Produtos inusitados que viraram brinde no São Paulo Fashion Week

A tradicional Melissa, uma das marcas da Grendene, aproveitou a ocasião para apresentar sua coleção inverno 2003, a Melissa Music. Como o tema está diretamente relacionado à música, a empresa escolheu o CD para se tornar o seu brinde durante o evento. Em parceria com a produtora Trama, a empresa produziu quatro CDs com seleções e capa distintas. Os convidados que visitaram o “Espaço Melissa” tiveram a oportunidade de escutar e escolher o CD que mais lhe agradasse. Além disso, os visitantes ainda ganhavam chaveiros com miniaturas dos produtos da marca, como sandálias, tênis, corações e bolsinhas. Apenas as miniaturas, que já fazem parte da linha de produtos, serão comercializadas pela empresa. Já o CD foi desenvolvido especialmente para ser um brinde do evento.
Para o gerente comercial da Melissa, Paulo Antônio Pedó, o marketing é a matéria-prima fundamental para a imagem institucional da empresa e o brinde é uma ferramenta importante que está diretamente relacionada à sua estratégia.
“A cada lançamento procuramos fazer ações e brindes diferenciados, que tenham uma relação direta com a imagem e o conceito que marca pretende passar”, ressalta Pedó.

Já a Samsung foi responsável pelos brindes que mais chamaram atenção nos corredores do evento. Para apresentar seus dois novos lançamentos, o Dream e o Luminix Fashion, a marca convocou a criatividade de três estilistas. Reinaldo Lourenço, Ricardo Almeida e Walter Rodrigues foram escolhidos para desenvolver acessórios para os aparelhos da marca. Esses acessórios viraram brindes que foram distribuídos durante os desfiles de cada estilista.
Da sofisticação de Walter ao contemporâneo de Ricardo passando pela ousadia de Reinaldo, o resultado surpreendeu. Um pingente com pérolas Swarovski, uma bolsa masculina em couro e lycra e um petit sac com pele de coelho. Os convidados e a imprensa ganharam os seus acessórios, mas a empresa já começa a comercializar as peças, porém em edição limitada.

Já o brinde desenvolvido pela Coca-Cola Light deve invadir as paredes de famosos e jornalistas. A tradicional marca de refrigerantes presenteou seus convidados com um simpático quadro personalizado. No entanto, para receber o mimo os convidados deveriam primeiro fazer seu mapa astral. Após a realização do mapa, uma equipe montava o quadro na hora com todas as cores correspondentes do mapa astral, inclusive a cor da pequena garrafa de coca que acompanhava o quadro também era resultado das determinações do mapa astral de cada convidado. O fundo do quadro ganhou uma breve sinopse do mapa astral de cada convidado.

A gravadora Trama, que também estava com um espaço diferenciado no evento aproveitou a ocasião para oferecer aos visitantes um brinde bem original, um simpático abridor de CD. Um pequeno acessório em plástico desenvolvido especialmente para romper o plástico que embala o CD novo. Uma idéia prática que dispensa a utilização da tesoura ou mesmo das unhas femininas.

Outro sucesso durante o evento foi uma agenda muito especial desenvolvida pela tradicional Fitas Britânnia, uma das empresas patrocinadoras presente ao evento. A agenda ganhou capa recoberta de fitas, laços, rendas e florzinhas, todos produtos da empresa.

Brindes ganham destaque no São Paulo Fashion Week

Cenário da moda se rende aos brindes inusitados e práticos que são oferecidos durante os desfiles

O conceito de “brinde” é muito amplo, afinal qualquer artigo pode se tornar um brinde, depende da mensagem que a empresa pretende transmitir.
Uma das maiores provas dessa teoria é o São Paulo Fashion Week – Calendário Oficial da Moda Brasileira. O tradicional evento, que reúne os principais estilistas do país, está chamando cada vez mais a atenção dos convidados e da imprensa em geral, mas não somente por causa dos desfiles e sim por causas dos brindes inusitados e práticos que muitos estilistas e patrocinadores estão desenvolvendo para cada edição do evento.

Os mimos distribuídos aos convidados do São Paulo Fashion Week sempre dão o que falar. Criados especialmente para o evento esses brindes enchem os olhos e causam inveja em que não ganhou.

A última edição, realizada entre 26 de janeiro e 01 de fevereiro, que apresentou a coleção inverno 2003 contou com brindes irreverentes. E a própria imprensa especializada em moda já está mais atenta aos brindes oferecidos a cada edição.
Eles estão ganhando reportagens em cadernos até então destinados apenas ao cenário fashion. Seguindo o caminho da moda o brinde também está se tornando a cada dia um acessório fashion e cheio de glamour.

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“Produtos inusitados que viraram brinde no São Paulo Fashion Week,”

As Regras de Ouro do E-Mail

Há muito tempo que o e-mail deixou de ser um meio alternativo de comunicação e transformou-se em uma ferramenta indispensável para o trabalho e o relacionamento pessoal. Mas para que essa ferramenta seja utilizada em todo o seu potencial, é preciso que os usuários sejam treinados para tirar melhor proveito de seus recursos.
Assim como na telefonia, a comunicação on-line possui regras que norteiam a interação entre remetentes e destinatários de mensagens eletrônicas. Pequenas gafes são cometidas por novatos e veteranos do mundo on-line. Por isso, a atenção à etiqueta se faz redobrada dependendo do objetivo da correspondência. Um pedido de favor, por exemplo, pode cair diretamente na cesta de lixo do computador, caso algumas regras não sejam observadas.
A primeira regra é a Identificação do Remetente. Para ter certeza de que o procedimento está correto, basta preencher seu nome e e-mail de retorno nas configurações do software e enviar uma mensagem para si mesmo como forma de teste. Muitos e-mails voltam ou geram confusão por estarem indevidamente preenchidos ou, ainda, identificados por nome de terceiros.
A segunda regra é o Assunto. É preciso anunciar de maneira clara e objetiva o assunto em pauta. Parece óbvio, mas muitos remetentes deixam esta lacuna em branco ou repetem o nome do destinatário. Um campo "Assunto" preenchido corretamente, além de atrair a atenção, ajuda o destinatário a catalogar melhor as mensagens para futuras consultas.
A terceira regra é a Objetividade, que deve ser uma preocupação constante. Hoje, os profissionais têm pouco tempo a perder. Textos longos, que necessitam de uma leitura muito atenta, normalmente são ignorados. Evite floreios, sem perder a cordialidade. Explique apenas o que for necessário para o entendimento do assunto em pauta. Dependendo do destinatário, não mande arquivos anexados, pois muitas empresas proíbem a visualização de arquivos anexados como medida preventiva contra vírus. Mas, se o destinatário já o conhece e confia no material que recebe de você, envie em arquivos anexos informações que não são prioritárias, mas podem acrescentar algo, caso haja maior interesse pelo assunto. Sempre que possível, referencie um web site para obtenção de maiores detalhes sobre o tema. Deixe claro, desde o início, do que se trata a mensagem, para que o destinatário priorize seu interesse.
A quarta regra é o Bom Senso. Não engane o destinatário! Evite utilizar sinais de prioridade para chamar a atenção indevida, pois este artifício deve ser utilizado somente quando a mensagem realmente é importante. E o importante muitas vezes depende do ponto de vista do destinatário. Um pedido de emprego é importante para quem o envia, mas certamente não é tão importante para quem o recebe, por melhor que seja o profissional em questão.
Como quinta regra, é prudente observar a Redação. Num e-mail, onde não há contato verbal ou visual, é muito comum ocorrerem erros de interpretação por uma das partes. Uma brincadeira pode ser interpretada como uma ofensa, uma crítica como brincadeira e assim por diante. Portanto, cuidado com o que escreve. Se o tom é de brincadeira, é prática comum na Internet adotar o uso de "smiles" ao longo do texto, representados pelos símbolos ":-)" ou por palavras entre parêntestes (risos) e (hehe), entre outros. Também muito importante é evitar o uso de LETRAS MAIÚSCULAS ou muitos pontos de interrogação (!!!!!), pois causam a impressão de se estar gritando.

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“O que fazer quando o e-mail possui arquivos e será enviado para vários remetentes

Como Avaliar a Qualidade dos Serviços?

Se o futuro nos aponta para a diferenciação através da adição dos serviços, precisamos identificar como está a qualidade do que entregamos aos nossos clientes, isto é, a tão famosa e discutida “qualidade percebida”.
1. As empresas oferecem seus produtos/serviços ao mercado, porém nem sempre os mesmos atendem as expectativas dos consumidores. Muitas vezes é justificado pelo próprio cliente, que cria uma “falsa” expectativa em função da propaganda boca-a-boca ou até mesmo em função de experiências anteriores. Por outro lado, ainda existem empresas que lançam um produto/serviço “achando” que será vantagem para os consumidores, todavia, suas necessidades são outras.
2. Também passamos por situações onde o padrão de qualidade do produto/serviço está aquém de nossas expectativas. É comum quando compramos algo que será entregue posteriormente. Nestes casos, o produto/serviço apresenta algum problema que não imaginávamos no momento da compra.
3. Outras vezes, passamos por situações onde o serviço prestado é de baixa qualidade, não porque este seja o padrão de entrega da empresa, mas para aquela situação em especial houve algum acidente. Quando entramos em contato com a empresa, muitas vezes somos pessimamente atendidos. É essa a imagem que fica junto ao cliente e que desgasta a relação com a empresa.
4. Outra grande falha está na comunicação entre empresa e consumidor. Divulga-se algo que não é exatamente o que é entregue, ou por falha no processo de divulgação, ou até mesmo por desonestidade. Com a entrada do Código de Defesa do Consumidor, este fato está mais difícil de acontecer, pois a empresa sabe que o desgaste da imagem é enorme.
5. Por fim, uma falha comum resume o próprio conceito-chave sobre qualidade: o produto/serviço entregue não é “percebido” pelo cliente como ele próprio imaginava. São aquelas situações onde imaginávamos cair numa piscina de água quente e, no momento do mergulho, descobrimos que a água está fria. Veja bem, existe uma diferença sutil: não pedimos água quente, porém imaginávamos que com aquele frio, a “empresa” aqueceria a piscina. Se o mergulho fosse em água quente, o valor seria “percebido” no momento mais importante: na utilização do serviço. Isto é diferenciação. Isto é agregar valor. Isto cria condições para a fidelidade dos clientes.
Para finalizar, é interessante justificar os motivos que levam as empresas a buscarem diferenciação. Foco no cliente? Também. Mas o maior deles continua sendo o mesmo que já existia nos séculos anteriores: LUCRO.
Porém, como faço para vender muito (alto giro) e com boas margens (acima da concorrência)?
O caminho está em agregar valor aos seus produtos através da qualidade dos serviços associados, fortalecendo os aspectos intangíveis desta relação e criando um vínculo com seus clientes que, mesmo com a concorrência acirrada, ele saberá o valor de continuar com você.

Atendimento – Competindo em Tempo e Flexibilidade

Estamos vivendo um novo mundo empresarial, onde os ciclos de vida dos produtos e negócios estão sendo reduzidos cada vez mais rapidamente. Nesta nova economia, a qual os especialistas denominaram de “economia do conhecimento”, as formas de atendimento de nossos clientes (telefone, e-mail, internet) precisam de destaque em dois aspectos de grande importância: tempo e flexibilidade.

Já não basta mais para as empresas competirem baseadas em custo e qualidade. O aumento da competitividade tem provocado uma busca por soluções inovadoras, a rapidez de resposta e a flexibilidade para atender as exigências cada vez mais específicas dos clientes são fundamentais para garantir a sobrevivência.

Para competir e vencer no aspecto “tempo”, a área de atendimento da empresa precisa ser composta por pessoas inteligentes e criativas, com habilidades e percepções como, por exemplo, a de identificar oportunidades, de ter idéias inovadoras, de entender o que o cliente quer, mesmo que muitas vezes sua mensagem não seja clara. Esta capacidade de gerar, compartilhar, conectar e integrar conhecimentos, possibilita uma vantagem competitiva real em “tempo” para a empresa.

Para vencer no aspecto “flexibilidade”, primeiramente é preciso compreender o real significado deste conceito. Uma coisa é mudar freneticamente por estar desnorteado, sem rumo, atirando para todos os lados. Isso, com certeza, não é flexibilidade. Mudar a estratégia muitas vezes é necessário, mas com um norte, uma direção, um sentido, avaliando os cenários, identificando as oportunidades e fortalecendo os pontos falhos. Contudo, mudar e neutralizar valores, cultura e a alma da empresa, é como caminhar para um cadafalso.

Dentro deste contexto, existem três grandes fatores que se tornaram críticos para garantir a competitividade: tecnologia da informação, comunicação (conexão) e conhecimento coletivo.

O primeiro fator, “tecnologia da informação”, vem modificando o tipo de trabalho nas formas de atendimento, integrando toda a empresa com a rede de Clientes, criando um banco de dados com informações valiosas, facilitando os futuros contatos e viabilizando o tão desejado “atendimento personalizado”, defendido pelos amantes do marketing 1 to 1.

O fator “comunicação” é o responsável pela conexão entre a empresa e os clientes. A Internet, um canal cada vez mais viável e acessível, facilita este processo, fazendo com que os negócios transcendam suas fronteiras físicas. Já não basta integrar a central de atendimento da empresa com as áreas financeira, back-office, recursos humanos, entre outras. Os clientes também precisam fazer parte desta rede. E, para conseguir acompanhar estes avanços, o investimento em comunicação se faz necessário. Porém, fundamental mesmo é o 3º fator: o “conhecimento coletivo”.

Trata-se de “conhecimento coletivo” uma inteligência com que abordamos e solucionamos problemas de sentido e de valor, que coloca nossos atos e nossa vida em um contexto mais rico, mais gerador de sentido, fazendo com que possamos avaliar as conseqüências de um “atalho” e qual o seu sentido em relação ao verdadeiro caminho. O “conhecimento coletivo” permite que as pessoas sejam criativas, mudem regras, alterem situações, ultrapassem as fronteiras, sejam capazes de contornar normas rígidas, utilizando-se da flexibilidade e do bom senso moral.

Desta forma, este último fator crítico é o que realmente agrega valor na percepção dos Clientes. As empresas conseguem o diferencial tempo e flexibilidade através do “conhecimento coletivo” da organização. O desafio é criar mecanismos participativos e uma política de RH que favoreçam o comprometimento das pessoas e reconheçam este tipo de inteligência.

Nesta caminhada, o treinamento e a educação levam ao aprendizado. Por sua vez, o comprometimento e o aprendizado das pessoas são subsídios para atingir o que chamamos de conhecimento coletivo (sabedoria), isto é, o conhecimento que é compartilhado e necessário para se conseguir os diferenciais tempo e flexibilidade.