um museu itinerante que conta ao público a história da tecnologia da empresa.

Os seguidores da marca e os amantes da fotografia podem entrar no museu que simula uma lente 70-200. O objetivo é mostrar os benefícios das câmeras e acessórios Canon. O percurso termina com uma sessão fotográfica.
O museu itinerante estará pelas praças e centros comerciais da Cidade do México até o dia 13/08.

Fonte: Promoview

Novas regras dos concursos culturais: 13 respostas

A Portaria 422/13, que estabelece novas regras para concursos culturais em redes sociais, está deixando muitas empresas cheias de dúvidas sobre o que é permitido e se caracteriza como concurso cultural, e o que é promoção comercial.

Para ajudar a esclarecer o que mudou, a Agência Contatto, especializada em gestão de redes sociais e assessoria de imprensa, conversou com a advogada especialista em marketing digital, Isabela Guimarães Del Monde.
Confira 13 perguntas e respostas sobre o assunto:

1) O que é promoção comercial e concurso cultural?

Isabela Guimarães Del Monde: A promoção comercial é a distribuição de prêmios a título de propaganda. Tem o intuito de publicidade da empresa com o seu produto, nome, logo, sempre evidenciando a marca.

Já o concurso cultural é a distribuição de prêmios com o objetivo de incentivar o desenvolvimento da cultura cumprindo sua função social como empresa. O concurso cultural não deve ter competição ou sorte e não deve conter fotos da empresa promotora ou menção ao logotipo da marca. A empresa entra apenas como organizadora do concurso.

2) Como e quando são caracterizadas promoção comercial e concurso cultural?

Isabela Guimarães Del Monde: O que descaracteriza um concurso cultural, ou seja, transforma-o em promoção comercial:

– Prêmios da promotora.

-Divulgação da marca e vinculação a datas comemorativas, direta ou indiretamente.

– Obrigatoriedade de preencher cadastro para uso de banco de dados da promotora.

– Realização da ação em redes sociais.

Nas redes sociais, como o Facebook, por exemplo, será permitido usar a fan page apenas para divulgar a ação cultural sem vincular foto ou marca da promotora.

O que caracteriza concurso cultural:

– Premiação ligada à arte e a cultura.

– Foco em temas que fogem da atuação da empresa. Por exemplo, premiação a uma criança que canta. Ou, premiar com outros produtos (um serviço que não seja da promotora) sobre um determinado assunto, que não faça relação alguma com a empresa promotora.

3) Qual órgão irá regular esta nova portaria?

Isabela Guimarães Del Monde: O Ministério da Fazenda, por meio da Portaria 422/13. Para liberação das ações comerciais, é necessário autorização da Caixa Econômica Federal ou da Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae).

4) Como era a regra, o que foi alterado e como vai ser a partir de agora?

Isabela Guimarães Del Monde: A regra já existe desde 1971/Lei 5768, porém, muitas empresas realizaram concursos culturais de forma inadequada, o que na verdade é caracterizado como promoção comercial sob o risco de serem questionadas (sem a autorização). Por isso, o Ministério da Fazenda tornou as regras mais rígidas para concursos culturais.

Em vigor desde 22 de julho de 2013, menção a empresa promotora, assim como prêmios da mesma, é caracterizada como promoção comercial; sem menção e prêmios da promotora é caracterizado como concurso cultural.

5) A nova portaria restringe apenas as redes sociais, ou blogs e sites também estão inclusos?

Isabela Guimarães Del Monde: A regra do concurso cultural abrange apenas redes sociais. Portais, hotsites e mídias off-line seguem as mesmas regras da Portaria.

6) O concurso cultural pode ser divulgado na fan page da promotora?

Isabela Guimarães Del Monde: Sim. Pode ser usado como meio de divulgação da mecânica do concurso e do objetivo do mesmo, mas não com o nome da empresa ou como ferramenta do concurso, ou seja “curta e compartilhe para participar”.

7) Sobre os aplicativos gratuitos do Facebook que servem para criar sorteios e promoções. É errado continuar utilizando-os?

Isabela Guimarães Del Monde: Os aplicativos do Facebook podem continuar a ser utilizados em ações de distribuição de prêmios apenas para promoções comerciais autorizadas pela Caixa Econômica Federal ou Seae, ou demais ações que entreguem prêmios, mas nas quais não haja competição entre os participantes.

Sempre foi proibido utilizar qualquer ferramenta de sorteio, pois a sorte é monopólio do Estado e só pode ser usada por empresas privadas, por meio da autorização concedida para realização de promoção comercial.

8) O concurso cultural pode ser feito envolvendo nome da empresa?

Isabela Guimarães Del Monde: Não. Se isso acontecer, fica caracterizado como promoção cultural, ou seja, deixa de ser um concurso cultural.

9) Para as empresas, qual o prazo recomendado de planejamento para a criação de ações, que envolvam desde a ideia inicial até a aprovação do órgão regulador?

Isabela Guimarães Del Monde: O previsto é que o pedido de autorização seja protocolado nos órgãos competentes no mínimo 40 dias antes do seu início. O processo envolve a entrega de documentação (certidões e pagamento de taxas, que são equivalentes ao valor do prêmio, além de imposto de renda). A previsão total deve ser de 60 dias antes do início da ação ou mais.

10) Concursos culturais que façam menção a datas comemorativas estão proibidos. Neste caso, como a abordagem deve ser feita? Varejo e comércio terão alternativas?

Isabela Guimarães Del Monde: Isso é uma das grandes novidades da Portaria. Não se pode atrelar concursos culturais às datas comemorativas, ou mesmo promover ações indiretas, como “Mês das mães” ou “Mês das crianças”. São práticas que não caracterizam concursos culturais.

Para o varejo é um contratempo, já que diversas ações eram realizadas para garantir interação e engajamento com clientes. Agora, as empresas terão de ser ainda mais criativas na produção de conteúdo, como investir em ações que não sejam direcionadas a premiações, utilizar enquetes, perguntas e respostas, vídeos, fotos, “comprou ganhou”, que envolve todos os participantes, etc.

11) Promotoras que descumprirem as novas regras serão punidas? De que forma?

Isabela Guimarães Del Monde: Se for descaracterizado, a ação passa a ser enquadrada como promoção comercial e terá que se adequar dentro de todo o processo (desde custo, fiscalização, prazos e prestação de contas). A empresa promotora pode ser multada ainda em 100 % do valor dos prêmios e ficar proibida de realizar promoções comerciais autorizadas por dois anos.

12) E os participantes, como ficam?

Isabela Guimarães Del Monde: Embora ainda não tenham registros de casos assim, se houver danos aos participantes ou se eles se sentirem lesados, podem recorrer ao Procon ou ao Judiciário solicitando indenização.

13) Toda empresa deve ter respaldo jurídico na criação de um concurso cultural? Quem deve orientar a empresa?

Isabela Guimarães Del Monde: Pode ser o departamento jurídico interno ou uma consultoria jurídica externa especializada.

Fonte: Promoview