O poder da gratidão na vida profissional

No nosso cotidiano profissional precisamos o tempo todo de outros profissionais seja qual for a nossa área de atuação, porém muitos esquecem de um segredo profissional que pode fazer toda a diferença que é ser grato as pessoas que colaboram direta ou indiretamente com a nossa vida.
A gratidão tem um poder imensurável para todo aquele que sabe usá-la.

Segundo os autores do livro Atitude UAU-Me! João Alberto Catalão e Ana Teresa Penim a Gratidão:

Aumenta a autoestima;

Favorece a construção de relações sociais;

Motiva comportamentos éticos;

Facilita a concretização de metas e objetivos;

Ajuda a lidar com o estresse e promove a saúde;

Mas o que vemos no nosso dia-a-dia é a falta de gratidão e quando a mesma falta o mundo corporativo fica um tanto vazio, onde as pessoas se tratam friamente, porém, quando somos gratos as pessoas que colaboram conosco, ai sim, a nossa vida profissional flui mais naturalmente.

Precisamos ser mais gratos a toda e qualquer pessoa que colaboram para com o nosso sucesso, essa é uma atitude que abre portas, quebra paradigmas e nos impulsiona para atingirmos as nossas metas.

E você leitor(a) tem sido grato as pessoas que colaboram com você?

Fonte: Administradores

Eu acredito! Deu certo para o Galo, e para você?

A Copa Libertadores da América foi a prioridade para o Clube Atlético Mineiro – CAM. O desejo da torcida alvinegra, cujo grito "Eu Acredito!" virou refrão, durante as grandes dificuldades pelas quais o time passou, antes de sagrar-se campeão e explodir em comemorações pode ser exemplo na carreira e na gestão?

Acreditar é suficiente nas conquistas? A torcida pelo sucesso ajuda?

Independentemente de para que time você torça, a analogia aqui tem como propósito analisar os aspectos que levaram o Galo mineiro à conquista do título da Libertadores da América, inclusive a questão da crença, do grito de Eu Acredito e da brincadeira de Yes We C.A.M.

O contraponto é discutir até que ponto a torcida de alguém, além de você, pode influenciar, positiva ou negativamente, os seus resultados, sejam eles pessoais ou corporativos. Você acredita nesta influência?

Se você chegou a este artigo através da news em seu e-mail provavelmente gostará de ler o segundo artigo desta semana: Coaching corporativo dá resultado?, ele pode ser relevante para você.

Acreditar diz respeito às crenças. Não necessariamente às crenças místicas, religiosas e filosóficas, mas podendo incluir estas. Todos nós temos crenças sobre nós mesmos, sobre as outras pessoas, sobre as coisas e sobre nossos objetivos. As crenças não são verdades universais, mas são para quem as tem. Crenças são justificativas e dizem respeito àquilo que podemos ou não podemos fazer, portanto o Eu Acredito ou o trocadilho com o Yes We CAM, no qual o verbo inglês "can" foi modificado para tornar-se a sigla do time, fez uma analogia oportuna e criativa ao slogan utilizado pelo presidente americano, Barack Obama para impulsionar a crença do seu povo sobre poder mudar o País.

Até que ponto tudo isso influenciou os agentes ativos do time, os jogadores, o técnico e toda a comissão técnica, para a conquista do título, que, diante de cada jogo, parecia impossível?

A torcida não é agente ativo na partida, ela torce, grita e incentiva, porém de fora. Mas a torcida adversária também o faz. No entanto, ao incentivar o time a torcida faz, no esporte, o que muitas pessoas fazem na vida de muitos de nós. No caso do Galo funcionou. E para você, como funcionam as torcidas de parentes, amigos, colegas de trabalho e, no caso de ser você um gestor ou empresário, como funciona a força da torcida de sua equipe?

As crenças estão associadas a outros pilares fundamentais que formam uma cultura (a torcida de um time possui uma cultura). Esta cultura é fundamentada em valores e critérios que, quanto mais compartilhados por todos em função de uma causa, mais fortes se tornam. Por isso a força que o Eu Acredito! Do galo representou para a conquista.

O que fez a força foi o compartilhamento e, sobretudo, a adesão dos protagonistas (jogadores, comissão técnica, etc.) ao sentido do acreditar e nesse processo as crenças religiosas, principalmente do técnico Cuca e do goleiro Victor foram expostas de forma direta. No entanto, ambos disseram que a crença foi fundamental para coroar o trabalho que fizeram.

Na vida de todos nós a torcida pode ser favorável ou contra. Mas, o que faz a diferença mesmo é se nós cremos no que os outros creem acerca de nós. Se você acredita que pode ou se acredita que não pode, em ambos os casos você está certo, disse Ford. Crenças são sustentações para outros dois fatores fundamentais do sucesso:

1) Capacidades. É preciso que a pessoa ou pessoas envolvidas sejam capacitadas técnica e comportamentalmente para lidar com as circunstâncias, o que inclui as adversidades, como uma penalidade no último minuto do jogo;

2) Comportamento. O comportamento é influenciado diretamente pela crença de poder ou não. Neste caso, o comportamento é do agente ativo. Para que seu comportamento seja realmente eficiente é necessário que você acredite em si, acredite em suas capacidades e demonstre isso às demais pessoas envolvidas. Comportamento é exemplo de incoerência ou coerência com suas crenças e habilidades em dado contexto.

Crença é uma energia que pode ser positiva ou negativa. O que é mais importante é que você pode modificar e fortalecer as suas crenas.

Mas, se você pensa que pode simplesmente acreditar e deixar as coisas acontecerem por milagre é bom lembrar de uma camisa usada pelo goleiro alvinegro depois da conquista, na qual estava escrito:

Não é milagre. É Atlético Mineiro!

Fonte: Administradores

O Combate começa na mente

É comum vermos numa competição mundial o pódio com atletas estrangeiros e quase sempre um brasileiro em lágrimas, geralmente inconsolável. Isso quando o nervosismo não o tira da competição, quando ele era o favorito. Não é difícil lembrar-se de um esportista brasileiro nestas condições. Agora mesmo você acabou de lembrar-se de um. E o choro seria apenas a emoção eclodindo ou a surpresa de ter ganhado quando nem ele mesmo acreditava que seria possível?

Para os apreciadores do MMA e fãs do UFC, quero aqui resgatar a última luta do Anderson Silva contra Cris Weidman no UFC 162. O programa UFC Inside exibido no canal Combate, trouxe uma entrevista muito curiosa com o Cris Weidman. Seguem alguns trechos da entrevista:

Pode soar como arrogante mão não é. Eu mentalizei diversas vezes a imagem onde estou ganhando do Anderson. Eu me vi várias vezes levantando o cinturão. O Anderson atua diretamente no campo psicológico, minando a confiança dos adversários.

Detalhe: essa entrevista foi concedida antes da luta. Weidman é bacharel em psicologia e fez uma preparação mental intensa treinando além da parte física a sua inteligência emocional.

Segundo o psicólogo e escritor Daniel Goleman, a inteligência emocional é a capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos.De uma forma mais direta, é a capacidade de administrar emoções para alcançar objetivos.

O padrão mental é trazido à existência por meio de nossas atitudes. Infelizmente nós brasileiros temos sido muito negligentes quando o assunto é a inteligência emocional. Quantos profissionais você conhece com elevado nível de competência, excelente formação acadêmica e que não são bem sucedidos? Quando vamos para o meio desportivo isso é potencializado.

Nós fazemos tudo certo. Somos um povo guerreiro, nos preparamos e treinamos pesado, mas quando chega na hora muitas vezes acontece tudo diferente de como imaginávamos. Talvez você tenha se lembrado da nossa seleção brasileira de futebol sendo diversas vezes desestabilizada psicologicamente por seus rivais e perdendo uma partida em que eram os favoritos. Os exemplos sobram. Somos conhecidos por sermos um povo irreverente e que costuma quebrar “protocolos”, mas a verdade é que temos dificuldade de cumprir os protocolos por causa do nervosismo. A quebra do protocolo funciona como calmante psicológico. Mas é preciso aprender a controlar a variável psicológica. Já está na hora de unirmos o preparo técnico com a inteligência emocional.

Em outra entrevista, também um lutador de MMA, após perder uma luta em que ele era o favorito, revelou ao entrevistador:

“Não quero aqui dar desculpas, mas quando estava no chão tentando finalizar a luta, alguém da platéia gritou o nome de minha filha, foi neste momento que eu perdi a luta. Ela está internada fazendo tratamento contra um câncer.”

Quando o campeão dos pesos pesados do UFC Júnior Cigano perdeu o cinturão para Cain Velasquez. Cigano estava no auge do processo de divórcio e o seu mestre Yuri Carlton informou que isso foi decisivo para a derrota do campeão. O nocaute de Cris Weidman sobre Anderson Silva aconteceu antes da luta. Foi tudo planejado e visualizado na mente de Weidman. Foi nesse terreno que ele derrotou o grande campeão Anderson Silva.

E você? Consegue imaginar-se alcançando aquele sonho? Será que você está realmente preparado para alcançá-lo? O que é que te desestabiliza? O que é que bloqueia suas habilidades? Quantas vezes você já foi prejudicado por não estar preparado mentalmente para uma situação em que poderia ter se preparado?

O coaching é um processo profissional amplamente consolidado na Europa e nos EUA e eles já entenderam a algum tempo que atitude é tudo. O trabalho do coaching passa pelo observador externo que tem uma capacidade privilegiada de observar e orientar o seu coachee com ferramentas eficazes para atingir os seus objetivos, potencializando as suas habilidades e talentos, aumentando o seu desempenho consideravelmente. Num processo de coaching há oportunidades de se trabalhar de forma intensa o desenvolvimento da inteligência emocional orientada para objetivos específicos, preparando-o para os riscos reais e ameaças que habitam no percurso para o êxito.

Tem muita gente que continua apanhando dos medos, dos traumas, da vida, da falta de preparo e treino da inteligência emocional.

Segundo Louis Paster, a sorte favorece a mente bem preparada. Conhecer a si mesmo é premissa fundamental para aqueles que querem vencer a grande batalha mental, onde a mente preparada nocauteia até os grandes campeões.

Fonte: Administardores

O líder estratégico

Um chefe mal-humorado atrai pessoas mal-humoradas. Consequentemente, e também logicamente, o mau humor se espalhará por toda a empresa.

Procure espalhar para as pessoas ao seu redor o que você tem de melhor. Pense em uma qualidade que certamente você possui. Você é alegre? Simpático? Extrovertido? Você é uma pessoa de confiança? Transmite segurança? Carismático?

Identifique sua qualidade e transmita todos os dias para as pessoas. Contribua com os seres humanos que você convive, deixando que eles cresçam com a sua qualidade. Você certamente irá crescer com as qualidades deles também.

Mas, antes de tudo, para que você seja um líder que conquiste seguidores, para que você faça acontecer, para que você desenvolva nas pessoas e em si mesmo os conceitos de liderança são necessários alguns ajustes. O primeiro deles é manter o equilíbrio entre razão e emoção, saber motivar e motivar-se, liderar e liderar-se, enfrentar situações corriqueiras do dia-a-dia centrado em si e enfrentar-se. Mas o que significa equilíbrio entre razão e emoção?

Isto quer dizer utilizar a razão sobre os fatos e acontecimentos. É preciso utilizar a emoção para planejar acontecimentos e colocá-los em prática com a razão.

As duas partes precisam estar em equilíbrio constante, independentemente do que você tenha a fazer, ou de uma decisão que tenha que tomar e até mesmo de uma função que você tenha que exercer.

Devemos alinhar os objetivos de um líder com as capacidades de realização de um colaborador. Saber ouvir, traduzir de uma forma simples, clara e objetiva o que precisa ser executado e como se quer que seja executado, saber delegar, etc.
É preciso sonhar, querer conquistar, planejar, evoluir…

Quando você sonha com o equilíbrio entre razão e emoção, você faz acontecer, no mundo real, o que até então era somente um sonho.

A inovação empresarial, através do entendimento da importância de trabalhar em equipe e da influência da cultura organizacional na formação de um contexto que cria a realidade da empresa, é um fator determinante no mercado de trabalho.

Para que tudo isso aconteça, vamos tomar como impulso a seguinte frase: Vontade de Vencer! O primeiro passo para que as situações comecem a mudar é ter vontade de fazer acontecer, vontade de trabalhar para que as coisas mudem. Saber como, onde, quando e porquê; traçar um bom planejamento, específico e detalhado de como será o seu projeto de vida, quanto tempo irá levar para que as situações comecem a mudar, qual caminho você vai percorrer para conquistar as suas metas, o que esta mudança vai acrescentar na sua vida e na vida das pessoas à sua volta. Como ser líder de si mesmo, e de outras pessoas, trazendo à tona o seu melhor e o melhor de cada ser humano, desenvolvendo suas qualidades e potencialidades.

Todas as pessoas ajudam umas as outras nas suas dificuldades e aprendem com as suas diferenças, todos os dias, em todos os momentos. Uma pessoa pode colaborar com o conhecimento e o aprendizado de todos dentro da empresa e em suas vidas pessoais.

É essencial que o colaborador deseje mudar, rever seus conceitos, comportamentos e atitudes. Pessoas que cuidam do equilíbrio entre razão e emoção estão sempre abertas a aprender, inclusive com seus próprios erros.

Errar faz parte do cotidiano de todos nós, corrermos riscos também, mas o que realmente importa não é o quanto nós erramos, mas sim o aprendizado que tiramos do nosso erro e a correção de rota que fazemos.

Tudo o que acontece no nosso dia-a-dia serve de aprendizado, serve de lição de vida… É uma evolução constante, progressiva. A nossa escada de evolução serve para nos levar até o patamar que desejamos estar!

Suba na sua escada de evolução!

Fonte: Administradores

Marcas próprias ou tradicionais?

Diante de um ambiente de negócios cada vez mais competitivo, as organizações brasileiras vêm procurando atuar nos seus segmentos através de uma maior interação entre as empresas e seus mercados, a fim de conseguirem atender ás necessidades e os desejos de seus consumidores.

Para alguns observadores essas mudanças no ambiente empresarial produzem efeitos sobre o que está sendo vendido, sobre o que está sendo comprado e sobre como é realizada a venda.

É nesse ambiente de concorrência feroz que as empresas buscam estratégias de crescimento, de aumento de participação de mercado e de aumento de sua lucratividade.

Para muitos estudiosos as marcas próprias proporcionariam vantagens comparativas sobre os concorrentes e aumentariam a lealdade dos consumidores aos varejistas e às lojas que as utilizariam.

Para outros observadores, as empresas que investiram grandes estruturas em suas marcas levariam vantagem, pois existe a crença de que marcas tradicionais ofereceriam mais benefícios do que custos aos consumidores.

Sendo assim, veremos a seguir algumas considerações sobre essas duas questões para que o próprio leitor julgue os aspectos competitivos e chegue a sua própria conclusão sobre o que é melhor para os varejistas e consumidores:

– As marcas próprias não são exatamente uma novidade, pois existem registros de casos no Reino Unido em 1869, na França em1929 e na Suíça em 1925.

Mas, as marcas próprias só ganharam corpo a partir de 1980 através do enorme apetite das indústrias, as quais passaram a forçá-las aos varejistas, aos atacadistas e às lojas de departamento brasileiras.

Os produtos considerados marcas próprias são aqueles itens de consumo que podem ser produzidos – ou etiquetados – por varejistas, atacadistas ou lojas de desconto tais como os sabonetes, achocolatados ou os detergentes.

Esses são apenas alguns dos inúmeros exemplos de exploração e uso das commodities pelos consumidores que estão atrás de preços mais baixos.

Produtos com características semelhantes entre si assumem a imagem de commodity ao abocanhar expressivas fatias de mercado das marcas tradicionais e jogar seus preços no mesmo nível das expectativas financeiras de alguns consumidores.

Existem consumidores que, quando o dinheiro está curto, saem em busca de maiores quantidades pelo dinheiro que dispõem para gastar naquele momento.

Dessa forma, pode-se dizer que a recessão econômica motivou o crescimento das marcas próprias e acabou valorizando a importância das commodities.

Algumas marcas próprias de sabões em pó, detergentes, fraldas descartáveis ou massa de tomate evoluíram do “quebra-galho” até ao destaque no bolso e no coração de alguns consumidores.

E pior de tudo isso é que o item “distribuição” veio para prolongar a permanência na UTI de algumas marcas tradicionais, pois algumas redes varejistas estão eliminando negócios com fabricantes que não entregam seus produtos rápida e eficazmente.

O fato de alguns varejistas comprarem grandes volumes dos fornecedores de commodities lhes confere um tratamento especial nos prazos de pagamento e de entrega, o que força os fabricantes de marcas tradicionais a se tornarem eficazes na distribuição de seus produtos.

Diante disso, a disseminação da percepção de commodities pelos consumidores poderá ser fatal para as empresas que construíram sofisticadas estruturas de marcas, uma vez que alguns consumidores podem se decidir comprar produtos genéricos – e não marcas – se não forem convencidos de que os seus custos mais elevados ofereçam benefícios de curto prazo.

Porém, como a variável “preço” fornece vida aos produtos commodities – rotulados em sua maioria pelas marcas próprias – as organizações que se sentirem ameaçadas possuem nos diferenciais de qualidade e criatividade suas melhores ferramentas de combate.

Em verdade, pesquisas apontam que pouquíssimos compradores em sã consciência e com dinheiro para optar irá se aventurar na escolha de uma marca qualquer em detrimento de uma que ele já conhece e, pela qual, ele possa pagar.

Outro fator que desestimula a proliferação das marcas de commodity é a necessidade de equilíbrio em uma guerra de preços, o que fornece baixas margens de lucro para aqueles que puderem suportá-las.

É certo que, quem fabrica o que vende e exerce eficiente controle sobre os mecanismos de produção, distribuição e vendas, certamente é um competidor muito bem estruturado no ambiente de guerra mercadológica.

Fonte: Administradores