Promoção: como agregar valor aos brindes?

Em época de crise e diante da necessidade de alavancar vendas, as empresas lançam mão das promoções com a distribuição de brindes para impactar públicos de interesse, por meios qualitativos. Esse comportamento do mercado de consumo e serviços, válido para vários segmentos econômicos, fez surgir uma especialidade: agências com atuação na criação e definição de brindes com valor agregado, atraentes e alinhados à identidade da marca.

“O brinde precisa atender três premissas básicas: exclusividade, viabilidade e tempo de produção”, explica Fernanda Lancellotti, sócia-diretora da agência Dreams Arquitetura de Ideias.

A exclusividade é trabalhada a partir do desenvolvimento de peças únicas, que estejam absolutamente alinhadas com o caminho criativo de uma campanha publicitária, com o conceito de marca a ser comunicado e o público a ser presenteado.

Diante de orçamentos apertados, a viabilidade e o timing são outros aspectos essenciais. “A Dreams já foi chamada, inúmeras vezes, para solucionar projetos nos quais o custo do brinde impedia que a ação promocional fosse realizada. Vale lembrar ainda, que o orçamento é impactado pelo prazo de produção”, destaca Fernanda.

Para diminuir os riscos, o planejamento promocional permite melhores negociações e ideias mais irreverentes e criativas saem do papel. Quem atua nesse segmento tem sempre um desafio pela frente: criar um brinde com valor agregado com uma verba pequena, pois, em muitos casos, a maior parte do orçamento vai para a campanha publicitária.

“O primeiro e mais importante passo é entender com quem a marca estará falando, quem serão os presenteados. O segundo passo é trabalhar com a exclusividade, tornando o produto uma peça única, mesmo que para isso tenhamos que fazer uma releitura do que já existe”, avalia Marcelle Comi, sócia-diretora da Dreams.

Por fim, não podemos abrir mão da criatividade, do fator surpresa. “Com orçamentos reduzidos, geralmente, utilizamos peças mais conceituais do que práticas. Por incrível que pareça, essa estratégia gera um recall enorme”, completa Marcelle.

Por Socci Comunicação

Fonte: Dreams – www.dreamsideias.com.br

A importância dos brindes como ferramenta de marketing.

Toda comunicação feita adequadamente por uma empresa aumenta sua competitividade e a dos seus produtos no mercado. Quando o departamento responsável sabe combinar de forma harmônica mensagem, veículo e público-alvo, a comunicação desejada acontece e fortalece a lembrança do produto e/ou da marca nos clientes.

Em entrevista concedida ao jornal Monitor da Propaganda & Marketing, o consultor Roberto de Castro Neves afirmou que uma das maneiras de estabelecer essa relação com os consumidores é o brinde. Se for bem escolhido, consegue liberar a mensagem ao longo do tempo, obtendo efeito mais duradouro do que outras ferramentas de marketing. Afinal, sempre que o cliente vê ou utiliza um brinde oferecido por determinada empresa, ele tem uma lembrança positiva da marca.

Além disso, segundo Neves, o brinde está diretamente ligado ao emotivo, ou seja, ele transmite afeto, atenção, constituindo-se em um carinho da empresa com o consumidor, que se sente especial e valorizado ao ganhar um brinde. Mas, para que o brinde execute sua função, é preciso que tenha utilidade para o cliente, pois só assim ele será motivado a lembrar-se de quem lhe deu aquele objeto.

A qualidade do brinde também deve ser considerada condição essencial para que ele seja uma estratégia de marketing eficaz. Portanto, além de contar com uma equipe de comunicadores que saiba escolher o tipo de brinde adequado para seu público-alvo, a empresa precisa optar por um fornecedor sério, com credibilidade no mercado de brindes.

Para que o sucesso da divulgação da empresa seja ainda maior, é importante que ela fique atenta às novidades do segmento de brindes e às necessidades e exigências dos consumidores, que demonstram muito interesse por produtos ecológicos, por exemplo, e não se contentam mais com um objeto qualquer, exigindo que o brinde tenha utilidade.

Por Socci Comunicação

Versatilidade faz do brinde um produto indispensável para inúmeras ações de marketing

Há alguns anos, uma página do jornal americano Los Angeles Times, estampava o título: “Se existe uma característica humana universal é o apreço por um brinde”. Ao fazer essa afirmação, o jornalista Anthony Tomas talvez não imaginasse como estava expressando uma afirmação extremante correta e válida em qualquer parte do mundo, para pessoas de diferentes níveis sociais ou idade. Afinal, quem não se rende a um mimo? A um brinde entregue na saída de um evento ou enviado para o seu escritório?

E é justamente por isso que, nos últimos anos, os brindes e os produtos promocionais estão conquistando cada vez mais espaço nas ações de marketing, seja para lançamento de um produto, conquista de novos mercados ou mesmo fidelização de clientes. Qualquer que seja o objetivo lá está ele, esse produto polivalente que se tornou uma importante ferramenta de marketing.

Os profissionais de marketing, as agências de promoções e muitas empresas estão adotando cada vez mais ações que envolve brindes e produtos promocionais em suas campanhas. Foi-se o tempo em que brinde era aquele mimo entregue apenas nas confraternizações de final de ano ou em datas comemorativas específicas, como Dia da Secretária.

Na verdade, o brinde pode ser utilizado de diferentes maneiras e em distintas ações do marketing promocional. Cabe à empresa definir em qual situação estará usufruindo desse rico universo oferecido pelo brinde. Entre as ações inerentes ao universo do marketing estão:

1. Campanhas Promocionais
1.a – Lançamento – Distribuição de brindes e amostras para apresentação do novo produto ao mercado e formação da imagem institucional da marca;
1.b – Incremento das Vendas – Promoção de vendas casadas, do tipo “achou, ganhou o brinde” ou “leve 3 e pague 2” ou ainda “ ganhe 1 brinde ao pagar mais R$2,00;
1. c – Conquista de Mercados – Criação de ações ao longo do ano para atrair a atenção e conquistar potenciais clientes;
1.d – Fidelização de Clientes – Criação de mecanismos como pontuações, valores cumulativos, recebimento de brindes pela escolha de determinada marca, entre outras ações, para tornar os clientes cada vez mais fiéis;

2. Datas Promocionais
Mostrar ao cliente o quanto ele é importante, principalmente em datas comemorativas condizentes com a sua área de atuação;

3. Eventos
Distintos eventos, como congressos, seminários, workshops, feiras, festas, entre outros, precisam e devem ser pontuados com brindes;

4. Final de Ano
Lembrar do cliente e se fazer lembrar por meio do produto promocional entregue no final de ano;

Com apenas alguns exemplos mencionados acima é possível entender a dimensão e a rica oportunidade oferecida por essa importante ferramenta de marketing que é o brinde. No entanto, para que o brinde gere os resultados almejados é importante traçar um planejamento anual com as oportunidades promocionais em que a empresa deve aproveitar para interagir com seu público-alvo. É fundamental desenvolver uma programação e não apenas uma ação isolada, sem continuidade. É importante criar relacionamentos contínuos para atrair e manter os clientes, utilizando estratégias com brindes e produtos promocionais ao longo de todo o ano.

Por Priscilla Merlino – Grupo Bríndice

A construção de uma marca

A importância do trabalho de branding na definição e qualificação de uma marca.

Em meio a um extenso vocabulário utilizado pelos profissionais de marketing e propaganda, eis que aparece a palavra branding. Diversas vezes mal ou genericamente empregada, a expressão trata de um assunto único e fundamental: a construção de uma marca.

Branding é o ponto inicial para criar uma imagem que possa ser reconhecida no mercado, agregando a ela valores específicos, de maneira que uma determinada empresa/produto se diferencie das demais. Há, inclusive, casos famosos de marcas, que passam a ser reconhecidas como o nome genérico do produto, como o da máquina copiadora reconhecida por Xerox, ou o da palha de aço chamada de Bombril.

Na prática, trata-se de um conjunto de esforços para construir uma imagem forte e conceituada junto ao imenso e disputado mercado. Trabalho de grande complexidade realizado por profissionais de marketing, semiótica, design e outros que, juntamente com o cliente, definem o plano de ação e diretrizes para criar e gerenciar a marca, sob ótica da funcionalidade, qualidade e conexão com o seu público-alvo.

Para a American Marketing Association (AMA) – associação americana de grande referência – , por exemplo, o branding é capaz de fazer com que um potencial consumidor perceba a marca como a única solução para o que ele busca; a única escolha lógica para o que ela está oferecendo.

Etapas de um trabalho de branding

A primeira e mais intensa etapa do desenvolvimento de uma marca forte é a pesquisa e definição de uma estratégia. Nesta fase, são feitas pesquisas dos públicos de interesse e seus fatores de motivação, estudos das principais características da empresa e de seus produtos/serviços, além da profunda análise da concorrência e segmento como um todo. Feita a avaliação e aprovada junto ao cliente a viabilidade do posicionamento proposto, inicia-se a implementação do projeto, que é o momento da criação, quando a equipe (designers, redatores, publicitários, arquitetos etc.) gera uma imagem para a marca. Nesta fase, são criados o nome, o logo e suas aplicações, assim como o slogan e todos os materiais fundamentais para a criação da identidade visual, que será utilizada na comunicação institucional, embalagens, pontos-de-venda, merchandising e outras ações.

Um vez estruturado o projeto, faz-se necessária uma reavaliação de toda a criação e dos valores agregados à marca constituída, com o propósito de não haver contradição entre a proposta e as imagens geradas – os especialistas em branding sempre dizem que a imagem gera expectativa. É a imagem que define o espírito da empresa, o modo como ela se posiciona e se diferencia no mercado.

Basicamente, a imagem da marca é uma promessa – que deve ser estritamente mantida. O que significa que a experiência do cliente não pode ser deixada ao acaso. Devem ser feitos todos os esforços para que, a partir da criação, a marca seja ativamente controlada para que seus conceitos e valores sejam ampliados ao longo do tempo. É por isso que, durante a manutenção da marca, além do trabalho de marketing, é fundamental a participação e integração de todos os departamentos da empresa para que a imagem da marca mantenha-se íntegra e seus valores fortalecidos.

Em resumo, ao identificar pessoas, processos e ferramentas que conduzem o cliente a uma experiência agradável e confiável em relação ao produto, serviço ou empresa determina-se o sucesso na construção de uma marca sólida.

Propaganda e Marketing

Investir em publicidade de maneira consciente, profissional e integrada é a aposta das empresas que desejam gerar novos negócios e aumentar as vendas.

Para pequenas, médias e grandes empresas, o investimento em publicidade é um dos fatores determinantes para o sucesso dos empreendimentos. Num cenário tão competitivo como o atual em que, pelo menos sete em cada dez empresas não chegam ao seu sexto ano de atividade (segundo dados do SEBRAE-SP), o empenho em divulgar o negócio e fortalecer uma marca tornou-se uma questão praticamente obrigatória para empresas de todos os portes e segmentos. O motivo está, em boa parte, no planejamento.

Apesar de ostentar um marketing empenhado, o Brasil é um país onde a maior parte das empresas erra no modo como aplica o seu capital de marketing. A falta de planejamento e de consultoria profissional ainda são os principais fatores que contribuem para um desperdício de verba recorrente, especialmente em empresas de pequeno e médio porte.

O primeiro passo é contratar uma assessoria especializada, de preferência uma agência de publicidade que possa estruturar um planejamento de ações conforme as necessidades de cada empreendimento. Fazer uma pesquisa, conhecer a qualidade do trabalho e identificar-se com a equipe são alguns pontos fundamentais para escolher uma agência de propaganda. Vale lembrar que, atualmente, o mercado já conta com agências que atendem empresas de todos os portes e verbas – não se trata de um luxo ou privilégio restrito às grandes corporações.

Feita a escolha da agência ou consultoria, inicia-se o trabalho de levantamento de dados sobre o produto ou serviço em questão, assim como o público-alvo, pesquisa de concorrência e outras informações – é com esse material que serão identificadas as necessidades e o potencial de cada negócio. A seguir é realizado um planejamento de ações, quando são previstos os investimentos e mídias para divulgação. Hoje, entende-se como um bom planejamento aquele cujas mídias interagem, proporcionando maior êxito de vendas e geração de negócios – a chamada comunicação integrada. A proposta é integrar e interagir as mídias, a partir da realidade estratégica de cada segmento de atuação, indo da identidade visual (logomarca, material institucional entre outros) aos pontos de venda. Ou seja, é preciso que as campanhas estejam totalmente interligadas e relacionadas por meio de diferentes mídias – internet, rádio, revista, TV e outras.

Segundo Gilberto Socci, diretor da agência de publicidade Socci Comunicação de São Paulo, a participação do cliente é parte fundamental no conceito de comunicação integrada. “O cliente tem o conhecimento profundo das estruturas de seu negócio e pode colaborar, em muito, na elaboração de um planejamento de comunicação mais eficaz”.

Também é fundamental que todas as áreas de uma empresa, aquelas relacionadas diretamente à divulgação e manutenção da marca (assessoria de imprensa, agência de publicidade e departamento de marketing) e as demais divisões (departamento comercial, setor de atendimento ao cliente), estejam em total intercomunicação e cientes do conceito, para que a imagem da empresa conquiste sua integridade e unidade e, mais importante, consiga alcançar o consumidor.

Por Socci Comunicação

Preço ou qualidade? O que o seu cliente procura?

Melhor preço ou mais qualidade? O que o seu cliente prefere no momento de fechar um negócio? Muitos garantem que essas são as duas características fundamentais para conquistar um cliente. No entanto, há quem aponte que o cliente não quer nem uma coisa, nem outra, mas sim o valor agregado que é percebido justamente através da fusão dessas duas características importantes. Além, é claro, do cumprimento do prazo de entrega.

A diretora de comunicação da Contato Comunicação & Marketing, Maria Christina Godinho é categórica na afirmação. “O cliente quer as duas coisas. A concorrência não permite que uma empresa, independente do ramo, use como discurso: “Sou mais cara porque tenho mais qualidade”. Para se manter no mercado, as indústrias e empresas de serviços têm que ter MUITA QUALIDADE, PREÇO e, principalmente, cumprir prazos. Acho que o prazo é um dos grandes pontos que diferencia uma empresa da outra”, salienta.

Porém, para Sérgio de Almeida, autor do livro “Cliente, eu não vivo sem você”, o cliente não quer apenas qualidade ou preço. Mas sim “valor”, que é justamente a fusão dessas duas características primordiais para a realização de um negócio no momento da venda.

No atual mundo empresarial, há duas tendências indiscutíveis, em todos os ramos de negócios, que são: um padrão de qualidade de produtos e/ou serviços cada vez maior, e um preço cada vez menor.

Quem não se antecipar, neste sentido, estará fora do jogo, tenderá a ficar à margem do negócio. À medida que o mercado torna-se cada vez mais competitivo e o cliente está cada vez mais consciente, maior é a pressão por um melhor produto (qualidade) e um menor preço.

Qual a prioridade do cliente?
Qual o fator decisivo na hora da compra?
Preço ou qualidade?
Nem um, nem outro! Mas sim, os dois ao mesmo tempo.
E os dois, ao mesmo tempo, resultam em: valor.

O que vem a ser valor?
De forma simplificada, definiremos valor como a relação entre qualidade e preço.

Toda decisão de um cliente é baseada numa análise de valor, seja ela consciente ou inconsciente. E, quando se julga o valor, leva-se em consideração, simultaneamente, os fatores qualidade e preço. Um adequado julgamento do valor de alguma coisa, seja um produto ou um serviço, depende de uma série de atributos de quem julga, dentre os quais: nível educacional, conhecimentos, informações, experiência, sensibilidade, etc.

Ninguém, por mais desprovido que seja de adequados atributos para julgar, deixa de decidir pela melhor opção para si próprio (entenda-se como a melhor opção aquela de maior valor). É isto que todo mundo faz, nem sempre da maneira mais correta sob o ponto de vista geral ou técnico, mas correta do ponto de vista de quem está decidindo. No fundo, todos buscam decidir pelo produto ou serviço que tenha sempre um valor agregado.

Por Priscilla Merlino – Grupo Bríndice

Fontes:
Maria Christina Godinho – Diretora de comunicação da Contato Comunicação & Marketing
Livro “Cliente, eu não vivo sem você”, de Sérgio Almeida – Ed. Casa da Qualidade