7 dicas poderosas para empreender o próprio negócio

Empreender o próprio negócio é antes de tudo uma grande realização profissional e pessoal. Consiste em gerar novas ideias, serviços ou produtos, antecipar tendências, aproveitar oportunidades, criar ou aperfeiçoar modelos para atender novas ou velhas necessidades e transformar seus conhecimentos, talentos, paixões e habilidades numa empresa de sucesso.

Um bom empreendedor é também aquela pessoa disciplinada, determinada, proativa, persistente e que consegue notar uma oportunidade e fazer bom uso dela. Além de ser alguém criativo, que aceita desafios, que confia em si mesmo, deve ser capaz de coordenar pessoas, liderar e gerir os profissionais e saber lidar com pressões e situações inesperadas.

A essência do empreendedorismo está em ter uma visão maior, que nos leva a enxergar além do que todos veem. Com isso, uma pessoa empreendedora consegue reconhecer oportunidades tanto para criar novos negócios, como para renovar um modelo antigo. Por isso, é necessário estar atento, pensar positivo e alimentar sempre seu espírito empreendedor.

Muitos profissionais sonham com isso, entretanto, não sabem ao certo como fazer para tornar este objetivo realidade.

Veja algumas dicas para criar, planejar, organizar, desenvolver e obter sucesso em sua empreitada:

Desenvolva sua Liderança – Para empreender é preciso assumir a postura de líder do seu negócio. Isso inclui tomar decisões, orientar seus profissionais e assumir a gestão do seu negócio.

Faça um Planejamento – O que você deseja alcançar com sua empreitada? O Sistema 5W2H é uma opção para começar a destrinchar as metas e objetivos do seu negócio e organizar as atividades que irão nortear seu empreendimento.

Este por sua vez, consiste em sete perguntas: What – O que será feito? (quais etapas), Why – Por que será feito? (qual seu objetivo?), Where – Onde será feito? (local), When – Quando será feito? (mês, ano), Who – Por quem será feito? (você sozinho ou em sociedade com alguém?), How – Como será feito? e How Much – Quanto custará fazer? (Valor do investimento).

Contrate pessoas qualificadas – Tenha sempre em seus quadros profissionais capacitados, dedicados ao trabalho, comprometidos e valorize-os. Cerque-se ainda de pessoas em que possa confiar em sua ausência.

Ofereça produtos/ serviços de qualidade – Para sua empresa ser reconhecida no mercado é muito importante ter um padrão de qualidade dos produtos e serviços oferecidos. Tenha sempre bastante atenção aos detalhes e a cada etapa do processo de produção até o atendimento ao cliente.

Tenha um Plano de Comunicação – “Quem não se comunica, se trumbica”, e como o mercado cada vez mais competitivo, traçar uma estratégia de marketing e comunicação é uma das melhores formas de atingir seus clientes e posicionar sua marca de forma eficiente no mercado.

Defina seu Processo de Vendas – Como se dará o processo de vendas? Terá parceiros, distribuidores, vendedores? Lojas físicas ou e- commerce? Quais serão os sistemas de pagamento?Tudo isso deve estar definido e organizado para que o processo de vendas seja efetivo.

Prime pela Excelência no Atendimento ao Cliente- Com certeza um dos fatores que fazem com que o cliente lembre-se do seu produto/serviço é a forma como você atende suas necessidades. Um bom atendimento aliado à qualidade de seu produto é o seu melhor cartão de visitas. Dê muita atenção também a este quesito.

Ouse ir além e seja um empreendedor, uma empreendedora de sucesso!

Fonte: Administradores

Multitarefa – O profissional da vez!

Na década de 60 um pesquisador foi até a National Aeronautics and Space Administration (NASA) e entrevistou seus funcionários. Curioso foi ao perguntar a uma faxineira; “O que você faz aqui na NASA?”, e ela respondeu: ” Eu estou ajudando a levar o homem a lua!”. Imagine a cerca de 50 anos atrás um profissional pensar desta forma. Agora explique, por que para alguns profissionais da atualidade este pensamento não foi alcançado? Como pensar e agir de maneira pro ativa? O que a empresa em que você trabalha espera de você( profissional), para reconhecer seu valor?O profissional multitarefa precisa entrar em ação, desperte se para o momento.Atualmente as empresas buscam profissionais multirarefas, ou seja, “chupa a cana, assobia e escovas os dentes”.

O exemplo citado acima demonstra o nível de comprometimento de um colaborador com os objetivos da empresa. Se pensarmos no nosso cotidiano, todos temos participação direta nos resultados que nossa empresa alcança. O mercado de trabalho está cada vez mais exigente em suas classificações. Pessoas que não tem o pensamento na coletividade e no crescimento contínuo estão ficando para trás. Isto por que as empresas estão reduzindo seus quadros e alocando pessoas que tem foco nas atividades ou seja, pessoas têm o perfil multitarefa.

Esta coluna veio a mente quando vivenciei uma situação durante minhas férias. Fui a uma loja de grande porte da capital mineira e tive a oportunidade de conhecer dois tipos de profissionais. Entre o período em que entrei na loja até o tempo em que fui pagar e aguardava receber o produto observei e pesquisei cada destes profissionais. Ao chegar a loja fui recebido por uma jovem, afoita e inquieta que após 3 perguntas precisas sobre o produtos, logo desistiu do atendimento e me passou para um rapaz. O rapaz, João Marcelo, cumprimentou a mim e minha esposa sorrindo e contou que foi recentemente contratado para atuar como vendedor, pois era do setor de entregas da empresa.

Ao passo que, Ana Júlia, vendedora experiente está na empresa há 3 anos e ficava de longe olhando de rabo de olho. Depois, no caixa soube que ela critica o novo funcionário, por que ele demora demais se preocupa em explicar as funcionalidades do produto e em passar todo o procedimento de pós venda a seus clientes e a atendente ainda comentou que fica abismada como ele tem paciência para colher todas as informações solicitadas no cadastro de clientes. Somente nesta hora entendi por que ela olhava tanto. Percebi realmente, ele consegue explicar detalhadamente todos os processos de assistência técnica e resolução de problemas.

Enquanto João Marcelo finalizava o meu atendimento, a Ana Júlia já tinha atendido 3 clientes e possivelmente deve ter fechado as vendas. Notei que João Marcelo conseguiu fazer todo o processo de vendas atendendo os requisitos imprescindíveis que no futuro bem próximo ele não terá problemas, mas conquistou um cliente pela simpatia. Já, a jovem Ana Júlia, não fez um atendimento cordial, preparou o pós venda, nem explicou os processos de assistência técnica aos clientes que ela atendeu. No momento em que estava na expedição vi que a jovem não parava de andar e atender o celular isto por que os atendidos ligam para perguntar algo ou voltam a loja para falar de algum problema ocorrido. Sem dúvida ela esta perdendo tempo de venda para resolver problemas. Qual funcionário atendeu melhor os objetivos da empresa? Pude entender uma coisa com tudo isto; Ser multitarefa não significa abraçar o mundo e sim fazer com eficiência o trabalho que lhe foi proposto.

O profissional multitarefa possui um apurado senso de produtividade objetiva. E ele desenvolve algumas características como atencioso e criativo. Sabe ouvir mais do que falar. Compreende a necessidade do ambiente e entrega a resposta além das que lhe foram solicitadas. Pensa, analisa e executa ações que valorizarão sua participação na empresa projetando seu crescimento pessoal e profissional sem se importar com recompensas imediatas. Este tipo de profissional motiva se a todo instante retirando inspiração das dificuldades para superar obstáculos e motivando o ambiente em que se relaciona.

Agora vamos a 5 dicas para desenvolver seu senso de produtividade objetiva:

1)_Monitore as atividade que você é responsável diariamente e entenda os processos corretos como cada uma delas é executada.

2)_Use sua criatividade e desenvolva um método simples para cumprir o processo.

3)_Sorria sinceramente. Sorrir certamente alivia os fardos e conquista pessoas.

4)_Ouça a todos e afirme somente o que tem certeza. Não existe em perguntar, caso tenha dúvidas.

5)_Cultive uma comunicação clara e objetiva e esteja atento a todas as informações que circulam ao seu derredor.

Existe no mercado dois tipos de profissionais, os amadores que esperam sempre que as coisas aconteçam e os profissionais de sucesso que trabalham e fazem as coisas acontecerem, ou seja, são proativos. Como você deseja ser visto e quisto no mercado?

Pense nisto, vamos pensar juntos!

Fonte: Administradores

Mudar a si mesmo: o desafio

Livros, CDs, DVDs e tudo que for possível imaginar. É inquestionável a gigantesca quantidade de materiais existentes voltados à autoajuda. O mundo deveria estar em outra condição, mas o que se percebe é que todo esse conteúdo tem ajudado mais os autores. Alguns, já se tornaram referência no assunto e seus livros, best-sellers. Onde realmente está a dificuldade?

Todo estímulo externo, seja por meio de livros ou mesmo palestras, busca romper uma trajetória, um caminho, uma atuação, um desempenho ou resultado que estão aquém do esperado, ou muito distante do almejado. Logo,a palavra chave é mudança. Assimilar, absorver, compreender passa a ser a referência para a ruptura do modelo anterior para o novo. Nesse ponto, todo o movimento é interno, pessoal, e não há estímulo externo que possa romper esta condição se o interesse não for real. Aqui, o divisor de águas pessoal não esconde a verdadeira intenção, que na maioria das vezes, é deixar tudo como está. As lamentações e as desculpas passam a fazer parte da vida. Outros procuram se reciclar, com novos livros, teorias, e percorrem a vida sabendo como fazer, mas não conseguem colocar nada em prática.

Mudar, para a grande maioria das pessoas, pode ser um ato extremamente penoso. Para alguns a situação é ainda mais delicada: não são elas que precisam mudar, são as pessoas que estão próximas que devem. O mundo seria melhor se as pessoas fossem e agissem diferentes, mas, claro, “eu não me incluo nesse grupo”. Essa visão de topo de pirâmide, onde conseguimos ver a tudo, mas, não a si próprio, mostra muito do egoísmo e da vaidade que temos. Mudar realmente não faz parte do vocabulário dessas pessoas e a nossa dificuldade passa a ser outra, como agir com quem não quer ver e ouvir?

Usamos mecanismos de defesa para nos encastelar e mostrar que estamos certos. A depender da posição em que a pessoa se encontra – um dono de empresa ou diretor, e da sua personalidade – as mudanças pretendidas passam a ser superficiais e a partir daí passamos a viver num faz de conta.

Precisamos entender que as coisas realmente começam a mudar a partir do momento em que esta percepção está totalmente interiorizada. Este é o verdadeiro ponto de partida. E, mais, que isso depende muito mais da nossa dedicação, do nosso empenho e vontade, do que imaginamos. Se este desejo for verdadeiro nós temos que fazer parte dessa mudança, seja ela em qualquer âmbito, pessoal ou empresarial. Os obstáculos e barreiras certamente serão muitos e teremos que superá-los. Esse é o desafio: mudar a si mesmo.

Fonte: Administradores

As duas grandes alternativas estratégicas para se lidar com a complexidade

Complexidade, derivado de complexo, que é definido pelo “Aurélio” como confuso, complicado, intricado. Complexo inclusive de ser definido, este tema tem pairado sobre os meios de comunicação nos últimos anos. Foi capa da revista “Harvard Business Review”, e de muitas outras publicações, sendo que diversas organizações e executivos têm se debruçado sobre este tema buscando desvendá-lo.

Talvez, desvendar esse tema seja algo muito distante ainda. Entretanto, podemos notar que os efeitos dele advindos são devastadores em vários ambientes, a começar pela economia mundial. Esta tem sofrido mudanças profundas e se tornado muito mais complexa de ser compreendida e de se atuar nela, com a crescente interconexão dos mercados e sistemas, tanto diretamente, como por meio das organizações. A consequência desse ambiente cada vez mais complexo é o incrível aumento da incerteza na rotina das pessoas, das empresas, dos governos e da sociedade como um todo.

Mas não basta termos consciência. Precisamos ter conhecimento mais profundo da origem da complexidade que nos envolve, principalmente associada às nossas organizações, às empresas em que atuamos como profissionais no nosso dia a dia. E para adquirirmos conhecimento, precisamos ter tempo dedicado a esse tema, atenção para compreender o que nos envolve no nosso dia a dia e percepção para o que pode ser alterado, modificado, evitado a partir de iniciativas individuais ou coletivas.

Certamente, parte da complexidade do nosso dia a dia tem origem em nós mesmos, provavelmente a partir de ações que nós mesmos adotamos, a exemplo do modo como usamos nosso e-mail. Enviamos mensagens incompletas, que demandam novas ações. Respondemos mensagens incompletas da mesma forma. Incluímos outros em nossas mensagens, ramificando a discussão. E assim segue a multiplicação das mensagens.

Em uma pesquisa mundial recentemente encomendada pela KPMG à EIU – The Economist Inteligence Unit, várias observações muito interessantes foram coletadas de diversas partes do mundo, incluindo as opiniões de CEOs, CFOs e diretores financeiros que participaram do levantamento. Uma observação comum foi que, para os negócios, o aumento da complexidade não é simplesmente uma inconveniência, pois pode afetar radicalmente a forma como os negócios são gerenciados, colocar em risco a rentabilidade com novos custos, agregar riscos e, por outro lado, ainda criar oportunidades.

Varias observações foram obtidas desta pesquisa, e as principais foram:

– O aumento da complexidade é um tema relevante em todos os países pesquisados, e também nos vários setores da economia;

– Os sistemas de informação gerencial se posicionam tanto como causa da complexidade, como solução;

– Complexidade não é estática;

– As ações que as várias empresas tomam para lidar com a complexidade são, na melhor forma, de efeito moderado, apenas; e

– Oportunidades de negócios também existem em situações complexas.

De modo geral, observou-se que há duas grandes alternativas estratégicas para se lidar com a complexidade. Primeiro, abrace-a. Isto mesmo…, receba a complexidade como algo que te encoraja a tomar uma ação de inovação e mude-a. Ou, tente evitar a complexidade mantendo os processos de negócios simples. Como executivos, devemos constantemente decidir qual caminho tomar nas mais diversas circunstâncias e, diante da complexidade, nosso papel continua o mesmo, de gestão do melhor caminho a ser tomado em busca dos nossos objetivos profissionais e empresariais na função que exercemos em prol da organização que representamos.

Jarib Fogaça é sócio da KPMG no Brasil.

Fonte: Administradores

A economia e o futuro

Ultimamente proliferam cursos de educação financeira para ensinar as pessoas a disciplinar os gastos. Os gestores do dinheiro público não se preocupam com isso, gastando mal os impostos suados, pagos pela população, como se fossem os donos do país, havendo muitos desperdícios e desvios de verbas. Quem gasta mal deve ser responsabilizado. Quem administra mal não merece o cargo. Nesta fase de vacas magras que estamos adentrando, com nova concentração dos fluxos financeiros no dólar, é necessário promover o progresso com nossos meios, reduzindo a dependência externa à qual nos acorrentamos.

As recentes manifestações nas ruas das cidades não representam uma ação contra o capitalismo em si. Inegavelmente, a vida se tornou áspera. Não há consideração, nem respeito. Vale tudo para satisfazer a ganância e a sede de poder. Na medida em que a população se conscientiza das consequências, vai se posicionando contra a desumanização, os desvios, os desperdícios e a falta de seriedade na aplicação do dinheiro público.

A gestão do Brasil tem sido mesmo lamentável; tanto no período democrático, como nas épocas de exceção, não ocorreu o necessário avanço. Precisamos de um objetivo que promova o progresso real com a participação de todos e, principalmente, das novas gerações. Se direcionarmos os jovens apenas para o lazer e o consumismo, sem despertar neles o interesse para se prepararem para uma vida útil, haverá ameaças sobre o futuro. Como poderão se tornar líderes de valor, melhores do que os antecessores?

Mais de 120 milhões de jovens não conseguem ler por faltar-lhes capacitação. Malala Yosafzai, a blogueira ativista e estudante paquistanesa que discursou na ONU, clama contra o analfabetismo e a impossibilidade de muitas crianças frequentarem escolas. "Um professor, um livro, uma caneta, podem mudar o mundo", salientou.

Muitas pessoas parecem estar perdendo o discernimento, agindo de forma irresponsável, desatentas, sem pensar nas consequências. Isso também é um problema decorrente da educação inadequada, da falta da atuação conjunta do "eu interior". Notícias como a publicada no jornal Folha de São Paulo, de que pais e moradores revoltados tomaram as ruas de Chapra, no leste da Índia, depois que pelo menos 22 crianças morreram e outras 28 foram hospitalizadas no dia 16 de julho após comerem uma merenda escolar contaminada com substâncias químicas, nos causam grande preocupação.

Não podemos gastar muito tempo e energia em discussões sobre as teorias econômicas. Precisamos colocar ordem na casa; precisamos de economistas e de empresários estadistas que não pensem apenas no resultado financeiro, e de estadistas no governo, seja em Brasília, ou nos Estados e Municípios. Todos responsavelmente empenhados na busca do real progresso humano.

Os governantes deveriam levar a sério a importância do equilíbrio no comércio exterior. As diferenças regionais promovem a necessidade de troca de produtos, mas isso não deve ser feito de forma a embaraçar o progresso e o desenvolvimento entre os parceiros, permanecendo uns como fornecedores de produtos primários que mantêm sua população em precárias condições pelo baixo nível de renda e de educação.

O mercado e a boa educação fazem parte de um conjunto indispensável a um sistema que possibilite a efetiva democratização. No entanto, estes têm sido empregados para atender a interesses particulares. O objetivo da população e dos líderes deveria ser o contínuo aprimoramento pessoal e a elevação das condições de vida. Todos dependemos dos recursos que o planeta oferece, mas a Terra não é nossa propriedade; não pode continuar sendo sugada de forma irresponsável para o beneficio de poucos.

As pessoas precisam ter confiança no governo, nos bancos, nas empresas, nos sindicatos, mas sofrem continuadas decepções. Se o sistema permite vantagens e o enriquecimento através de manobras escusas, de artifícios introduzidos no câmbio das moedas, e da utilização de mão de obra em precárias condições, torna-se necessária uma regulamentação justa, que seja respeitada por todos. Caso contrário, o equilíbrio será rompido, levando à explosão dos conflitos das multidões influenciadas por milhões de pensamentos negativos de ódio e destruição, que nos farão regredir à nova barbárie pela ausência do reconhecimento do sentido da vida e da esperança de que o futuro possa melhorar.

Fonte: Administradores